Namoro uma pessoa há 7 anos, há 6 moramos juntos e desde o começo a relação foi conturbada com muitas mentiras, manipulações e tentativas de término sem sucesso porque ele sempre ameaça se matar.
Já fizemos terapia de casal, ele passa com psicóloga, psiquiatra, toma medicação reguladora de humor mas sempre que brigamos muito feio e eu digo que não quero mais, ele começa a quebrar a casa e diz que vai se matar.
Pra todos à nossa volta, eu sou tratada como cuidadora dele, a pessoa que precisa ficar atenta às suas crises e fazer o que for preciso pra que ele não entre nelas, inclusive evitar falar sobre terminar o namoro.
Há 1 ano descobrimos que ele tem TDAH e já sabemos há tempos que ele também sofre de ansiedade e depressão.
Apesar disso, já teve vezes onde ele disse que ia se matar e que eu seria a responsável, outras que ele ameaçou se enforcar, preparou tudo e, quando pulou, fingiu que estava sendo enforcado mas eu vi que ele estava se segurando, entre outras vezes que ele fingiu.
Entendo os impulsos do TDAH e que ele combinado à ansiedade e depressão podem alimentar mais a motivação que ele tem em se matar e não banalizo isso, mas nunca sei até onde é real ou manipulação e por isso vou ficando há anos presa em um relacionamento por medo e culpa.
O que eu posso fazer pra resolver isso?
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7 JUN 2022
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Olá, Maria! Parabéns pela sua iniciativa de procurar ajuda. Sinto que não seja fácil seguir com a sua decisão de terminar esse relacionamento, mas podemos pensar em algumas estratégias que te ajudarão a escolher e seguir no que é melhor para você. Por exemplo, seu namorado não tem outras pessoas que possam “ajudar” a cuidar dele? Uma rede de apoio? Familiares? Você também poderia sugerir um momento de conversa com a psicóloga dele para trabalhar com ele essa dependência em relação a você, não pense que ceder todas as vezes que quer terminar seja o melhor para ele e pincipalmente para você. Já parou para pensar que pode ajuda-lo de outras formas que não seja continuando essa relação? entendendo também até onde e como ajudar, importante deixar claro seus limites. Falando em você acredito que também seja saudável você se priorizar e pensar sobre que tipo de relacionamento quer ter, afinal já se passaram alguns anos, e os próximos? Se imagina em mais 6 anos de vida dentro dessa relação? Entendo que não seja fácil, mas pode contar comigo, estou à disposição. Abraço acolhedor
Olá, Maria. Pelo que você relata, seu namorado já tem esse comportamento há muito tempo, sem efetividade na ação e até mesmo com fingimentos. Você não é responsável por isso. É muito mais fácil ele dizer que a culpa é sua, ao invés de entender os próprios problemas, então acaba depositando em você a responsabilidade de ser o equilíbrio da relação, assim como as outras pessoas que lhe tratam como se fosse a cuidadora dele. 6 anos é tempo suficiente para alguém consumar algo de fato ou seguir manipulando.
Entendo que seja difícil sair dessa situação, mas existem momentos onde não temos e jamais teremos o controle, algumas coisas não dependem somente de nós mesmos e fogem da nossa alçada. Você tem medo de ele perder o controle e fazer algo, mas, no fim, acaba controlada pelas manipulações dele e deixa de viver parte da sua vida. É preciso cuidar de você e compreender que já fez muito por ele.
Oi Maria...
Em que matagal você se meteu...
Qual a tua necessidade de estar neste relacionamento...
Porque se deixou envolver com este tipo de problema?
Ele é assim mesmo: chantagista, faz uso de ti, ameaça, se coloca na atitude de ser cuidado...
Nada podes fazer por ele... ele precisa fazer Psicoterapia, a que está fazendo não está resolvendo.
Então, o problema está contigo: qual a necessidade que você tem de sofrer?
Qual a motivação que você tem de fazer estas escolhas pra sua vida?
É isso que você quer? É isso que você almeja nesta vida?
Até quando vai suportar isso?
Precisa curar a si mesma, precisa resolver teu problema de carência, de dependência.
Isso curado, vais saber o que fazer.
Faça Psicoterapia. Escolha um bom profissional, precisa autenticar-se e resolver as distorções que você tem e não está percebendo.
Abraços
Olá Maria! Obrigado por escrever. Você descreveu o caso clássico, altamente comum, na atualidade, de as pessoas primeiro namorarem, para depois se conhecerem. A inversão do tempo das coisas. Ele deve ter família. Se são namorados, se a situação está decidida por você, com consistência e firmeza, é preciso estruturar, com os familiares dele, o seu processo de separação. É preciso cuidado e sensibilidade, mas também é preciso que você seja respeitada. Firmeza com afeto e estratégia é a saída para a situação.
Poderá ser útil, a ajuda científica de um psicólogo para essa etapa.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão ativas. A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos "líderes religiosos" gostam é de dinheiro, são atores, falsos, opositores do conhecimento - preste atenção.
Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças. Use máscara, mantenha distanciamento, elimine criadouros de mosquitos.
