Minha mãe engravidou de mim muito jovem aos 17 anos e na época quando ela descobriu a gravidez, não quis procurar o meu pai que tinha 18 anos para anunciar a gravidez. Fui criada pelos meus avós maternos e só descobri quem era meu pai aos 14 anos , quando ele deu entrevista a um programa policial, pois o mesmo é policial militar. Então, hoje estou com 32 anos e estou num curso de formação policial e atualmente meu pai biológico é tenente coronel da PM a qual incorporei. Penso várias vezes em procura-lo no seu local de trabalho e me apresentar ou mandar uma mensagem na rede social dele, mas temo ser rejeitada e também o fato dele hoje ter uma família. Eu sou mãe de 2 filhos e queria muito que ele soubesse que existo e que ele tem 2 netos, penso na possibilidade de tirar um serviço junto com ele e não sei qual seria minha reação. Será que devo ir atrás dele?
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7 FEV 2025
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Olá Priscila, sugiro que siga o seu coração e sim, existe a possibilidade dele não se empolgar, porém pela sua história, ele nao a rejeitou, ele desconhece a sua existência. Sugiro que busque acompanhamento para fazer isso com acompanhamento, assim poderá com a ajuda de um profissional, avaliar os impactos, refletindo sobre as possibilidades e assim você ir mais preparada. Fico q disposição, abraços
Olá Priscila, o medo que você trouxe é um sintoma de questões internas, não é coincidência você ter escolhido a mesma profissão de seu pai biológico,a partir desse ponto ja posso sugestionar um identificação paterna,obviamente algo que desde dos 14 anos na sua instância psíquica gera conflitos e angústias,você tem demandas direcionadas ao seu pai biológico, que o ideal é que sejam trabalhadas. Oriento que faça um acompanhamento psicológico,sou psicanalista e posso ajuda lá nesse processo trabalho principalmente com questões vinculadas aos pais(complexo de Édipo).
Olá, entendo como essa situação deve estar mexendo com você. É completamente natural querer que seu pai saiba da sua existência e conhecer a reação dele. Afinal, essa é uma parte importante da sua história.
O medo da rejeição também é compreensível, porque você não sabe como ele pode reagir. No entanto, se esse desejo de procurá-lo tem sido persistente, talvez valha a pena dar um primeiro passo de maneira que você se sinta segura. Uma mensagem em rede social pode ser uma abordagem mais leve, sem a pressão de um encontro direto no trabalho.
Independente da resposta dele, lembre-se de que isso não define o seu valor. Você construiu sua própria história, tem seus filhos e agora está trilhando um caminho parecido com o dele na polícia. Se ele estiver aberto, pode ser o começo de uma nova conexão. Se não estiver, isso não muda quem você é e o que conquistou até aqui. Se precisar de apoio para lidar com isso, estou aqui para conversarmos mais sobre esse processo.
Essa não é uma pergunta que possa ser respondida facilmente. Tanto você quanto seu pai podem vivenciar emoções intensas diante dessa "descoberta". Sugiro fortemente que você procure o apoio de um psicólogo de confiança que a acompanhe nesse processo e que te ofereça apoio diante dessa decisão que, se ela for caminhar para esse "encontro", que ela seja feita de forma a garantir o respeito a vida de cada um, evitando constrangimentos desnecessários. Por exemplo, talvez conversar com ele no ambiente de trabalho possa gerar desconforto e constrangimento para vocês dois. Será que a melhor forma seria pelas redes sociais? Será que seria importante conversar com sua mãe a respeito e verificar sua opinião? Afinal, ela conheceu seu pai.
Enfim, para sua decisão me parece que muitas outras perguntas precisam ser respondidas e até mesmo feitas.
Oi Priscila
Entendo e compreendo o que deve estar sentindo...
Antes de tudo, saiba que foi você que quiz nascer dele e de tua mãe. Tua mãe e ele apenas tiveram um relacionamento e você escolheu estas duas pessoas para estar aqui. Portanto, algum objetivo você tinha para vir atraves deles. Voce foi forte e se desafiou e nada poderá obscurecer você.
