Angústia & Companhia LTDA.: entendendo a angústia e suas psicologias físicas, psicológicas e sociais

A angústia é uma experiência humana universal e complexa, que tem acompanhado o ser humano desde os primórdios da história. A palavra angústia tem origem no latim "angustus", que significa estreito ou apertado. Esse termo pode ser compreendido como uma sensação de angústia, aperto no peito, sufocamento, perda de controle e sensação de vazio existencial. Nesse sentido, é importante entender que a angústia não se trata de uma emoção psicológica, mas sim de uma vivência que pode estar presente em diversas emoções, como medo, tristeza, raiva, entre outras.

A angústia pode ser desencadeada por diversas situações, como a morte de um ente querido, problemas financeiros, termos de um relacionamento amoroso, perda de emprego, entre outras. Segundo Yalom (1980), a angústia está presente em momentos de transição, mudanças e transição da vida. Além disso, a angústia pode ser um sintoma de transtornos psicológicos, como depressão, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos alimentares, entre outros.

Os efeitos físicos da angústia podem ser diversos, como dor de cabeça, sudorese, tremores, palpitações, taquicardia, entre outros. Essas reações são resultado da resposta do organismo frente a uma situação de estresse, que pode ser causada por um evento traumático, um conflito interno ou uma situação de ameaça. Essas reações são conhecidas como resposta de luta ou fuga, que é uma reação adaptativa do organismo frente a uma ameaçada.

Além dos efeitos físicos, a angústia também pode afetar o bem-estar psicológico do indivíduo. A angústia pode causar uma sensação de impotência, insegurança, ansiedade e perda de controle. Essas emoções podem levar a pensamentos negativos sobre si mesmo e sobre o futuro, aumentando a sensação de desesperança e desespero. A angústia pode afetar a capacidade de tomar decisões e interferir na qualidade de vida do indivíduo.

A angústia também pode ter efeitos sociais, afetando o relacionamento do indivíduo com outras pessoas e com o ambiente em que vive. Segundo Sartre (1996), a angústia é uma emoção fundamentalmente solitária, pois é uma experiência subjetiva e individual. A angústia pode levar a um isolamento social, dificuldade de se relacionar com outras pessoas e dificuldade de se adaptar a novas situações.

Diante dessas saudades, é importante buscar ajuda para lidar com a angústia. O tratamento da angústia pode envolver tratamentos terapêuticos, como a psicoterapia, e/ou intervenções farmacológicas, como o uso de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. A psicoterapia pode ajudar o indivíduo a compreender a origem da angústia e desenvolver estratégias para lidar com as emoções difíceis e a incerteza do futuro.

Existem diversas abordagens terapêuticas que podem ser eficazes no tratamento da angústia. A terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, pode ajudar o indivíduo a identificar e modificar pensamentos negativos que alimentam a angústia. Já a terapia psicodinâmica pode ajudar o indivíduo a compreender os conflitos internos que estão na raiz da angústia.

Além das terapias terapêuticas, existem também diversas técnicas e práticas que podem ser úteis no alívio da angústia, como a meditação, o mindfulness, a ioga, a acupuntura, entre outras. Essas técnicas podem ajudar o indivíduo a reduzir o estresse e a ansiedade, aumentar a sensação de bem-estar e melhorar a conexão consigo mesmo e com o mundo ao seu redor.

Outro aspecto importante a ser considerado no tratamento da angústia é o cuidado com o estilo de vida. Há comprovação de que hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono adequado e evitar o consumo de substâncias como álcool e drogas podem ajudar a reduzir a angústia e melhorar a qualidade de vida.

Por fim, é importante destacar que a busca por ajuda para lidar com a angústia não deve ser vista como um sinal de fraqueza, mas sim como um sinal de coragem e força. É preciso lembrar que a angústia é uma experiência humana comum, que pode ser enfrentada com a ajuda de profissionais especializados e técnicas eficazes.

Referências Bibliográficas:

Sartre, JP (1996). O ser e o nada. Vozes.

Yalom, ID (1980). Psicoterapia existencial. Livros Básicos.

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