Fibromialgia: sintomas, diagnóstico e tratamento
Não são muitos os que conhecem o que é a fibromialgia, nem sabem os sintomas que pode chegar a provocar. Veja a seguir quais são, e entenda o peso psicológico de ter uma síndrome como essa.
Você já ouviu falar de fibromialgia? Trata-se de uma doença crônica, caracterizada por um quadro de dor intensa e generalizada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a síndrome afeta entre 1% e 5% da população mundial, sendo mais comum em mulheres. O agravante é a complexidade do diagnóstico, já que não existem exames específicos para detectar um quadro de fibromialgia.
A pessoa experimenta uma dor que é incapacitante, que afeta músculos, ligamentos e tendões. Há uma grande sensibilidade ao toque; é muito habitual que quem sofre da síndrome relate uma dor que se expande por todo o corpo; não há qualquer ponto que não lhe cause dor.
E dor crônica é seguida por outros sintomas, que podem desencadear problemas graves como a ansiedade e depressão. Como a fibromialgia não deixa marcas "visíveis", muitas vezes esbarra na falta de empatia dos demais, o que serve para acentuar o sentimento de impotência e solidão. Por isso, é fundamental falar sobre sintomas e causas da doença, a fim de compreender a sua extensão e viabilizar um tratamento adequado.
Os sintomas da fibromialgia
A fibromialgia é classificada como uma doença reumatológica, com dor crônica e difusa, mas que não está associada a um processo inflamatório. É uma condição dolorosa, que não provoca qualquer tipo de deformação.
Ainda não se conhece as causas precisas da fibromialgia. Os especialistas costumam associar a doença a fatores psicológicos ou psicossomáticos. Ela pode ser desencadeada por uma situação traumática, como um grave acidente ou um episódio de violência, ou por um quadro de infecção grave, por exemplo.
Quem tem a doença costuma relatar, além da dor, uma rigidez no corpo logo ao levantar, uma sensação desagradável nas extremidades (parestesias), uma fadiga constante e a impressão de dormir e acordar cansado, já que o sono nunca é reparador. Além disso, a pessoa tem sensação de inchaço e pode começar a manifestar problemas cognitivos.
A dimensão emocional da fibromialgia não deixa de ser uma consequência de todo o sofrimento físico que acomete a pessoa. A primeira resposta é um isolamento social, especialmente quando não há compreensão e empatia no entorno familiar e pessoas próximas. Depois, chegam os sintomas de ansiedade, especialmente durante as crises de dor crônica.
Sem o devido tratamento, a pessoa pode ser arrastada para um quadro de depressão. O primeiro passo para evitar que isso aconteça é pedir ajuda.
O tratamento da fibromialgia
Não há um tratamento capaz de erradicar a fibromialgia. A abordagem mais eficaz se centra em controlar as crises e minimizar os sintomas. O suporte medicamentoso, com o devido acompanhamento médico, costuma incluir analgésicos, neuromoduladores e antidepressivos.
Além disso, o acompanhamento psicológico é fundamental, já que é o que vai proporcionar ao paciente os meios de enfrentar as consequências emocionais e sociais da fibromialgia.
A prática regular de uma atividade física, com um programa individualizado e adaptado à realidade da pessoa, é especialmente recomendada. Esse tipo de exercício ajuda a controlar os níveis de ansiedade, a reduzir o stress, a melhorar o condicionamento físico como um todo e a relaxar as áreas de dor.
Fotos: MundoPsicologos
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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Perdi minha mãe há quase cinco meses.Durmo pouco.Em média 4horas por noite.Fiquei com dois sobrinhos que minha mãe cuidava e eu dava assistência.Agora moram comigo.Sao agitados mas foram minhas companhias durante minhas crises de choro.Durante esse período, durante a noitecomecei a sentir dores no corpo.Costas braços e punho.Nao sei explicar se ossos, músculos ou nervos, sei que incomodam muito FICO NERVOSA.
que interessante o texto, meu médico me encaminhou pra acompanhamento psicologico, gostei bastante. encontrei mais informações sobre fibromialgia nesse site recomendo!!