Pode ser sim que ele nem saiba, que a tua mãe nunca comunicou a ele e você foi privada de conviver com o teu pai... tem todo o direito de comunicar a ele sim que você é filha dele...e não tema rejeição ou a reação dele, nem da tua mãe, quando ela souber.
Penso que pode precisar do auxílio da psicoterapia, pois muitos sentimentos e reações poderão surgir.
Para a sua tranquilidade, paz, harmonia pessoal e de alma, deve sim esclarecer, para o bom andamento da tua profissão, inclusive.
São coisas que estão escondidas e que precisam ser colocadas à consciência.
Se precisar de auxílio, estarei disponível
Abraços
Essa é uma situação delicada e cheia de emoções intensas. O desejo de ser reconhecida pelo seu pai é totalmente legítimo, assim como o medo da rejeição e da reação dele diante dessa revelação. Você carrega essa história desde muito nova, e agora, com a coincidência de estarem na mesma corporação, é natural que esses sentimentos fiquem ainda mais fortes.
Buscar essa conexão pode ser importante para você, mas é válido pensar no que você espera desse encontro. Você gostaria apenas que ele soubesse da sua existência ou espera construir algum tipo de relação? Ter clareza sobre isso pode te ajudar a decidir como e se quer se aproximar.
O medo de ser rejeitada é real e compreensível, especialmente considerando que ele tem uma família e talvez não esteja preparado para essa revelação. Mas, ao mesmo tempo, pode ser libertador para você saber que tomou a iniciativa, independentemente da resposta dele. Às vezes, o mais importante é o que esse passo representa para você, mais do que a reação dele.
Talvez começar com uma mensagem escrita, onde você possa expressar seus sentimentos com calma, seja uma forma menos invasiva e que te dê mais controle da situação. Você pode compartilhar sua história de forma respeitosa, deixando claro que não quer causar problemas, mas que sentiu que precisava ser honesta sobre sua existência.
Seja qual for a decisão, é importante que você se sinta segura e em paz com ela. E, se esse processo estiver pesado demais, conversar com alguém de confiança ou buscar apoio terapêutico pode te ajudar a elaborar esses sentimentos. Estou aqui para te apoiar, caso queira falar mais sobre isso. Você não está sozinha nessa.
Bom dia, Priscila! Grato por se colocar. Em termos gerais, a quase totalidade dos filhos e filhas vivem essa busca por conhecer seus pais biológicos, por conviver com eles. No seu caso, acontece de você ter o desejo de misturar papéis: filha e subordinada militar. Isso é de alto risco, é inadequado; as coisas se misturam gerando margem para interpretações indevidas. Você vive em ambiente militar, sabe que os militares vivenciam peculiaridades próprias da vida militar. Está preparada para lidar com a priorização da hierarquia, com possíveis reações dele que não se combinem com tuas expectativas?
Talvez seja prudente você refletir com a assessoria cientifica de um de nós, para que possa viver o melhor jeito de viver essa aproximação com seu pai biológico.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador de carreira.
Olá Priscila, espero que esteja esteja bem!
O trauma de um pai ausente na infância ainda aparece na vida não é mesmo?
Percebo pelo seu relato que ainda existe uma falta em relação a essa falta e que talvez no ambiente de trabalho não seja o melhor lugar para resolver sua questão.
Sinta-se a vontade para entrar em contato comigo, viu? O tratamento psicológico pode te ajudar positivamente!
O desejo de ser reconhecida por seu pai é legítimo, e buscar esse contato pode trazer respostas importantes para você. No entanto, é compreensível que o medo da rejeição te faça hesitar.
Antes de tomar qualquer decisão, reflita sobre suas expectativas: você busca um vínculo afetivo, apenas o reconhecimento ou entender melhor sua própria história? O que aconteceria emocionalmente para você caso ele não reagisse como espera?
Se decidir procurá-lo, uma abordagem discreta pode ser menos invasiva, como uma mensagem em rede social expressando seu desejo de conhecê-lo sem cobranças. Isso dará a ele a oportunidade de processar a informação e responder no próprio tempo.
Se preferir esperar um encontro profissional, esteja preparada para lidar com as emoções desse momento sem criar expectativas irreais. Seja qual for a escolha, o mais importante é que ela te traga mais paz do que angústia.
