Sou mulher, lésbica, tenho 30 anos e minha namorada bi e tem 32 anos. Eu sou assumida, ela não. Recentemente ela decidiu terminar nosso relacionamento por medo de se assumir (num determinado momento), além de não conseguir mais fazer planos concretos comigo. Gostaria de saber qual a melhor forma de agir numa situação dessas.
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19 MAI 2022
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Olá JV, espero que esteja tudo bem com você!
Os términos de relacionamentos geralmente são complicados e complexos, envolvendo algum tipo de sofrimento e, algumas vezes, até mesmo mágoas. O que fazemos, em muitos casos, é ficar buscando alguma explicação plausível para esse fato, que nos apoie em nossas suposições. Porém, muitas vezes também, as razões estão bem ali na nossa frente, e custamos a enxergá-las por que simplesmente nossa mente fica imaginando outras suposições que acabam nos afastando do real motivo da separação. O fato de sua namorada ser bi, indica que ela pode sentir realmente atrações por outros homens, e isso poderia implicar na qualidade da relação futura de vocês, pois ela poderia não ter certeza sobre o que seria melhor para ela neste sentido, partindo do ponto de vista dela. Além disso, o fato de você explicitar que ela não consegue fazer planos concretos com você, indica um limite muito claro para ela, que pode ser traduzido como uma falta de perspectiva de futuro na relação de vocês, ou um impossibilidade dela assumir alguma coisa para o futuro, o que coloca a relação de vocês em um ponto que não há como avançar mais. Acredito que ela está sendo bem sincera quando coloca isso para você, e que essa posição dela talvez seja a resposta real que tanto procura. O mais indicado é entender e compreender as coisas desta forma, como estão colocadas, e respeitar a decisão dela por enquanto, pois tudo indica que ela só pode ir até este ponto no momento. Se sentir necessidade de explorar mais estes sentimentos, você pode buscar um Psicólogo para te ouvir como profissional, isso pode te ajudar a entender o seu papel dentro deste contexto. Se você desejar, e entender que isso pode ser saudável e possível, você pode tentar manter a amizade com ela, sem expectativa nenhuma, de maneira adequada e salutar para ambas as partes.
16 MAI 2022
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Oi JV
Ela precisa se recuperar, se livrar dos esquemas mentais, dos valores sociais que colocou na sua mente e que não permitem que ela seja quem ela é; Precisa corrigir informações que aceitou como verdadeiras e que agora não permitem que ela seja livre para construir a sua identidade, a sua forma de expressão e não o que os outros querem. Você pode apenas apoiar ela a buscar soluções e remover o medo que carrega. É um posicionamento que ela precisa tomar.
Abraços
15 MAI 2022
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Olá JV! Obrigado por citar. Você não pode fazer isso por ela. Ela precisa se propor a construir a identidade sexual dela, no tempo dela, com as particularidades dela. Sei que não é o que responderei que você está perguntando, mas não posso faltar com o que é necessário falar:
- Aceitar, administrar, integrar-se como a melhor riqueza possível à cultura, em condição de bissexualidade, para uma pessoa é muito difícil, imagine quando se trata de ajudar a outro.
A sexualidade é construção extremamente individual, única, para muito além de conceitos como hetero, bi, homo, lesbo, pan,..
Passamos a vida reposicionando nossa sexualidade. Somente precisamos tomar cuidado para não radicalizar experimentações que depois, não saberemos voltar.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia e dengue verdadeiras, de maioria de falsos políticos, de grande maioria de falsos religiosos - atores, comerciantes da fé, opositores do conhecimento - preste atenção. Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças! Enriqueça o afeto, pondere o uso de máscaras, assim como, evite aglomerações e criadouros de dengue.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional