A conquista da autoestima
Para a Psicologia, a autoestima, ou o "autorrespeito positivo", refere-se ao valor e qualidades que atribuímos a nós mesmos, ao conceito que temos sobre nossas limitações e potencialidades.
Autoestima é a disposição para se perceber competente em lidar com as dificuldades básicas da vida e ser merecedor de felicidade. Então, autoestima não é simplesmente "gostar" de si mesmo. Nem é frequentar regularmente o cabeleireiro e lojas de roupas e sapatos. Simplificando um pouquinho, autoestima é a confiança no próprio potencial, a certeza da capacidade de enfrentar os desafios da vida, a consciência do próprio valor e do direito ao sucesso e à felicidade.
E isto conduz a uma conclusão: a autoestima pode ser alta ou baixa, e qualquer uma das duas é autoestima. Quem tem elevada autoestima não precisa provar o seu valor pela comparação com os outros. É sentir-se adequado à vida, competente e merecedor. Ter baixa autoestima é sentir-se inadequado à vida, errado - não sobre algo específico, mas errado como indivíduo.
E por que a autoestima é importante?
Cada pessoa pensa e se comporta da maneira que lhe é própria e que corresponde à imagem que faz de si mesma. Vejamos algumas diferenças:
- As pessoas com baixa autoestima geralmente: culpam os outros pelos seus erros, acham que qualquer conversa é um "confronto", precisam "ganhar" as discussões, são muito preocupadas com "o que os outros vão pensar", dependem da imagem que os outros têm delas.
- Já as pessoas com elevada autoestima geralmente: assumem a responsabilidade por suas ações, são afirmativas sem agressividade, são objetivas em suas opiniões, não se preocupam em demasia com o que os outros pensam delas, aceitam-se pelo que são.
Quando a autoestima é negativa, baixa, o crescimento fica estagnado, a coragem diante da vida diminui, desistimos até de arriscar coisas novas, de sonhar. Por isso, diz-se que a autoestima é um valor de sobrevivência. Alguns autores definem a autoestima como o sistema imunológico da mente e do espírito.
Por que ter uma alta autoestima?
Quem se gosta, gosta mais do mundo. Os nossos comportamentos são determinados pelas imagens que fazemos de nós mesmos. Quanto maior a nossa autoestima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa autoestima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho e maior a probabilidade de obtermos sucesso. Pessoas com elevada autoestima têm mais energia, motivação e iniciativa, têm disposição de admitir e corrigir "erros". Estão mais atentas às oportunidades, aceitam o risco de enfrentar situações novas, são receptivas aos sinais internos de intuição e de criatividade, são perseverantes diante de situações adversas, são independentes e flexíveis, e muitas outras qualidades positivas.
Como conseguir uma elevada autoestima?
Desde que nascemos, fatores inconscientes formam a nossa autoestima. Geralmente não temos consciência de nossos pontos fortes e de nossas fragilidades e, por isso, não podemos superar nossos limites nem nos apoiar em nossos recursos. Eis alguns passos que conduzem a uma autoestima positiva: Consciência do processo de autoestima. Identificar a autoimagem e como ela é formada: existem bases reais para ela ou ela é produto de expectativas - próprias e de outros - infundadas?
Aceitação própria: qualidades e "defeitos". Viver conscientemente: sem negar as circunstâncias, sem "jogar para o inconsciente". Alterar os registros, as memórias das situações que instalaram noções de baixa autoestima.
E a Psicoterapia é bastante efetiva para Reconstrução da Autoestima, pois proporciona a pessoa em acompanhamento uma autoavaliação onde poderá conhecer e reconhecer suas dificuldades, limitações, escolhas e comportamentos que contribuem para a baixa autoestima e geram prejuízos emocionais. E a partir disso, identificar e realizar as mudanças necessárias ao seu próprio desenvolvimento para se tornar um ser mais equilibrado, em paz consigo mesmo e com a sociedade em que vive, caminhando a partir daí para o processo de auto aprimoramento o que contribuirá para a construção de uma vida plena e feliz.
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE