Ansiedade: não consigo me distrair

Olá Jaqueline, tudo bem?

Pelo seu relato você aparentemente está muito confusa. Se ele fosse um pouco mais detalhado seria de grande valia
Mas enfim, você já parou o que tanto lhe preocupa no futuro? O que tanto retira sua atenção? Será que é um assunto que você terá que decidir futuramente? E o seu namorado? Porque mesmo você o achando uma pessoa incrível você não sabe se o ama? Você se vê no futuro com ele?

Reflita essas coisas que te incomodam. Se achar mais fácil escreva essas e mais questões que estão presentes em sua mente. Identifique tais pensamentos, questione eles e veja se realmente é algo com o que você deve dar atenção ou não

Abraços
Murilo Vital

Olá Jaqueline
Ao mesmo tempo que você fala de ansiedade, você coloca seu namorado na conversa. Perceba se sua ansiedade não está relacionada com o seu namoro.
Você fala do passado e futuro estarem presentes. De qual passado e futuro que você está se referindo, ou seja, qual parte da sua vida que está relacionada com este passado e futuro? Lembrando que pode estar relacionada ao seu trabalho, ao seu estudo, ao seu relacionamento com os pais ou com o namorado, e tantas outras coisas. Coloque tudo isso em uma “balança” e veja o que realmente a incomoda.
Para ansiedade é sempre bom pensar em planejar o seu dia e evitar procrastinação. Terminar o dia com a sensação de que não fez o que era prioridade, pode causar muita ansiedade. Para isso que existe o planejamento.
Procure uma psicóloga, esta profissional poderá te ajudar a entender sua ansiedade.
Jane Assunção.

Olá! Grato por participar. Você relata ansiedade elevada de três ou quatro meses. Qual idade terá? Será importante uma análise de como acontece, para você a ansiedade, revisitar no tempo, períodos que antecedem aos quatros meses, para entender o que modificou a ponto de te fazer sentir e incomodar-se com o que chamou de ansiedade. Há em seu curto texto, além da definição do "começar" a ter ansiedade, a ser melhor esclarecida, também a outra questão, que certamente está vinculada ao configurado desconforto: pessoas que nos ajudam, que são incríveis, que nos tem como namorados, serem, da nossa parte, objeto de dúvida, merecem uma tomada de posição. Essa tomada de posição incomoda, quando não se tem certeza possível, das coisas. Será enriquecer você integrar essas facetas de sentimentos, em trabalho técnico-científico com um psicólogo. Abraços virtuais (em tempos de pandemia, saia de casa somente para o que for necessário, com máscara, higiene e distanciamento físico (uma morte a mais evitada, é toda uma vida a mais preservada!) Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.