Comecei a fazer terapia há mais ou menos 1 ano e meio, sempre com a mesma psicóloga. Eu gosto muito dela e acho que nos entendemos bem. Só que há algumas semanas atrás ela perguntou se eu queria tentar o divã. Em mais de um ano ela nunca tinha comentado nada parecido. Na semana seguinte eu não consegui. Mas depois disso, teve outro momento em que eu chorei pela primeira vez na terapia. Ela falou que tudo bem chorar, e se eu quisesse poderia deitar no divã. Não deitei. Não entendi muito bem na hora pq deitar no divã me ajudaria e acabei não respondendo.
Agora, toda sessão eu entro pensando "vou pedir pra deitar", pq acho que estou emperrada no mesmo lugar, mas nunca consigo falar. Não sei como superar isso e como pedir pra fazer a terapia no divã. Penso em esperar que ela sugira, mas ela n fala nada há algumas semanas, acho que está esperando que eu tome a iniciativa. Aaaa não sei oq fazer.
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2 NOV 2019
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É normal sim, algumas pessoas se sentem mais vulneráveis, porém outras conseguem se entregar mais e se sentirem mais confortáveis e conseguem se aprofundar mais no seu sofrimento e chorar. Em geral acho o divã muito positivo, mas depende de cada um. Se vc tá sentindo vontade, é importante que fale sobre isso. Ela já ofereceu e talvez esteja esperando que vc tome a iniciativa mesmo. Estou falando baseado no seu depoimento, mas é muito importante que vc tente conversar isso com ela pra entender melhor, quanto mais sincera vc for com a terapeuta, mais ela pode te conhecer e mais a vontade vc pode ficar.
4 NOV 2019
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Olá!
Obrigatório não é, mas sugiro que você fale a sua terapeuta sobre o medo que sente e como isso está presente, já que a cada sessão você vem pensando nele!
Certamente esse medo pode ser material de terapia, sendo assim, devendo ser tratado na mesma!!!
Espero ter ajudado. Estou a disposição!
2 NOV 2019
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Olá! O divã não é uma obrigação. É preciso entender suas razões, mas não é obrigatório utilizá-lo. Deitado no divã, do ponto de vista físico é possível maior grau de relaxamento físico, ao mesmo tempo em que não se fica trocando olhares com o psicólogo, tentando adivinhar ou entender os olhares deste, com esses confortos, fica-se mais livre para olhar para dentro de si mesmo, para direcionar melhor a energia para o contato com conteúdos da própria história, aprofunda-se mais a vivência consigo mesmo. Um abraço: Ary Donizete Machado