Estou ficando cada dia mais preocupada, pois meu filho irá completar 5 anos em Junho, e já é a segunda vez que ele fala que queria ser uma menina. Outro dia me perguntou porque papai do céu o fez menino e não menina. Ontem ao sair da escola, comentou com sua avó, que seu amigo estava muito lindo por ter cortado o cabelo, "que estava um gato e que ele gostava muito dele" Estou sem saber o que fazer e como responder as perguntas e as atitudes dele.
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8 MAI 2019
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Olá Viviane! Obrigado por participar. Primeiro é preciso considerar que a representação de masculino/feminino na cabeça da criança é muito diferente da representação do adulto. Por outro lado é importante olhar como estão acontecendo as convivências: na família, na escola, nos outros espaços. Pode ser que ele esteja sentindo-se sem saber como lidar com os espaços próprios do "mundo que ele "supõem ser de meninos ou de meninas". A criança busca situações em que se sinta segura e confortável. O adulto deve lidar de forma a propiciar os adequados modelos do encontro entre o sexo biológico e o sexo cultural. O adulto, valorizando o feminino, quando se é feminino e, valorizando o masculino quando se é masculino, gerará exemplo bom da integração (sexo complementar e não sexo oposto). Espero ter ajudado. Coloco-me à disposição para maiores aprofundamentos. Ary Donizete Machado.
13 MAI 2019
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Boa noite, Viviane posso sugeri que procure realizar uma consulta com uma psicóloga infantil para uma avaliação, pois ele vai completar cinco anos uma idade de transição, relate tudo o que está acontecendo com seu filho.
Viviane você não diz como é o seu contexto familiar, ele tem um pai presente? Irmãos mais velhos ou mais novos? Convive com quem diariamente? Ele tem contato com outras pessoas? Como é o comportamento dele na escola? Quem conversa com ele? São perguntas necessárias para saber o que acontece com ele durante o dia a dia.
6 MAI 2019
· Esta resposta foi útil a 2 pessoas
Olá, sugiro que procure um psicólogo infantil que possa atendê-lo e te orientar. Se ele tiver realmente uma disforia de gênero, o psicólogo poderá encaminhá-lo ao psiquiatra para tratamento. Boa sorte!