Eu tenho depressão, transtorno de ansiedade generalizada e fobia social diagnosticadas por um profissional da saúde mental. Já fiz 8 meses de psicoterapia na linha psicanalítica, havia me adaptado bem, mas interrompi o tratamento. Depois de um ano, voltei ao tratamento com um novo profissional, também da linha psicanalítica, mas não me adaptei desta vez. Não sei se ao profissional ou a vertente deste.
Sendo acometida pela depressão e todos os seus sintomas ( tristeza, angustia profunda, perda do controle da vida, bloqueio para tomar decisões e fazer coisas novas, medo de mudanças, isolamento, ansiedade e sintomas físicos), qual abordagem seria mais adequada para o meu tratamento?
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23 NOV 2017
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Lyke!!
Não se incomode com a orientação teórica da sua terapia. Expõe que já tem um diagnóstico sobre a psicopatologia, e que já fez um tratamento de oito meses, o fundamental é você se identificar e surgir empatia, com o psicólogo que te atende. A teoria é o que menos importa, todas conduzidas de forma responsável, desenvolve o processo terapêutico. Diante de apoio e acolhimento facilita bastante.
Atenciosamente,
Celeste.
11 AGO 2019
· Esta resposta foi útil a 0 pessoas
Como vai Lyke? Como você já passou por um trabalho terapêutico e uma abordagem especifica procure avaliar o progresso que você teve durante o período da terapia e veja ele foi proveitoso, se a maneira que a terapia era conduzida fazia sentindo para você e como isso ajudou a atender suas demandas.
Se a maneira como a terapia era conduzida fazia sentindo para você procure um profissional na mesma linha que consiga gera maior empatia durante o atendimento e isso é algo bem subjetivo de cada um ( mais ainda do que a abordagem terapêutica). Se você no entanto gostaria de trabalhar com uma metodologia diferente pesquise como funcionam outras linhas da psicologia como Analise do Comportamento, Cognitiva Comportamental ou mesmo outras linhas dentro da própria psicanálise, faça sua própria pesquisa e tire duvidas com profissionais da área de como a terapia trabalharia seu caso e veja qual faz mais sentindo para você, encontrado o método a busca é pelo perfil de profissional que faça você se sentir mais a vontade.
Qualquer coisa estou a disposição.
21 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 3 pessoas
Olá, essa é uma excelente pergunta. Muitos profissionais advogam pela sua abordagem (o que é compreensível, afinal querem pacientes para atender e defendem seu lado), mas eu acredito que todas funcionam. O principal é a identificação com o profissional que está lhe atendendo, a ética e o compromisso. Se você se sente confortável com esse profissional a abordagem fica em segundo plano, se for um profissional competente, não importa a orientação teórica dele, seu processo de psicoterapia será proveitoso. Boa sorte.
16 NOV 2017
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Olá ! Creio que seria interessante uma abordagem em TCC ou EMDR ou uma nova tentativa na psicanálise as vezes pode ter mais emotiva com outro profissional !
16 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Lyke!
A abordagem mais indicada depende mais exclusivamente de você do que propriamente das diferentes linhas dentro da psicoterapia. Percebe-se que, mesmo sendo profissionais da mesma abordagem, houve diferença na sua adaptação. Há recomendações de diferentes demandas para determinadas abordagens. Por exemplo, é bem confortante lhe aponta uma abordagem comportamental e suas variáveis. Mas, o que pode prevalecer mesmo é a sua adaptação, pois este detalhe favorece bastante no progresso de sua história de evolução.
Saudações!
15 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Lyke, bom dia.
Eu também trabalho com a abordagem psicanalítica e então falo à partir dessa orientação. Oito meses de atendimento é um tempo relativamente curto e aqui você não diz o motivo da ruptura. E quando você retorna e procura por outro profissional fiquei com a impressão de que não gostou do jeito dessa pessoa e não da abordagem. Quando estiver diante de um profissional se preocupe mais em "ir com a cara dele (a)" do que com a abordagem. Fique em um espaço onde se sinta confortável para dizer o que quiser, inclusive quando sentir vontade de interromper o atendimento. Fale sobre essa vontade quando ela aparecer e tenha a oportunidade de trabalhar essa questão e poder progredir.
Fico à disposição,
Suiani Oliveira Fustinoni
15 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Oi,sou da linha psicanalítica também, por isso vou falar com este embasamento teórico ok?Precisaria saber porque desistisse do primeiro tratamento? se houve uma sessão para avaliar o progresso até então,com devolução do que tu já tinhas conseguido e o que estava faltando para trabalhar?Parece-me que não houve sucesso no segundo tratamento por que algumas questões ficaram encobertas.Pensa nisto antes de procurar um profissional de outra linha.Espero ter te ajudado,qualquer esclarecimento estou a tua disposição.
15 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Bom, o ideal é que você procure um profissional que tenha domínio de varias abordagens e é ele quem vai escolher qual deve usar no seu caso. Há muitas formas de ajudar uma pessoa, o profissionalismo de quem for te atender é que pode fazer toda a diferença. Não existe receita pronta, cada pessoa tem um mapa cerebral, experiências que a marcaram, e é isso que dita a maneira como responde ao mundo e aos estímulos à sua volta. Procure alguém em quem sinta confiança e se abra para o trabalho a ser feito, isso é mais importante do que ficar procurando aqui e ali uma determinada especialidade em moda. A relação paciente terapeuta é o mais importante, se ela for boa, respeitosa e permitir confiança e abertura de ambas as partes, a técnica usada será só uma ferramenta a mais nessa parceria.
Boa sorte!
15 NOV 2017
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Boa noite.
Essa questão é muito subjetiva.
Eu aconselho vc a trocar de psicólogo até encontrar um que realmente goste e sinta empatia, pois quando se forma um vínculo com o profissional, o processo flui naturalmente, independe da abordagem a qual ele se oriente.
Boa sorte. Um abraço.
15 NOV 2017
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Boa noite.Seria interessante você pesquisar sobre cada linha de trabalho. Na Análise do Comportamento por exemplo é possível tratar todas estas dificuldades que você apresenta com uma visão de desenvolvimento e aprendizagem, ou seja muito provavelmente seus valores e suas ações estão desafinados, e muito do que você não faz, talvez seja porque não sabe como fazer. À partir desta abordagem, a terapia vira uma possibilidade de revisar o que foi ensinado à você e treinar novos comportamentos que vão mudar a maneira como você se sente e a maneira como o ambiente reage à você.
Um abraço,
14 NOV 2017
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Olá, Lyke.
As vezes, não rolou uma empatia com o profissional, não fique preso a linha de abordagem, procure um outro profissional de qualquer linha e veja se você se sente bem.
Qualquer dúvida estou a disposição.
14 NOV 2017
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá Lyke,
Assim como tu colocou, já foi a dois paicanalistas: um se adaptou e o outro não. Não creio que tenha sido tanto a especialidade, mas sim a transferencia que teve com tal profissional. Com alguns há uma maior empatia, um maior acolhimento e isto vai contar, mesmo que de forma inconsciente, para a escolha do seu psicólogo.