9 sinais que você vive um relacionamento tóxico

Seguem algumas dicas e sinais que talvez você viva um relacionamento tóxico. Este tipo de relacionamento, além de fazer muito mal, precisa de suporte para ser superado.

23 AGO 2017 · Leitura: min.
9 sinais que você vive um relacionamento tóxico

Relacionamentos tóxicos são aqueles que são prejudiciais ou fazem mal para um dos parceiros ou para ambos. É um relacionamento em volta de poder e há desigualdade entre as partes, no qual um dos lados é autoritário, controlador e possessivo.

No início do relacionamento existe muita paixão, atração física e o sexo é incrível. Por muitas vezes, atitudes e comportamentos impróprios são relevados ou deixados de lado. Quando se percebe, o envolvimento emocional é alto, e os sofrimentos também.

Seguem os 9 sinais de que você vive esse tipo de relacionamento.

1) Criticas excessivas

Parece que nada que o parceiro faz está bom. O que a pessoa faz é o pior do mundo, e elogios são raros no relacionamento. E as críticas são tão intensas que minam a autoestima, fazendo com que a pessoa oprimida se sinta cada vez pior, muitas vezes gerando choros em excesso.

É comum criticar o trabalho, as coisas que o outro gosta, assim como amigos e familiares, com o objetivo de desistir ou se afastar.

2) Excesso de controle

A pessoa opressora gosta de ter controle de tudo. Desta forma, ela diz como o outro deve se vestir, o que fazer com o próprio cabelo, como gastar o seu dinheiro, até mesmo como realizar o seu próprio trabalho.

Quer saber onde a pessoa vai, os lugares que frequenta e quem vai junto. É comum mexer nas redes sociais do companheiro, fuçar no celular ou computador, quando a pessoa não está por perto.

Se forem casados, é comum a pessoa opressora dar "mesadas" conforme o que acha cabível, só para ter o controle sob o outro.

3) Estimula o parceiro a se afastar das pessoas queridas

É comum nos relacionamentos tóxicos a pessoa opressora não gostar das pessoas queridas do seu parceiro e fazer ações e comportamentos para afasta-lo.

Com os amigos, até mesmo os de infância, muitas vezes o opressor quer sair junto, sem dar privacidade. Com a família do parceiro, arruma brigas e confusões, afastando o parceiro desse convívio.

4) Estimula desistir das coisas que gosta

Se o parceiro oprimido diz que quer algo, a pessoa controladora traz algum comentário ou crítica para fazer desistir. Exemplo: se a pessoa quer fazer um curso, diz que é besteira, que não vai aprender nada ou que não tem dinheiro para fazer.

Se é um trabalho diferente, diz que a pessoa não tem tempo para a família ou que está atrapalhando a dinâmica familiar.

5) Ciúmes ao extremo

Nos relacionamentos tóxicos o opressor desconfia o tempo todo do parceiro, achando ou sugerindo que a pessoa está em outro relacionamento ou em busca de um novo parceiro. Esse ciúme vem acompanhado pelo controle, e é comum verificar celulares, redes sociais e computadores.

6) Briga pelo poder

A relação está baseada em quem tem a razão, e não no que é melhor para todos. Então, vive um cabo de guerra de quem é o mais forte.

7) Medo de dizer o que pensa

Por causa das críticas e controle em excesso, a pessoa oprimida que vive num relacionamento tóxico tem medo de dizer o que pensa. Sente-se o tempo todo pisando em ovos, com medo de alguma reação explosiva ou crítica.

8) Não ser quem realmente é

Como o opressor critica muito, xinga e tem reações explosivas, a pessoa oprimida sente medo de ser ela mesma, indo muito em conjunto do tópico anterior. Ela passa a acreditar que realmente não é tão boa assim e tem sua autoestima extremamente minada.

9) Ameaças de término do relacionamento

E quando a pessoa traz à tona a possiblidade do término do relacionamento, as ameaças vêm junto, podendo ser desde conseguir a guarda dos filhos, afastando-os da pessoa oprimida, até possível suicídio. Uma das falas da pessoa opressora é "sem você eu não vivo", exatamente para gerar o sentimento de medo, culpa e o parceiro permanecer na relação.

Uma série que retrata muito bem o relacionamento tóxico e os prejuízos que trazem à pessoa oprimida e à família chama-se "Big Little Lies".

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Escrito por

Viviana Silva Gomes Madisson

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