Como lidar com o cônjuge que tem compulsão sexual?

Feita por >RUTE · 25 jun 2017 Terapia sexual

Tenho um relacionamento de 4 anos, há dois moramos juntos e meu marido no início do relacionamento além da libido muito alta, gostava de conversar sexualmente com outras mulheres por whatsapp. Descobri duas vezes o que ocasionou algumas brigas. Após irmos morarmos juntos nossa relação aprofundou e ele se abriu pra mim afirmando que tinha problemas com sexo, era viciado em sexo. neste período fomos amadurecendo sexualmente, eu tb tenho uma libido muito alta e sou aberta a quase todos os tipos de fantasia. Desta forma já transamos com outras mulheres, outros homens, e casal. Nunca tive problema, sinto prazer e somos bem resolvidos. O problema entra quando meu marido por ser viciado em sexo, tem sempre o mesmo ciclo: tem um gatilho, ele precisa de muita conversa pornográfica com outras pessoas (às vezes finge ser eu e conversa com outros homens), troca nudes (eu tb faço parte destas conversas), porém ele precisa muito disso e eu nem sempre (durante estes surtos) estou no mesmo clima, pra falar o dia inteiro com estranhos sobre sexo, mandar fotos e etc. Esta é aparte que incomoda, a falta de limites quando ele esta nesta fase. Após sairmos com alguem e transarmos, um ou dois encontros, ele perde o interesse por estas conversas, nao saimos com terceiros mais, e voltamos á nossa vida a dois. Até ter um novo gatilho e começar o ciclo novamente. Isso acontece umas 4x ao ano. No principio ele ficava muito angustiado durante estes "surtos" mas a medida que foi se abrindo para mim, fui conversando e ele nao fica mais angustiado e eu procuro informações da melhor forma possível. Minha angustia se resume em perguntas futuras: e se um dia ele estiver em "surto" e eu nao quiser sair com outra pessoa? e quando eu estiver grávida, vou querer interromper sexo com outras pessoas, como ele vai lidar com isso? visto que é uma coisa que ele não controla quando está em "surto". Se demoramos muito a sair com outra pessoa ele fica irritadiço, mau humorado, briga por qualquer coisa. Após sairmos entra em calmaria e euforia. Já sugeri a ele irmos em grupos de apoio (DASA) ou fazer terapia, porem ele por estar no meio academico, critica e nao aceita qualquer forma de tratamento, julgando desnecessário ou perda de tempo. Acredito que não seria o caso de parar, mas de ele se controlar mais e descobrir mais sobre si, o que ajudaria ainda mais na nossa relaçao. Qual tipo de ajuda devo buscar e qual linha de terapia?Como lidar com a situação?

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A melhor resposta 26 JUN 2017

Boa noite, espondendo a sua pergunta, a abordagem psicológica é o de menos valor porque todas dão conta se o seu marido estiver disposto a se autoajudar. É preciso que ele queira, porque esta situação pode está incomodando a você e não a ele, entende. Por isso, se faz necessário uma boa conversa franca sobre os seus sentimentos com relação a esta situação para a manutenção da relação conjugal e o convite ao tratamento psicológico, sem pressão.
Espero ter ajudado, att. á Psicóloga Ussénade.

Ussénade Maria de Oliveira Psicólogo em Recife

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26 OUT 2017

Rute,
Veja há algumas situações, para que seu marido busque ajudar Psicoterapeutico, ele precisa querer, se ele acha que não precisa de ajuda, não irá adiantar, vc falar ou insistir, ok?
Quanto a você, percebi o quanto que está angustiada, como medo do futuro, busque ajuda em qualquer linha da Psicologia, o auto conhecimento, lhe trara segurança para agir acertivamente.
Espero tenha conseguido ajudar
Abraço
Vera Pelizzari

Vera Pelizzari Psicóloga Clínica Psicólogo em São Paulo

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26 JUN 2017

Boa noite Rute.

A terapia pode ajuda-lo a entender melhor não só esses episódios como a se conhecer de maneira mais aprofundada, mas é fundamental que ele esteja disposto a se tratar. Ele não querer buscar um tratamento pode significar uma resistência em trabalhar essas questões, como também pode significar também que ele não se sente incomodado com esses "surtos". É necessário uma conversa entre vocês para exporem seus sentimentos e pontos de vista de maneira clara. O trabalho terapêutico não tem um caráter moralizante, buscando compreender o comportamento, seus motivos e suas consequências.

Em qualquer abordagem existem profissionais capacitados para auxiliar seu marido.

Estou a disposição,

Atenciosamente

Bernardo Dolabella Psicólogo em Belo Horizonte

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