Bom dia! Tive um relacionamento curto com o pai do meu filho estive com ele até o 6 meses de gravidez, após o termino houve muitas ameaças para mim e para meu filho, devido a essas circunstancias decidi manter contato distante até o nascimento do bebê para nossa segurança. No dia do nascimento eu entrei em contato para avisar que meu filho havia nascido, para minha surpresa se passaram 15 dias sem o pai procurar seu filho e nessa situação de abandono decidi registrar meu filho sozinha. Após se passar 1 ano ele entrou em contato para me ameaçar "Dizendo que procuraria a justiça e tomaria a criança de mim, que ensinaria ao meu filho coisas erradas para me punir".
Vivo com meus pais e irmãos, hoje meu filho tem 5 anos e desde o dia que ele nasceu meu pai cuida dele como filho, e meu filho o t como pai.
Ele é uma criança meiga, carinhosa e muito obediente.
Como devo falar sobre o pai biológico dele?
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6 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 6 pessoas
Bom dia Paula,
Em qualquer situação é muito importante a criança saber que tem um pai biológico e saber quem é esse pai. No entanto, você relata que seu filho tem apenas 5 anos de idade, e com certeza essa idade não é a mais adequada para você abordar esse tema com ele. O fato de seu pai tratar o neto como filho, também deve ser melhor trabalhada. É importante seu filho entender também que seu pai é o avô dele, apesar de possuir funções paternas, como você descreveu. Quando chegar o momento oportuno, de acordo com a idade de seu filho, você explicar para ele quem é o pai dele. Quando esse momento chegar, é interessante relatar isso de forma amável e madura, enfatizando sempre os pontos positivos do encontro de você e do pai de seu filho, nunca fazendo acusações, xingamentos e falando mal dele para seu filho, dessa forma você dará uma segurança incrível para o desenvolvimento futuro de seu filho, o que te trará muitos benefícios a médio e longo prazo. Tente solucionar o quanto antes a questão de seu filho junto ao cartório registrando o pai, e se houver possibilidade busque um diálogo sempre amigável com o pai de seu filho, respeitando o seu limite e a segurança de seu filho e sua . O contato com o psicólogo vai te dar um bom suporte nesse processo como um todo. Estou a sua disposição. Desejo que fique bem!
3 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 4 pessoas
Olá Paula, imagino seu sofrimento com tudo isso. Vamos lá, existem algumas coisas importantes, caso o pai de seu filho continue te amaçando, faça um boletim de ocorrência. Pelo seu relato, apesar das ameaças, ele nunca teve interesse real em conviver com o filho. Quem bom que você conta com uma boa rede de apoio familiar. Acho importante você contar para ele sobre sua origem e usando uma linguagem adequada, conte como você e o pai se conheceram e o tempo que ficaram juntos, reforce como ele foi desejado e é amado por você e todos que o cercam. Se ele quiser saber o por que não convive com o pai, explique que o mesmo não tem atitudes legais . Uma alternativa para este momento, seria você buscar ajuda de um profissional psicólogo, para que possa mediar estas conversas de vocês e dar suporte durante e depois. Penso que seria muito benéfico.
3 MAR 2021
· Esta resposta foi útil a 1 pessoas
Olá Paula! Que bom que você escreveu. Falar com amor, com naturalidade. Não temos dados sobre a condição atual de equilíbrio e tempero do pai biológico para lidar com a criança, quanto a segurança. Toda criança, mais cedo ou mais tarde descobre que tem um pai. É sempre melhor contar, ser amoroso ao contar, não falar coisas negativas do pai, mas também não colocar em risco a criança. Um caminho importante é procurar o cartório para esclarecer a paternidade da criança, orientar-se na justiça, vara da infância, sobre os seus temores quanto à segurança da criança, passagem de bons, éticos e verdadeiros dados para a criança sobre o pai, colocando a medida certa para que a criança possa, se possível, interagir com o pai, sempre colocando os benefícios para a criança sobre os interesses dos adultos.
A integração das instituições (cartório, fórum) costumam ter estruturas de apoio inicial para ajudar nisso e minimizar riscos.
Outra frente que pode ser útil no início, mas que tem grande probabilidade de ajudar a médio e longo prazo, será o contato com um psicólogo, para ponderar formas de lidar com a nova situação (o filho tomar consciência do pai e as possíveis ações e consequências decorrentes desse saber).
Espero ter ajudado. Estarei à disposição para maiores esclarecimentos e aprofundamentos.
Abraços virtuais (em tempos de aumento gravíssimo da pandemia, evitemos mortes: máscara, higiene, distanciamento físico, vacina obrigatória para todos e por todos, senso de comunidade, empatia, Ciência!)