A aplicação ampliada do conceito saúde

O conceito de saúde vem se ampliando e hoje é maior do que “ausência” de doença. Atualmente saúde pode ser entendida como o equilíbrio do organismo com um todo: físico, mental e social.

2 ABR 2014 · Leitura: min.
A aplicação ampliada do conceito saúde

O conceito de saúde vem se ampliando e hoje é muito maior do que “ausência" de doença. Atualmente saúde pode ser entendida como o equilíbrio do organismo com um todo: físico, emocional/mental e social. Claro que podemos argumentar que nesta definição poucas pessoas seriam consideradas saudáveis, pois com tantas “agressões" que incidem sobre os indivíduos, como conseguir o equilíbrio?

Exemplos de agressões: poluição, alimentação desbalanceada, stress, falta de condições econômicas, pressões no trabalho, condução deficitária, trânsito, falta de segurança nas ruas, etc. O que quero abordar neste artigo é a ideia de como lidar com o que está externo e aparentemente sem controle, e mesmo o interno, que também parece fora de controle: as emoções pensamentos e também doenças que surgem.

Cada pessoa a partir de sua personalidade básica e as vivências que vai desenvolvendo, vai construindo um referencial de conceitos, um arsenal de emoções para lidar com situações. Desta forma encontramos duas pessoas com características semelhantes, mas que reagem e agem de forma diferente. O que isto nos mostra?

Mostra que a capacidade de reagir, construir, reconstruir depende de cada pessoa. Não nascemos “pessimistas" totalmente ou “vítimas" totalmente ou qualquer coisa do tipo. Podemos sim ter predominância de tais características e as vivências reforçarem essas mesmas características, mas não existe fatalismo! Você, cada pessoa pode transformar, mudar o que talvez por muito tempo fosse assim, mas não precisa continuar assim “para sempre".

A primeira questão é a vontade sincera de mudar, mas nem todos têm essa vontade, e sabe por quê? Porque as pessoas nessas condições ainda encontram ganhos psicológicos com tais comportamentos. Como assim? Inconscientemente a pessoa que, por exemplo, se sente e vive como vítima ainda encontra apaziguamento em "achar" que os outros lhe darão atenção, afeto, etc. Mas essas pessoas ainda não perceberam (conscientizaram-se) que o “ganho" é mínimo, quase nada se refletissem que tem direito e podem ter muito mais afetivamente.

Quando a autoimagem, autoestima determina o quão pode ser feliz, estamos determinando se recebemos uma “fatia" maior ou menor da vida. Aquele que acredita de coração que tem direito a ser feliz, que merece ter condições melhores em tudo, busca condições na vida e em si para conquistar esse ideal.

Procuremos “olhar" mais para nosso íntimo. Busquemos nos conhecer verdadeiramente: nossos talentos, nossas dificuldades. Só a partir da conscientização exata de quem somos poderemos agir conscientemente sobre as possibilidades de cura, de paz e felicidade que cada pessoa merece e tem por natural direito.

Foto: por Hey Paul Studios (Flickr)

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Escrito por

Ana Fernandes

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