O que é TDAH?

O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um transtorno crônico e caracteriza-se fundamentalmente pela desatenção, hiperatividade e impulsividade.

Em uma parcela dos casos ocorrerem sintomas secundários, que podem ser: a desorganização, descuido, esquecimento, distração, dificuldade de concentração e de seguir regras/normas. O conjunto de sintomas interfere no relacionamento social e gera prejuízos escolares, emocionais e ocupacionais.

A criança acometida (ou o jovem), geralmente não consegue ficar parada ou quieta, é elétrica e falante, distrai-se facilmente, perde objetos com frequência, parece alheia, apresenta baixa atenção e concentração, dificuldade de concluir o que começa e de seguir ordens, seu comportamento perturba o ambiente e a irritação somada à baixa tolerância a frustração podem leva-la a envolver-se em discussões ou brigas com colegas, pares, familiares, professores etc.

As hipóteses sobre as causas levantadas pelos pesquisadores relacionam-se a quatro fatores: 1) genéticos hereditários; 2) neuroquímicos (desequilíbrio de substâncias químicas cerebrais que regulam o comportamento); 3) sociais (interferência na formação cerebral causada por ambiente familiar confuso, abandono, negligência/maus tratos) e 4) complicações na gestação ou no parto.

Quando há, no mesmo indivíduo, outros transtornos associados ao TDAH, o diagnóstico fica mais complexo e há a necessidade de tratar todos eles concomitantemente. Podem ocorrer também prejuízos na aprendizagem e emocionais.

A desinformação a respeito dos transtornos psíquicos em geral acarreta medos e preconceitos, dificultando a procura pelo tratamento adequado. Detectar o TDAH bem cedo ajuda na obtenção de resultados mais efetivos.

O tratamento mais indicado para o TDAH, segundo pesquisas internacionais, deve envolver principalmente: o uso de medicação prescrita por um médico especialista e acompanhamento psicoterápico comportamental realizado por um psicólogo. Além disso, é importante que haja um esforço conjunto entre a criança/jovem acometida, psicoterapeuta, professores e familiares. O vínculo afetivo familiar conta muito a favor do tratamento.

Em consequência do TDAH, o jovem que apresenta problemas de aprendizagem precisa "aprender a aprender", ou seja, a partir do acompanhamento e orientação de um psicopedagogo, desenvolver estratégias para se aperfeiçoar ou remediar as dificuldades.

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