Como enfrentar minha mãe?

Feita por >Juliana · 29 abr 2016 Terapia familiar

Tenho 18 anos, entrei na faculdade agora, estou à procura de um emprego, quero começar a minha vida, ter minhas coisas, porém minha mãe é muito controladora e não suporta me ver querendo construir minha vida sozinha, ela acha que eu devo passar o resto da minha vida dentro de casa com ela, porque não quer ficar sozinha... tenho um namorado e ela não me deixa sair com ele, tampouco ir na casa dele... até que eu comecei a enfrenta-lá e fui honesta, disse tudo que eu quero fazer e que já fiz, eu acho que a vida é minha e eu não devo nada a ninguém!

Ela me xinga muito por conta disso, diz que não presto, entre outras coisas... e está colocando a família contra mim, dizendo que a deixo doente. Estou muito triste com tudo isso, não sei o que fazer.

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A melhor resposta 30 ABR 2016

Boa noite Juliana
Entendo a sua angústia, pois, não é nada fácil lidar com pais autoritários, o que acontece é que não é nada fácil para alguns pais ter que aceitar que os filhos cresceram e estão tornando-se autônomo, independentes e já não necessitam mais de sua ajuda, de seus cuidados e estão assumindo uma identidade independente da sua, cortando o cordão umbilical. Sua mãe está com medo da solidão, medo de perder você para o mundo. seu crescimento para ela implica em perda de espaço em sua vida, implica em deixa-la ir, percebe que ela não a quer namorando, tudo isso a afasta dela. Você é a menina dela, ela não está pronta para lidar com esta perda da sua infância porque ela sabe que juntamente com a juventude vem o lançar-se a horizontes diferentes do seu e perda da relação de poder sobre você. sua mãe está perdendo a função do cuidar de você e sem esta função, ela não sabe o que fazer de sua vida, fica o vazio existencial. Percebe que é um sofrimento para as duas? Entendo que você está sofrendo e tem que seguir com a sua vida, porém não culpabilize ou hostilize sua mãe porque um dia você também será mãe. Não existe um manual ensinando a ser mãe.
Como você traz em sua história muita angústia e sofrimento, oriento-a a procurar ajuda psicoterapêutica para trabalhar sobre estes conflitos familiar.
Atenciosamente à Psicóloga Ussénade.

Ussénade Maria de Oliveira Psicólogo em Recife

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4 MAI 2016

Juliana, 18 anos é uma idade de transição entre a adolescência e o inicio da idade adulta e está impactando na sua vida e na da sua mãe. Como a sua mãe tem expectativa que você passe o resto da vida com ela, está muito difícil aceitar os seus 18 anos e o que vem com eles. Ela não quer ficar sozinha e provavelmente por isso não deixa você sair com o namorado nem ir à casa dele. Quando você a enfrenta, ela traz a família para perto para não enfrentar a solidão, que está dentro dela em mais ninguém. Quando ela diz que você não presta está se referindo a não se adequar, não ceder, não concordar com ela. A vida é sua mas você deve satisfação à sua mãe sim, afinal mora com ela, na casa dela. Vale a pena trabalhar essa relação pois a deixa triste.

Regina Figueiredo Psicologia & Coaching Psicólogo em São Paulo

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3 MAI 2016

ola juliana!!!!! saudaçoes!!!!!! te recomendo ir em busca de um emprego,ok? isto iria te dar mais autonomia,ok? tb te recomendo com urgencia consultar-se com um psicologo e iniciar sua psicoterapia. sou sandra elena carosio-psicologa-sexologa-hipnologa

Sandra Elena Carosio Psicólogo em São José do Rio Preto

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2 MAI 2016

Boa tarde Juliana, você não menciona a idade de sua mãe, então busque perceber que há razões pelas quais sua mãe é controladora e arrogante, você nunca vai ser capaz de mudá-la. Dessa forma procure compreender o porque que age com tanto controle, o temperamento de sua mãe é assim há muito tempo e você pode não conseguir jamais mudar isso dela. Logo, tente descobrir se a mãe dela foi assim também e depois ela acabou adquirindo tal traço de personalidade. É comum isso acontecer em diversas famílias. Através de um dialogo estabeleça limites, decida quais aspectos de sua vida que você não vai compartilhar com sua mãe e quando você perceber que ela esta ultrapassando os limites estabelecidos, diga que aquele assunto você não quer ela esteja opinando. Aprenda esta frase e repetia-a muitas vezes: “Eu te amo, mas eu não quero discutir isso com você” Em seguida, mude de assunto. Agradeça a sua mãe por suas sugestões sobre como viver a sua vida, em seguida, passe para mais conversa estimulante, as vezes é mais fácil escrever uma carta detalhando como você gostaria que fosse seu relacionamento com ela. Não dependa da opinião dela. Esforce-se para buscar a aprovação de si mesmo em vez de sua mãe. Um abraço

