Então, comecei com a masturbação bem tarde aos 16 e nunca consumi muito porno só pontualmente, às coisas só mudaram a partir dos 18, que comecei a consumir mais, aos 20 já não consumo mais, porém quando vou me relacionar, sempre lembro das cenas e não consigo sentir nada se não pensar nisso. O que posso fazer?
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15 NOV 2024
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Olá! Veja bem, pornografia não é necessariamente um problema, o problema está mais alinhado com a quantidade de consumo e o quanto ela afeta a sua vida sexual ou seus relacionamentos. A pornografia traz um efeito de droga mesmo, em algumas situações torna-se vicio de uma satisfação rápida e momentânea de prazer o que vejo pela descrição que não é o que acontece com você. Pensar em algo que te excite para dar início a uma relação sexual ou no decorrer dela não significa que você tenha um problema ou que isso seja errado necessariamente, mas se isso é algo que te incomoda, que atrapalha suas relações, que desconforta você, é preciso em terapia analisar mais afundo de onde surge essa necessidade para a partir dai criarmos mecanismos em prol de diminuir ou sanar o que não te faz bem.
Oi! Primeiro, obrigado por confiar e compartilhar isso comigo. Essa situação é mais comum do que parece, e é um ótimo sinal que você já esteja percebendo esse padrão e buscando entender melhor o que está por trás.
Eu sou Débora Amaral, psicóloga comportamental, e acredito muito no poder do autoconhecimento para transformar situações como essa. Uma dica inicial que pode te ajudar é tentar se reconectar ao momento presente durante os relacionamentos. Isso pode ser feito focando em estímulos reais: a respiração, os toques, o olhar da pessoa. É um exercício simples, mas poderoso, para treinar sua mente a sair desses pensamentos automáticos.
Se quiser, podemos explorar isso juntos de forma mais profunda e criar caminhos que façam sentido pra você. Estou aqui pra te ajudar!
A pornografia costuma trazer vários problemas, podendo deixar a pessoa dependente e condicionada a precisar dos mesmos estímulos para ter prazer. Vc vai precisar se dessensibilizar, aprender a ficar presente durante o sexo, conectada com a pessoa, com o seu corpo e com os estímulos sensoriais. Vc está transando com a sua mente, dependendo de estímulos visuais, esquecendo que tem um corpo todo ao seu dispor. Se tiver dificuldade de se conectar consigo mesma e com o seu corpo, recomendo fazer psicoterapia e tb práticas que possam te ajudar com isso, como meditação, yoga, passar mais tempo em contato com a natureza, por exemplo. Fico a disposição para te atender. Um abraço
Olá, bem vinda! Bom o fato de começar aos 16, o bom é que começou, cada um no seu tempo, a pornografia ela só é prejudicial quando ela se torna vício para prazer momentâneo podendo gerar grandes consequências, o que não é a questao aqui colocada, a questão é se você deve ou não utilizar de fantasias sexuais que vem através das lembranças dos filmes eróticos, gostaria de lhe dizer que va até onde sua fantasia seja saudável em colocar em prática a realização de seus desejos e assim também a satisfação do seu parceiro mas se passar de um ponto onde você enxergar que não está certo e que isso está lhe fazendo mal pelo uso abusivo procure um profissional.
Bom dia, Mari! Obrigado por escrever. Com base no conteúdo descrito, você consumiu pornografia de forma mais intensa, por aproximadamente dois anos. Precisaremos avaliar, de forma mais detalhada quais sentidos, quais representações, isso adquiriu para você. Também será importante compreender como você situa e lida com a questão da masturbação.
Certamente viver relação sexual real, pensando em pornografia (edição artística com intenções econômicas), implica em ansiedade que empobrece a relação direta que precisa contar com corpo, sentimentos e emoções vivas, da própria situação.
A análise de tua história, personalidade, rotina de vida, direções mentais, ajudará muito a solucionar a questão.
O tempo citado sugere que será provável, salvo outros dados, resgatar a centralidade nas energias corporais trocadas com a pessoa com a qual se vive a relação sexual.
Estou a disposição para aprofundamentos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
