Uma coordenadora da escola do meu filho, que nunca o tinha visto antes, o chamou para uma conversa, leu uma ficha à seu respeito, disse que tem 15 anos de experiência em psicologia e concluiu que os defeitos dele se sobressaem às qualidades. Sendo que nenhuma coordenadora anterior a essa, disse tal coisa. Pelo contrário. Sempre o elogiaram por ser um garoto doce, gentil e participativo. Me assustei por ela ter rotulado uma criança de 12 anos, na primeira conversa que tiveram. Isso é uma conduta normal de psicólogo? Meu filho passou a "acreditar" que é cheio de defeitos. Partiu meu coração. Ele é simplesmente incrível!
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24 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 9 pessoas
Frances,
na adolescência, as transformações hormonais e psicológicas acontecem muito rapidamente e por isso é esperado que o jovem entre em atrito com os pais ou com a escola a todo momento, tenha oscilações de humor e se revolte contra as regras. Porém, não me parece correto essa avaliação. Seu filho, sendo menor, necessitaria de autorização do responsável para ser avaliado dessa forma. Procure a direção, orientação ou supervisão para saber porque, como e de que forma aconteceu isso. Dependendo da resposta sobre os comportamentos de seu filho, procure um psicólogo especialista de adolescentes.
1 MAI 2017
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
O processo de Psicoterapia Analítica tem como objetivo auxiliar pessoas com dificuldades ou em sofrimentos e que não conseguem resolver sozinhas.
Durante a Terapia o analisando é convidado a acessar seus afetos, pensamentos, comportamentos e fantasias que compõem o cenário de sofrimento. Saber lidar com os sintomas e permitir a fluidez de vida são consequências da empatia do analisando consigo mesmo.
Atenciosamente,
Aline MS.De Coster
26 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Frances, boa tarde!
Não é adequado que se faça um diagnóstico tão precoce, em uma única sessão/conversa principalmente, em relação a ninguém, seja adulto, criança, adolescente, idoso...
E é importante considerar que a criança e adolescente estão em uma fase de desenvolvimento constante e de muitas mudanças, por isso, 'diagnosticar' é muito delicado e incorre no risco de rotular, termo muito bem colocado por você, o sujeito. E por ser um profissional, depositamos nessa pessoa credibilidade como se o que ela diz fosse uma verdade absoluta. A qual não existe. O que existe são impressões; e se faz necessário investigar para saber se tais impressões se confirmam. Mas isso não é possível em apenas um encontro.
Converse com seu filho e explique que a impressão que esta profissional teve dele não significa que o faz ser como ela o viu. Se ele achar que dentre as coisas que ela disse algo lhe faz sentido, então vocês podem pensar sobre isso, mas o que não fez sentido, deixe para lá.
Espero ter podido ajudar.
Um abraço.
Monique Carvalho
25 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Olá Frances.
Eu lamento profundamente que um profissional que se diz experiente tenha essa tipo de conduta...desumana, antiética e devastadora....
É por esses comportamentos irresponsáveis e desumanos que ainda há uma resistencia enorme das pessoas procurarem os profissionais certos eticos e responsaveis...
Sinto muito pelo seu filho ter ouvido isso.
Conversa com ele que em qualquer profissão que exista, há bons profissionais, profissionais medianos e os maus profissionais e infelizmente ele deu de cara com um mau profissional e que isso não determina o que ele é.
Peço desculpas pela conduta dela...
Um grande beijo e espero que ele fique bem!
Erica Taylor
Psicologa
Niteroi
25 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Frances, apesar de a coordenadora ter 15 amos de experiência em psicologia - sabe-se lá como - os defeitos dela se sobressaem às qualidades.
Não, isto não é conduta. ela não ganhou nada com isso. e seu filho parece ter perdido o que há de bom nele. Procure alguém sério para que ele volte a encontrar o bom. e procure alguém superior à coordenadora, para que vc também elabore uma ficha sobre ela.
Boa sorte!
24 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 7 pessoas
Olá Frances!
Esta não é uma conduta normal e mesmo que o conteúdo seja verdadeiro, não poderia ser verbalizado desta forma de maneira que possíveis rótulos e traumas fossem prevenidos.
O ideal é que procure apoio psicológico para o seu filho para que ele consiga reconstruir sua verdade e autoestima e sentindo-se lesada procure uma maneira de relatar a postura da coordenadora, seja com alguma autoridade que ela possua ou através do conselho regional de psicologia.
24 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Olá Frances
Procure a coordenação da escola e fale disso com eles. Não sei em que contexto ela colocou mas como psicologa ela deveria foca nas qualidades dele .
Procure um psicólogo para que ele faça psicoterapia.
24 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Olá Frances, tenho cá minha dúvida sobre o profissional que rotula de forma negativauma criança ou adolescente só na primeira observação e conversa, e já que está observação causou tanto na criança quanto em você uma situação emocional desconfortável gerando no seu filho sofrimento e pensamento automáticos disfuncionais seria bom procurar um psicólogo para trabalhar sobre este sofrimento causado por esta profissional despreparada. Att. `a psicóloga Ussénade!
24 ABR 2017
· Esta resposta foi útil a 5 pessoas
Frances, embora não esteja claro em qual contexto a "avaliação" do seu filho foi feita, devo dizer que essa conduta não me parece razoável não. Procure o superior da escola e relate o acontecido. Peça ajuda da escola para resolver qualquer mal entendido com o profissional que fez essas afirmações e orientação para sanar os danos emocionais causados em seu filho. Se a escola se eximir de suas responsabilidades vá até a secretaria de educação de sua região e relate o ocorrido. Se for necessário, procure um psicólogo especializado em atendimento à adolescentes para acompanhar seu filho nesse momento. Embora tudo pareça confuso e mal explicado, o melhor a se fazer é entender porquê essa coordenadora agiu dessa forma. Seu questionamento é legítimo. Contudo, busque entendimento, não desavenças. Pois isso deixaria seu filho mais exposto e o prejudicaria ainda mais. Espero ter ajudado.