Casei com 16 anos, ele tinha 18, engravidei, fui maltratada durante a gravidez, apos a gravidez começaram as agressões fisicas muitas surras, ele bebia muito, aguentei por 35 anos hoje ele bebe bem menos , mudou muito, nao me agride mais, é um homem bom, honesto, trabalhador, porém ainda sinto um pouco de mágoas, sinto que gosto dele como um amigo, quero o bem dele, mas me sinto vazia, penso em como seria se eu tivesse um amor, alguém carinhoso, que se importasse comigo, não tenho ninguém para falar sobre isso, tenho profissão mas me sinto insegura, percebo que o meu tempo está acabando e não vou fazer nada, passando a vida tentando ser feliz mas não vai dar tempo, pois não sei o que fazer e tb não tenho coragem de fazer nada.
Resposta enviada
Em breve, comprovaremos a sua resposta para publicá-la posteriormente
Algo falhou
Por favor, tente outra vez mais tarde.
A melhor resposta
17 MAI 2022
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Maria. O q vc procura é liberdade. Felicidade. Vc tem direito. Um psicólogo pode te ajudar.
Sou Monica psicóloga
Seu histórico dentro deste relacionamento aponta para agressões de várias formas, e isso é sério. Apesar de você relatar que ele mudou, e isso é um ponto positivo, essa situação de agressão ainda permanece um pouco viva dentro de você, o que faz com que você ainda tenha mágoas e consequentemente inseguranças sobre seu futuro com seu marido. Você toma a decisão correta quando se colocar em primeiro lugar no seu atual momento, quando está buscando algo melhor para você. Isso é importante, e indica que você está interessada a mudar, pelo menos a vislumbrar uma mudança. No entanto, essa mudança não acontecerá repentinamente, principalmente se você ainda mantém um relacionamento afetivo com seu marido. E também não é indicado você iniciar um relacionamento com alguém imediatamente após um término, se isso vier a acontecer. Para mudar sua situação é preciso ter certezas e planejamento para seu próximo passo, além de um diálogo franco com seu marido. Um psicólogo é indicado para você neste momento, pois ele poderá te oferecer uma escuta profissional para sua questão, bem como te ajudar a refletir pelo que tem passado e projetar contigo quais as melhores decisões a serem tomadas para o bom desenvolvimento de sua vida daqui para frente. Se possível, busque um profissional para te acompanhar neste momento, acredito que isso irá te favorecer neste atual estágio em que se encontra.
Boa noite, Maria!
Que bom que conseguiu se colacar e dar o primeiro passo em buscar ajuda. Sugiro que busque por terapia, pois ela irá te ajudar a entender porque permanceceu num relacionamento em que era agredida e desvalorizada por tanto tempo. Irá também resgatar o amor próprio e te fazer entender suas inseguranças, medos e traumas.
Lisandra Matos de Pinho
Psicóloga clínica
Olá, Maria
Pelo que pontuou, muito do que aconteceu você já pensou a respeito, mas ainda tem receio do seu passado influenciar seu futuro. Parece que a relação com seu marido modificou muito nos últimos anos, mas que ainda não é o suficiente para você.
A única pessoa que pode mudar essa situação é você, se conhecendo, tentando entender os motivos do seu receio em buscar algo que te satisfaça mais plenamente. A terapia seria um ótimo início nesta caminhada para melhor entender seus traumas, dores e impedimentos.
Fico à disposição.
Oi...
Você não veio aqui para ficar subordinada a ele, muito menos em sofrer agressões, veio aqui para se resolver, para trabalhar esta questão interna, de ficar submissa, com medo; veio aqui para viver o seu amor.
Esta é a existência que tem para realizar a si mesma... por que não buscar estas respostas?
Qual o novel de dependência que tem dele?
A quem serve ficar subordinada, vivendo com medo de agressões, magoada?
Precisa se restabelecer, precisa se curar dessa tortura que só termina quando tomar uma decisão interna de mudar.
Se não tomar um posicionamento interno, as coisas externas não se realizam, pois as coisas se repetem até aprender.
Por isso, a necessidade de fazer Psicoterapia, para ser auxiliada nessa tarefa de ser si mesma.
Abraços
Olá Maria! Que bom que você escreveu! Você está no caminho certo. Precisa refletir mais profundamente sobre formas de buscar algo. Esse algo muitas vezes pode estar na forma de sentir e interpretar as coisas, viver pequenas mudanças conscientes para desfrutar de realização essencialmente interna. Você precisa conversar muito sobre isso. Para tanto será importante ter a sabedoria de escolher pessoas confiáveis, sensatas, respeitosas, harmônicas, amadurecidas para reorganizar direções e significados. A vida é hoje!
Não tendo, nesse momento, clareza de pessoas com as qualidades acima, veja nossos perfis, escolha um de nós, psicólogos, e venha para essa reflexão assessorada por um cientista.
Abraços virtuais (A pandemia ainda não acabou, os falsos políticos são muitos, os falsos religiosos mais ainda - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento (preste atenção). Há também alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Pondere o uso de máscara. Aumente o afeto, mas evite aglomerações.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional
Olá
Sempre é tempo para ser feliz. A felicidade não mora no futuro, mas no presente. Só podemos ser felizes (ou fazer qualquer outra coisa) no presente. Pode existir uma versão sua no futuro torcendo para que você tome suas mudanças necessárias para que ela possa ser feliz no futuro.
Imagino o quanto seja difícil para ti essa situação, por isso acredito que um processo de terapia possa te ajudar a compreender esse sentimento e assim seguir a diante de uma forma diferente, com coragem para enfrentar as mudanças que podem surgir.
