Como superar o stress pós-traumático (TEPT)

Para superar o TEPT, é fundamental contar com o apoio de um psicólogo especializado. Mas, não se engane! Você pode contribuir, e muito, para a sua recuperação. Descubra como neste artigo.

14 MAI 2018 · Leitura: min.
Como superar o stress pós-traumático (TEPT)

O transtorno de stress pós-traumático se instala quando uma pessoa experimenta um trauma, que pode ter sido provocado por um acidente, um ato de violência ou qualquer situação igualmente perturbadora, e não consegue superá-lo da forma devida. Os sintomas físicos e emocionais associados ao TEPT são diversos, e o tratamento é fundamental para controlá-los.

O sofrimento da pessoa que tem o transtorno muitas vezes é intensificado pela falta de empatia. É muito difícil para uma pessoa externa ao trauma ter a real ideia do peso e de quão prejudicial pode chegar a ser um episódio de TEPT. O caminho para ficar livre do transtorno passa por recuperar o controle do equilíbrio emocional. Na maioria dos casos, o impacto dos episódios vai se acumulando por meses (ou anos) sem que a pessoa entre em contato com a rede de ajuda necessária para se tratar.

Além de buscar o apoio de uma psicoterapia e, dependendo da necessidade do caso, complementar o tratamento com medicamentos para o controle dos sintomas, também há uma série de medidas que a pessoa que tem o transtorno de stress pós-traumático pode colocar em prática para colaborar com o tratamento e viabilizar uma superação mais rápida. Confira a lista com algumas delas:

1) Fale sobre o ocorrido

Quem sofreu um trauma, tem dificuldades para falar sobre o ocorrido, até mesmo porque reviver a situação é doloroso. Porém, nenhum tratamento será efetivo sem abordar essas questões detalhadamente, lembrando as partes mais marcantes, que a mente trata de ocultar, como forma de se autoproteger.

Procure alguém de confiança com quem conversar. Suas emoções estão desequilibradas e faz bem saber que alguém apoia você. Pouco a pouco você se sentirá mais seguro para se abrir.

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2) Cerque-se de pessoas positivas

As lembranças do trauma são sempre negativas, e o medo de reviver o ocorrido deixa você em estado de tensão permanente. A última coisa que você precisa nesse momento é cercar-se de pessoas com uma visão de mundo que aumente o seu mal-estar.

Divida sua rotina com pessoas positivas, animadas e com energia suficiente para ajudar você a sair da inércia.

3) Aprenda sobre o TEPS

Sabe aquele ditado: para derrotar um inimigo é preciso conhecê-lo? Então, também se aplica à luta contra o TEPS. Informe-se sobre os sintomas, como se manifestam, leia histórias de pessoas que passaram pelo mesmo que você e foram capaz de superar… tudo isso é conhecimento, que será vital para você descobrir seu próprio funcionamento e retomar o controle.

4) Pratique técnicas de relaxamento

A pessoa que tem transtorno de stress pós-traumático tem dificuldade para se concentrar, problemas para dormir e pode reagir de forma exagerada a qualquer estímulo relacionado ao trauma. Por isso, os exercícios de relaxamento e meditação são tão recomendados. É uma forma eficiente de entrar em contato consigo mesmo e ampliar seu autocontrole.

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5) Adote um estilo de vida mais saudável

Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas e verduras, ajuda a proporcionar a energia que o seu corpo necessita para enfrentar a rotina. Além disso, a prática regular de exercícios físicos aumenta a produção de endorfinas, relacionada ao bem-estar, e ajuda a relaxar.

6) Evite álcool e entorpecentes

Você está num momento muito sensível e, exatamente por isso, acaba estando mais suscetível às dependências. Prefira manter a mente liberada, para conseguir se recuperar o mais rápido possível.

7) Retome a rotina

Por mais medo que sinta, por mais limitante seja a sensação de não ter controle, você continua sendo uma pessoa capaz. É importante ir retomando a rotina aos poucos, começando pelas pequenas atividades que não supõem tanto esforço.

Ir ao mercado, visitar um amigo, comprar um livro, fazer alguma tarefa do trabalho: essas coisas vão devolvendo a sua autonomia e a sua autoconfiança.

Fotos: MundoPsicologos.com

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