Cuido da minha mãe, mas sinto que estou ficando doente. Que ajuda buscar?

Feita por >silvana aguirre · 14 dez 2016 Terapia familiar

Tenho 46 anos, solteira, uma filha de 20 anos, e cuido da minha mãe 64 anos, que trata de bipolarismo a 5 anos com medicamentos, além disso ela não anda por outros problemas. A 5 anos perdi meu pai, me tornei o homem da casa. Trabalho fora , e faço todo o resto em casa. Mas a parte mais difícil é lidar com minha mãe. Nada para ela esta bom , quer tudo na hora, todos os problemas por mais simples que sejam , ela joga para mim. Sinto que não estou aguentando emocionalmente. Só quero dormir não me alimento bem, não tenho vontade de sair de casa.

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A melhor resposta 14 DEZ 2016

Olá Silvana,

Corrigindo você, você continua sendo a mulher da casa, a pessoa responsável por cuidar da casa, da família, do trabalho que é ter alguém doente que necessita de cuidados.
Em relação a sua saúde e a da família, é preciso cuidado tanto com o adoentado, quanto com o (a) cuidador (a). Muitos hospitais, CAPS, consultórios que fazem o atendimento (no caso de sua mãe da bipolaridade) estão ampliando os olhares para o cuidado com o cuidador, normalmente ocorrem atendimentos simultâneos com quem está sendo atendido e grupos de apoio a essas pessoas responsáveis por cuidador, normalmente são familiares que ficam com essa demanda de cuidador, por uma série de fatores.
Em São Paulo para se ter uma ideia, o Hospital das Clínicas está promovendo um trabalho focado nesse tipo de prática e ainda o atendimento é via SUS, grupo de apoio aos adoentados e grupos de apoio aos que cuidam e sofrem junto com a carga emocional dispensada as atividades relacionadas ao trabalho, casa, família, cuidado com o familiar, etc.
Sugiro que busque uma ajuda nesse sentido, quando nos colocamos com pares, com aqueles que compartilham de questões semelhantes as nossas tendemos a compreender de uma maneira possivelmente diferente, com um olhar distanciado as vezes ouvindo a história do outro, podemos refletir melhor sobre algo que nos aflige. Esses grupos de apoio são importantes, assim como uma psicoterapia para sua mãe e você, individualmente, no caso dela, existem psicoterapias online, onde não é necessário locomoção (ideal no caso dela).

Espero ter ajudado, me coloco à disposição.

Bruna Serejo
Psicoterapeuta

Bruna Serejo Psicóloga Psicólogo em São Bernardo do Campo

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22 DEZ 2016

Inicialmente deverá admitir a necessidade de reconhecer seus limites e procurar uma ajuda psicoterápica pois considerando-se o descrito, o grupo denota estar doente afetivamente e não consegue se organizar em papeis e postura.

San Med Psicologia Psicólogo em São Paulo

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22 DEZ 2016

Silvane, ter uma familiar com uma doença como esta que vc cita é de fato muito desgastante se vc não buscar uma ajuda terapeutica, irá adoecer junto, busque uma psicoterapia para ter um espaço onde vc possa trabalhar as angustias que sem duvida surgem desta situação que vc vive hoje, assim te garanto que esta carga será bem mais leve!!!! Estou a disposição para qquer esclarecimento!!! Boa sorte

Andréa Moog Klein Psicólogo em Novo Hamburgo

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16 DEZ 2016

Bom dia Silvana,

Você tem que procurar ajuda psicológica e orientação. Sua mãe além da medicação precisa fazer acompanhamento psicoterapêutico, só a medicação não resolve.A medicação atuação somente na parte bioquímica, ela precisa trabalhar a parte emocional, que é a questão do transtorno de humor.

Florescer Psi Psicólogo em Rio de Janeiro

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Fazer terapia online

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15 DEZ 2016

Silvana, pelas informações que você passa, tudo indica que você precisa também cuidar de você, reorganizar seus pensamentos, seus valores e estar em um outro objetivo que vá além de cuidar da mãe. É possível ter ajuda nesse sentido, aliviando sentimentos e objetivando o que também for importante para você além da sua mãe. Eu indico a Terapia Comportamental e Cognitva.
Um abraço,

Márcia Costa

Márcia Costa Psicólogo em São Paulo

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