Orientação e identidade profissional

Percebemos, nesse momento, que a maioria dos jovens defronta-se com uma decisão que não pode mais ser adiada: a decisão sobre a sua profissão. Por outro lado, sente-se completamente despreparado para essa escolha, que, geralmente, acredita ser definitiva.

O mais trágico, é que esta crise não acontece sozinha, ela ocorre paralelamente a muitas outras: afetiva, sexual, ideológica, religiosa etc. É exigir dele uma decisão a curto prazo.

Como se já não bastasse a ansiedade do próprio jovem, a pressão familiar, da escola, dos amigos e dos professores faz aumentar e muito o problema, ocasionando um stress emocional maior que o necessário para resolver o conflito.

Considerando que escolher uma profissão é escolher um caminho a trilhar na vida, um estilo de viver, uma forma de ser, propomos um maior cuidado e carinho nesta tarefa. Neste momento, se faz necessário a procura de uma ajuda profissional, uma forma de prevenir consequências futuras negativas.

Inicialmente, tem-se como objetivo incentivar a reflexão sobre as áreas de competência, objetivos e valores do jovem. Após, constrói-se a prática da avaliação, que é quantitativa e qualitativa.

A avaliação é realizada por testagem específica, normatizada, com profissional psicólogo, na qual personalidade, inteligência, habilidades, interesses, aptidões e vocação são avaliadas, estudadas e elaboradas junto ao orientando.

Os seguintes pontos de referência profissionais são abordados: autonomia, independência, segurança, estabilidade, criatividade empreendedora, estilo de vida, dedicação a uma causa e vontade de servir.

A orientação profissional, como um trabalho orientado para este fim, propõe um meio de embasar esta escolha numa reflexão pessoal, em que todas as variáveis são diagnosticadas e elaboradas pelo próprio jovem. É o jovem assumindo as rédeas de seu processo de escolha.

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