Como contar para meu filho sobre o pai verdadeiro?

Feita por >Mara · 12 mar 2025 Psicologia infantil

Meu filho tem 5 anos o pai biológico dele nunca o visitou somente registrou e paga a pensão, quem cria meu filho é meu marido dês de que nasceu, ele o vê como pai desde então, não sabe a existência do outro, mas não sei como contar para ele .

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A melhor resposta 14 MAR 2025

Essa é uma situação delicada e entendo sua preocupação. Contar para o seu filho sobre o pai biológico é um passo importante, e o mais recomendado é que isso seja feito de forma gradual, respeitando a idade dele e a capacidade de compreensão.

Aqui vão algumas sugestões para te ajudar:
1. Escolha um momento tranquilo. É importante que a conversa aconteça em um momento em que seu filho esteja calmo e em um ambiente seguro, sem pressa.
2. Use uma linguagem simples. Como ele tem apenas 5 anos, é importante usar palavras adequadas para a idade dele. Algo como: “Você sabia que antes de o papai te conhecer, tinha outra pessoa que te ajudou a nascer? O papai de coração te criou desde que você era um bebezinho, porque ele te ama muito e sempre quis ser seu pai.”
3. Mostre que ele é amado e seguro. A informação pode ser um choque para ele, então reforce que o amor que ele recebe do seu marido não muda nada. Diga que ele é muito especial e amado do jeitinho que é.
4. Responda às perguntas dele com sinceridade. Seu filho pode reagir de várias formas: dúvida, tristeza, curiosidade ou até indiferença. Dê espaço para ele expressar o que sente e deixe claro que está ali para apoiá-lo.
5. Não precisa contar tudo de uma vez. Não há necessidade de dar detalhes que ele ainda não tem maturidade para entender. À medida que crescer, ele poderá ter mais perguntas, e você pode responder de forma adequada para a idade dele.
6. Considere a ajuda de um psicólogo infantil. Como o tema é delicado, pode ser interessante buscar ajuda profissional para conduzir essa conversa de forma cuidadosa e respeitosa

Adriane do Carmo Vieira Psicólogo em São Paulo

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14 MAR 2025

Olá Mara.
É muito positiva e construtiva esta sua iniciativa de indagar, e lançar esta pergunta para lidar com esta situação das suas vidas. Como bem disse a colega Maria Eduarda, a família é sempre uma construção original - as famílias são diferentes de acordo com sua história e com as escolhas que orientam seu futuro. Aos 5 anos a criança já incorporou bastante da cultura familiar e está começando a usar o pensamento lógico o que a ajuda a compreender como funciona o mundo ao seu redor. Nesta idade as crianças são curiosas e observadoras mas ainda funcionam muito com sua intuição porque seu pensamento lógico ainda é limitado. Por isso é recomendável mesmo que você aguarde o tempo dele para ‘encaixar’ estas novas percepções. Se possível, é melhor vocês aguardarem as perguntas e / ou os comentários dele. De repente a criança faz uma pergunta que deixa os adultos surpresos; neste momento o adulto deve responder da forma mais preparada possível e não ‘esticar’ muito o assunto. Responda bem só aquilo que foi perguntado e pare. A criança muda o foco de atenção e parece até que vai esquecer do que foi falado. Aguarde porque depois de um tempo, surge outra pergunta ou comentário e, de novo, é fundamental que a pessoa adulta esteja bem preparada para responder bem aquilo que foi perguntado.
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Custódio Silva Psicólogo em Ouro Preto

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14 MAR 2025

Mara, essa é uma conversa delicada, mas é muito positivo que você queira abordá-la com carinho e respeito ao tempo do seu filho. Aos 5 anos, ele ainda está construindo sua compreensão sobre família, então o ideal é trazer a verdade de forma simples e acolhedora. Você pode dizer algo como: ‘Você tem um papai que te ama muito, que é quem cuida de você todos os dias, mas também tem outro pai, que te trouxe ao mundo, mas que não está presente na nossa rotina’. Deixe que ele processe a informação e tire dúvidas no tempo dele. O mais importante é que ele sinta segurança e amor, independentemente da configuração familiar.

Keila Franco Psicólogo em Foz do Iguaçu

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14 MAR 2025

Essa é uma situação delicada, e sua preocupação sobre como contar para seu filho é totalmente compreensível. O mais importante nesse processo é respeitar o tempo dele e garantir que a informação seja transmitida de uma maneira que ele consiga compreender e processar.

A questão central não é apenas "como contar", mas também "quando contar". Como seu filho ainda é muito pequeno, talvez seja interessante introduzir essa conversa aos poucos, de forma natural e sem pressa. Crianças têm uma capacidade incrível de absorver informações, mas a maneira como elas são apresentadas pode fazer toda a diferença na forma como serão compreendidas.

