Qual é o seu plano B?

A busca por alternativas em momento de crise e a reflexão se as atividades profissionais realmente te fazem feliz é primordial.

12 JUN 2017 · Leitura: min.
Qual é o seu plano B?

Atualmente nós brasileiros vivemos uma das piores crises econômicas na nossa história, se não a pior de todas efetivamente. Segundo IBGE, desde 2012 até início de 2016 mais de onze milhões de postos de trabalhos foram encerrados. Buscar alternativas de renda é imprescindível para sobrevivência.

E aquelas pessoas que estão empregadas são assombradas pelo fantasma da crise constantemente.

Sabendo que precisam se adaptar ao acumulo de trabalho, ameaças pelo desemprego e até assédios, em alguns casos.

Nos deparamos constantemente com gestores despreparados atuando como chefes e esquecendo-se que eles estão naquela posição, e não são efetivamente aquele cargo. E decorrente desta arrogância e da cegueira pelo poder que lhe são concedidos, se sentem na condição de tratarem os funcionários como subordinados, muitas vezes desencadeando em sofrimentos psíquicos e até doenças.

Ao longo do meu percurso profissional já ouvi e vivi tantos abusos destes "chefes" que vejo um ambiente altamente doente. Um colega me contou uma vez sobre um "chefe" que quando ia desligar um funcionário levava uma vassoura e uma pá para a sala, como se metaforicamente fosse "tirar o lixo para fora". Imagine como seria trabalhar com esta pessoa?!

Ou também, já ouvi sobre gestores que xingavam seus funcionários pelos piores nomes ou orientavam erroneamente para depois dar uma bronca, pelo "simples prazer de ter o poder".

É claro que existem gestores atuando como verdadeiros líderes. Eu mesma tive a oportunidade de trabalhar com algumas pessoas assim, líderes natos, focados na relação humana, humildes por natureza. Uma pessoa em particular me inspirou e inspira até hoje por ser extremamente humilde, disponível e humano. As pessoas o seguem por admiração, por ter a certeza que ele realmente acredita no que diz, por agir conforme o que é dito.

E diante disso, observo dois tipos de situações que as pessoas estão passando:

  1. Pessoas desempregadas, buscando uma recolocação, com alto nível de concorrência e muitas vezes extremamente fragilizadas pela condição financeira e por não conseguirem a recolocação;
  2. Pessoas empregadas, com o fantasma constante da crise rodeando, e vivendo muitas vezes em ambientes extremamente insalubres.

Independente de qual situação em que você se encontra, qual é o seu Plano B?

A ideia do Plano B é se não der certo o que você planeja atualmente, qual é, ou quais são as outras alternativas para investir como possibilidade de renda.

Confesso que vejo a crise como uma oportunidade, pois é neste momento que saímos da nossa zona de conforto, revisitamos nossas capacidades e criamos coisas incríveis.

Gosto de usar como exemplo a história da J.K. Rowling, escritora que criou as histórias do Harry Potter e permitiu ao mundo vivenciar mais magia no seu dia a dia. Na época em que ela escreveu os livros encontrava-se recebendo seguro desemprego, recém separada de um casamento tumultuoso e com uma filha pequena. A primeira editora que enviou seu manuscrito recusou sua obra. Apenas com a segunda editora acreditou no seu potencial e publicaram, se tornando o sucesso que é.

E são nestes momentos de dificuldades que muitas vezes surgem as oportunidades de investir realmente nos nossos sonhos. Aquilo que faz o coração bater mais forte, que faz você torcer para chegar logo a segunda-feira e ainda por cima ganhar dinheiro com isso.

Felizmente, brasileiros são extremamente criativos e são altamente capazes "de se virarem nos 30".

Volto a perguntar, qual é o seu Plano B?

Em que você é realmente bom ou boa?

O quê te faz feliz?

E como isso pode gerar renda?

Não estou dizendo que é fácil, nem que necessariamente você terá o mesmo retorno financeiro que tinha no emprego antigo, porém você receberá outros retornos que não são mensuráveis, como saúde mental, oportunidade de estar mais próximo da sua família ou até mesmo (mais) satisfação.

E se você tem dúvidas sobre qual caminho seguir, atualmente o mercado apresenta diversas ferramentas que podem te ajudar...

Existe a ferramenta de Coaching, que possibilita a reflexão do estado em que se encontra, qual o estado desejado e quais caminhos construir. Vale ressaltar que esta ferramenta não te dá respostas prontas, pois o que é bom para você, não necessariamente é bom para o seu colega.

Também tem a ferramenta de mentoring, que é o compartilhamento de conhecimento de uma pessoa mais experiente para uma pessoa menos experiente.

E também terapia, de diversas linhas terapêuticas, que buscam o autoconhecimento profundo, a identificação das reais ações e comportamentos, trazendo para a consciência estes movimentos automáticos e permitindo encontrar subsídios para mudanças.

Cada uma destas ferramentas atende a propósitos diferentes e proporcionam resultados diferentes.

Independente do seu caso, como é sua situação de mercado, se você está "perdido", "infeliz", "depressivo", busque apoio! Existem muitos profissionais habilitados e dispostos a ajudar.

Gostou do artigo? Tem experiências que gostaria de compartilhar? Adicione o seu comentário.

Caso você se identifica e gostaria de buscar ajuda, por favor, entra em contato Inbox.

Um abraço.

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Escrito por

Viviana Silva Gomes Madisson

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