Branca Marques Thome Psicólogo em Manaus

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2 MAI 2016

Boa noite Juliana.
Comprendo sua angustia. Porém é importante ter a orientação de um profissional. Vejo q realmente vc precisa fazer algumas despedidas...porém elas serão mai saudaveis se forem feitas com respeito.
Néia Armando

Psicóloga Valdineia S. Armando Psicólogo em Barueri

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1 MAI 2016

Compreendo a tua tristeza, pois muitas vezes os pais não percebem que criam os filhos para o mundo e não para eles próprios. Assim como tu relatas que ela quer uma companhia, ok, companhia e parceria de filha é uma coisa, mas se ela está carente, ela deveria procurar um parceiro para ela, pois tu, como bem relataste, tem a tua vida. Acho que tu fizeste um passo importante ao dar-se conta disso, se incomodar e "enfrentar", colocar tudo isso para tua mãe, pois, sim, o caminho é teu, não dela, tu terás tuas escolhas e decisões que não precisam ser necessariamente as mesmas que as dela. Mas, entendo também, que provavelmente, está muito difícil para ti lidar com isso sozinha, por isso sugiro que procures a ajuda de um psicólogo/psicanalista para que ele possa te ajudar, a se pensar, se esclarecer e poder seguir tua vida.

Anônimo-276355 Psicólogo em Passo Fundo

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30 ABR 2016

Boa noite! O comportamento da sua mãe está passando do limite que é suportável. Ela quer fazer vc refém, da vida dela. Compromisso se tem com os pais é claro. Mas ela deve ter uma dificuldade de relacionamento com as pessoas, por isso acha que vc é quem vai suporta lá. Mas a única ssud é psicoterapia.

Clínica de Bem Estar Psicólogo em Guarulhos

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30 ABR 2016

Olá Juliana,
Essa fase que você está enfrentando é realmente complexa. Mas algo muito importante não pode ser deixado para trás, sua capacidade de autonomia financeira. Se ainda depende economicamente da sua mãe, deve pensar muito antes de tomar qualquer decisão. Você deve procurar ajuda profissional, para que possa compreender-se melhor e compreender também a sua mãe. Todos esses conflitos são naturalmente presentes nas relações entre pais e filhos nessa faixa etária, e principalmente quando estão passando para uma etapa de maior liberdade e conhecimento. Tenha calma. A ajuda de um profissional será importante.
Nairete Correia
Psicóloga- Neuropsicóloga
Terapeuta Familiar - Psicopedagoga e Sexóloga(educadora sexual)
RHPSI - Serviços em Psicologia - Aracaju

Psicóloga Nairete Correia Psicólogo em Aracaju

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30 ABR 2016

Olá! Tudo bem?
Segundo seu relato acredito que iniciar um atendimento psicológico irá te ajudar na tomada de decisão e irá ampliar seu conhecimento referente a si mesma e os motivos que a levam a submeter se a este tipo de relação mãe-filha entre outras.
Fico a disposição!

Jessica Moreira Carvalho Psicólogo em Londrina

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29 ABR 2016

Juliana, boa noite! Parabéns por esta iniciativa de procurar ajuda! Entender como se sente é um ponto importante para trabalhar suas questões e conhecer-se. Assim, é importante que você procure um Psicólogo para iniciar um processo terapêutico em sua cidade com o objetivo de realizar um processo de autoconhecimento e com isso, ter a percepção das fronteiras de contato que te façam depender e as fronteiras que de façam se desprenderem, através do conhecimento dos limites, percepções de valores, expectativas... Para abandonar a dependência é necessário identificar em que áreas da sua vida ela se faz presente e de que forma comprometendo e causando conflitos em suas relações. Serão várias situações no dia a dia que precisarão ser elaboradas de acordo com a sua forma de lidar, ver, sentir e ser. Estou à sua disposição, caso precise de acompanhamento psicológico ou para maiores esclarecimentos. Abraços, Danielle Almeida

Danielle de Almeida Psicólogo em Rio de Janeiro

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