Psicoterapia Infantil: dúvidas
Muitos pais ficam em dúvidas diante dos comportamentos de seus filhos, se devem ou não procurar ajuda, se a psicoterapia pode ajudar.
É na infância que acontecem as maiores descobertas, é quando a criança explora novas possibilidades, experiências e sentimentos. Além de ser um momento mágico e deslumbrante, é também onde ela pode sentir maiores dificuldades em lidar com todo esse desconhecido. Os relacionamentos que rodeiam a criança são responsáveis pelo seu desenvolvimento e construção, os primeiros afetos vão proporcionar acolhimento e segurança para sua vida adulta.
Ao perceber mudança de comportamento da criança, onde o barulho e bagunça dão lugar ao isolamento e ao silêncio, a criança antes calma começa ter comportamentos agressivos, rendimento escolar cai e seu relacionamento com colegas e professores muda, são momentos em que os pais e responsáveis deverão estar atentos e procurar ajuda de um psicólogo.
O atendimento pelo profissional de psicologia tem intuito de identificar os medos e receios, frustrações e desejos, melhorando a qualidade de vida e proporcionando uma infância feliz e saudável.
A psicoterapia infantil também oferece apoio aos pais ou responsáveis, fazendo atendimento de orientação sobre melhores formas de interagir com a criança, prestar atenção aos seus comportamentos e o que isso pode estar apontando, orientar sobre melhores formas de empregar medidas educativas, gerando um bem estar familiar e permitindo que aquela criança se torne um adulto capaz de lidar com o mundo que a espera.
As sessões de psicoterapia infantil são elaboradas com alternativas lúdicas, como brincadeiras, desenhos e jogos, sendo as atividades desenvolvidas com base na idade da criança. Desta forma o profissional consegue ganhar a confiança da criança, gerando um vínculo que permite entender e identificar os problemas/comportamentos e sentimentos da criança.
Sendo que a criança tem um convívio maior com a família e escola, para que o processo tenha um resultado positivo e duradouro é necessário o apoio e participação dos pais, assim como muitos casos pode ser envolvido a escola.
Qualquer dúvida você pode entrar em contato comigo.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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Quero tirar uma dúvida: Tenho um filho de 5 anos, ele teve atraso de fala, começou a falar mais palavras aos 3 anos quando iniciou a vida escolar. Atualmente ele forma frases, consegue pedir as coisas, consegue se comunicar mesmo com dificuldade, mas as vezes ele apresenta ecolalia, repete a fala de outras pessoas, como se ele buscasse entender o que o outro está falando: Exemplo: Eu pergunto, filho você está fazendo o quê? Ele diz: Está fazendo o que? Dai pergunto novamente e depois ele responde: Estou assistindo Peppa! Mas ele apresenta essa ecolalia. As vezes repete fala de desenhos, não para se comunicar, mas fica falando sozinho repetindo falas de desenhos. Então esse é um comportamente repetitivo dele. Outra coisa, ele fica com medo de tudo, e quando tem medo ele bota a mão no ouvido, se ver uma borboleta ele corre com a mão no ouvindo e dizendo: Ai, borboleta mamãe, tem medo! Ele demora para se socializar, ou seja, ele fica tímido , olhando para outra criança mas depois de algum tempo ele consegue brincar e quando a criança vai embora, ele pergunta: Cadê a menina? Aí eu digo: Já foi, ele então repete: Já foi, já foi! Bom, ele consegue fazer suas necessidades sozinho, na escola ele tem dificuldade na escrita, mas reconhece cores, letras e números, ele sabe que o nome dele é João, mas quando ele vai falar, costuma falar na terceira pessoa: Ele está brincando na chuva, João derrubou a água. Mas ele atende quando é chamado, quando não quer ele diz Não. Enfim, ele tem chances de ser autista leve?