Estou em uma união estável a 6 anos,relação típica e tranquila,porém,com seus autos e baixos obviamente.
Sempre confiei na minha parceira,até por não saber nada que desabone.
Mas,nos ultimos anos,vieram boatos mau explicados,e até descobri mentiras pequenas(provadas).
Apesar de todos os problemas,continuamos tentando.
E apartir daí,passei a perseguir os passos dela,e questionar coisas.
E isso traz uma grave consequencia para mim,por me sentir mau em cometer tais atos que nunca foram um hábito.
E ainda mogoa ela pela falta de confiança.
Falamos em nos separar por isso,crianfo um clima meio desagradavel entre nós.
E agora não sei se vale a pena continuar tentando salvar os cacos,ou tentar coisas novas como sinto vontade.
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12 DEZ 2019
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Marinheiro,
Não, amar não é o mesmo que confiar!
Amar e não colocar condições. Amar é amar. é desejar o bem da pessoa amada. Se colocas intenções, condições não é amor. É interesse, é egoísmo.
O que está faltando para voces é diálogo, conversar, sobretudo dos sentimentos, como tu te sentes, como ela se sente, ouvir sem se defender, sem achar justificativas. Os dois serem verdadeiros um com o outro e consigo mesmo, as expectativas que os dois tem da vida, da relação entre os dois...
Depois, podem combinar a forma de vida que querem levar.
A confiança não necessariamente vem acompanhada da confiança, e a confiança não é pré requisito para se amar alguém.
O amor em nossa cultura é supervalorizado e colocado como ideal e acima de todos os outros sentimentos, o que não é verdade.
Em um relacionamento tão importante quanto o amor são os demais sentimentos que você sente. O que quero dizer é, você se sente bem nessa relação? quando você pensa nela qual o sentimento que vêm? você consegue pensar em vocês juntos daqui 5 anos? se sim, como você se vê nessa relação no futuro e como isso o faz se sentir?
Outra pergunta importante é, você quer continuar junto ou você não quer terminar? Pois são coisas diferentes.
Tem bastante coisa para você pensar, caso queira uma ajuda para trabalhar essas questões me coloco a disposição.
Olá Marinheiro! Grato por participar. Não se trata de considerar amar como sinônimo de confiar. Acontece que quando amamos ao outro, temos que ter pre requisito de amar ter harmonia conosco mesmo. Primeiro, então, é preciso estar inteiro consigo mesmo para pode amar ao outro, por inteiro. Tanto os vigiadores como os vigiados não ficam bem. É energia gasta que se opõe à aproximação. Nesse sentido, ou você pára de perseguir e acalma a sua alma, ou você acabará por alimentar a piora da situação. Fique em paz consigo mesmo. Faça sua análise íntima: primeiro ame a si mesmo, depois avalie se dela você recebe o predomínio de energias boas. Apenas tome cuidado para não se contaminar com emoções que distorcem a realidade. Um abraço: Ary Donizete Machado.
