A capacidade de rir de si mesmo

A pergunta que nos vem ao cairmos no chão: "Todo mundo me viu no chão?" você já pensou nisso?

14 MAR 2017 · Leitura: min.
A capacidade de rir de si mesmo

A pergunta que nos vem ao cairmos no chão: "Todo mundo me viu no chão?" você já pensou nisso? Neste momento passamos pela negação, pois é natural que venha o envergonhamento pela queda. Costumamos sair dessa situação buscando disfarçar e tentar ver se ninguém assistiu essa falha, esse erro, perpassando uma série de sentimentos negativos. Mas quando nos conhecemos percebemos que cair é humano, e perceber a graça dessa situação é estar vivenciando a maturidade. O processo é pensar no que acontece no cotidiano e compreender como nos assistimos. a sabotagem é se enganar continuamente, não dando tempo para trazer as coisas a nossa consciência, é deixar no inconsciente, tornando-se mais imaturo.

Nossa emoção primária é o medo, a segunda é a perda, onde o valor das coisas é dado em nossa singularidade, desde um simples lápis de R$2,00, ao valor sentimental depositado nele em tê-lo ganhado de um filho querido, gerando ansiedade e angústia se perdê-lo ou tirado de si. No individuo vem a ideia de culpa, culpa de não ter cuidado o suficiente, medo de repetir uma perda a qual vem com o tamanho do medo e do significado dado. É importante trabalhar o que deixamos para tras e como deixamos, não nos permitindo ser, e então estamos diante da sabotagem emocional que acontece quando guardamos desses processos a mágoa e o ressentimento.

Para ilustrarmos esse cenário vou lembrar de Gabrielle Chanel, uma personalidade na moda e do sucesso, ela não estava apenas à frente de seu tempo, ela estava à frente de si mesma. Mas sua história vem também de um ato de imaginação, autoinvenção, um romance que fazia continuamente, enfeitando sua história de vida, reenventado-se. Por vezes questionada e cobrada pelos que a cercavam sobre sua origem humilde e de abandono na infância, ela preferia acreditar que vinha de uma situação melhor,para continuar sendo quem era, assim mataria seus demonios particulares, seus medos, mesmo negando para si seus tombos da vida, Coco nos traz algo simples como modelo de sucesso e satisfação profissional. Para sua época não foi de conceitos pomposos e associados a planos de ações que o sucesso chegou para Chanel, mas de sua percepção, do que acreditava ser necessário para si, trazendo iniciativas que a levou a outros níveis, onde invistia no que adorava e assim atingia seus objetivos.

Temos um preço, o de pagarmos o preço da inércia ou de encarrarmos o medo e aceitarmos a mudança. essa que pode alavancar seus objetivos em resultados.

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Escrito por

Simone Pinheiro Soares

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