O ideal é que ele saiba a verdade de forma amorosa e segura. Você pode começar explicando que ele tem um pai biológico, mas que quem sempre esteve presente no dia a dia dele é o seu marido, que o ama e cuida dele. Usar histórias, livros infantis sobre diferentes tipos de família e conversar em momentos tranquilos pode ajudar. O mais importante é garantir que ele se sinta amado e seguro.

Se precisar de mais apoio nesse processo, buscar a ajuda de um profissional pode ser uma boa ideia. O mais importante é que seu filho cresça sabendo que é amado e que sua família é baseada no carinho e no cuidado, independentemente de qualquer questão biológica.

Maria Eduarda Pontes Psicólogo em Salvador

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13 MAR 2025

Mara
Antes de contar precisa ver como isso está dentro de ti
Do bom entendimento teu dessa situação, vai depender a forma como fala com ele... até porque você vai precisar desse entendimento para poder ajudar seu filho quando os problemas aparecerem pra ele, pois tudo o que viveu quando em gestação, transmitiu isso pra ele, ele absorveu tudo isso e está registrado como uma experiência boa ou ruim...
Abraços

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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13 MAR 2025

Essa é uma questão delicada, e é essencial abordá-la com sinceridade e carinho. O ideal é contar ao seu filho antes que ele descubra por outra pessoa, evitando confusão ou tristeza.

Como ele ainda é pequeno, a conversa deve ser simples e acolhedora. Você pode dizer algo como:
"Filho, você tem duas pessoas importantes na sua vida. O papai (seu marido) sempre cuidou de você com muito amor. Mas existe outro homem que ajudou a te trazer ao mundo, só que ele não faz parte do nosso dia a dia."

O mais importante é reforçar que ser pai vai além do laço biológico—é estar presente, amar e cuidar. Se precisar de mais apoio, um psicólogo infantil pode ajudar nesse processo. O essencial é que seu filho se sinta seguro e amado.

Eliane Gomes Fonseca Psicólogo em Pedra Preta

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13 MAR 2025

Bom dia, Mara! Em termos gerais, nessa idade, será mais fácil falar para as crianças sobre essa realidade. De outro lado, será prudente ver o contexto específico da vivência atual da criança, a maneira como isso será lidado nos lugares onde essa criança interagir, com a ciência ou não de outras pessoas. Geralmente, com essa nova informação sobre a própria história, a criança, com passar do tempo, terá curiosidade por conhecer, por entender melhor elementos do passado e verificar vinculações. Os adultos que convivem rotineiramente com a criança precisam se preparar para isso.
Com esses dados, sugiro que antes, você avalie o panorama atual, com o apoio científico de um de nós, psicólogos.
Atenciosamente,
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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13 MAR 2025

Essa é uma situação recorrente no consultório e compreendo sua preocupação. Muitas famílias enfrentam esse dilema, pois a construção da identidade infantil está profundamente ligada às relações afetivas.

Estudos em Psicologia do Desenvolvimento mostram que crianças lidam melhor com a verdade quando ela é apresentada de forma gradual e respeitando seu nível de compreensão.

Ou seja, o mais importante é garantir um ambiente seguro para essa conversa, sem pressa e sem carregar a informação com juízo de valor. Você pode começar dizendo algo como: ‘Você tem um pai que cuida de você todos os dias e que te ama muito, que é o [nome do padrasto], e também tem um pai biológico, que ajudou a te trazer ao mundo.’

Caso tenha dúvidas sobre o melhor momento ou a melhor forma de conduzir essa conversa, o acompanhamento psicológico pode ajudar a estruturar esse diálogo para que seja feito com segurança e acolhimento.
Atenciosamente

Renan Semolini Rodrigues Psicólogo em Araçatuba

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13 MAR 2025

É uma conversa delicada, mas é importante que seu filho saiba a verdade de uma forma amorosa e adequada à idade dele. Como ele ainda é pequeno, o ideal é introduzir o assunto aos poucos, de maneira natural, sem pressa e sem criar um grande impacto emocional.

Uma forma de começar é dizer algo como: “Sabia que você tem um pai que ajudou a te trazer ao mundo, mas quem sempre esteve com você, te ama e cuida de você é o (nome do seu marido)?” Isso já apresenta a ideia sem tirar a segurança que ele sente com o pai que sempre esteve presente.

Evite falar de abandono ou fazer comparações, apenas explique os fatos de forma simples e positiva. Depois, vá respondendo as dúvidas dele conforme surgirem. Assim, ele pode assimilar no próprio ritmo, sem sentir que sua base emocional está sendo abalada.

Se precisar de apoio nessa conversa, um psicólogo infantil pode ajudar a preparar esse momento da melhor forma. Quer ajuda para estruturar melhor isso?

Alisson Pereira Psicólogo em Tubarão

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