Até que ponto estar mal-humorado é normal?

Desde o momento em que acordamos até a hora de dormir, passamos por diversas alterações do nosso estado de ânimo. Tudo vai depender daquilo que vivemos em casa, no trabalho, com as pessoas que encontramos e nas notícias que recebemos.

O humor é variável e modifica-se diversas vezes durante o dia em todas as pessoas. De acordo com os momentos vividos, que podem ser desgastantes e estressantes, é natural que ao fim do dia, estejamos cansados e tristes. Porém, existem distúrbios que são muito intensos e que alteram, de forma persistente, o estado de humor, sem que a pessoa consiga compreender nem controlar essa alteração, são os chamados Transtornos de Humor. Logo, se a tristeza é contínua e persistente a ponto de impedi-lo de fazer algo, fique atento, pois pode ser um transtorno de humor.

Dentre, as principais manifestações de alteração de humor estão a Depressão, o Transtorno Bipolar e a Distimia. Nos três casos o sujeito vivencia, dentre outros, um intenso sofrimento psíquico que compromete negativamente o andamento de sua vida pessoal, profissional e social.

A palavra distimia significa “mau humor contínuo". Para identificar a distimia percebe-se que a pessoa não fica mais com amigos e nem com a família, passa a não considerar as suas próprias idéias, não acreditar e nem confiar em si mesma, tornando-se antissocial e solitária.

Quando o mau humor se torna patológico, é preciso buscar ajuda e tratamento. O tratamento deve ser uma combinação de psicoterapia e medicamentos antidepressivos. A terapia fará com que você consiga enxergar a vida sob outra perspectiva, enfocando tudo de positivo e de bom que você já conquistou na vida.

Trata-se de uma transformação dos padrões de pensamento, o objetivo é que você passe a realizar atividades que te deixe feliz e satisfeito, desfrutando tudo o que a vida tem de bom para você. O tratamento vai trazer resultados e melhora em todos os aspectos, como a redução do sofrimento e alívio dos sintomas até que eles desapareçam e sua vida volte ao normal.

Foto: por jugbo (Flickr)

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