7 dicas para superar traumas psicológicos

Superar um trauma não é uma tarefa fácil para todos. Alguns demoram mais tempo e precisam de uma mão para sair do sofrimento. Porém, existem caminhos que podem ajudar.

11 JAN 2017 · Leitura: min.
7 dicas para superar traumas psicológicos

Uma experiência traumática pode deixar marcas profundas na vida de uma pessoa, especialmente porque a tendência mais natural é abraçar o isolamento e o silêncio, como se falar do ocorrido fosse desencadear tudo outra vez.

A verdade é que os especialistas recomendam justamente o revés: falar do problema como estratégia para permitir uma recuperação, ou seja, falar dos sentimentos que ele provoca, de causas e consequências. Tudo isso para poder virar página e avançar.

Nesse caminho não há uma fórmula mágica. Cada pessoa responderá ao trauma de uma forma particular, sendo a superação mais ou menos custosa. A ajuda profissional é importante para guiar os esforços e para ajudar a dimensionar o sofrimento.

Entretanto, há algumas posturas que conseguem promover mudanças positivas naqueles que enfrentaram alguma situação difícil e, por isso, carregam um trauma psicológico. Veja a seguir 7 dicas importantes.

1) Converse com você mesmo

É normal que, com o trauma recente, você não sinta à vontade de conversar com ninguém. O medo da reação costuma ser um grande empecilho. Porém, não minta para você, não fuja de seus pensamentos. É importante abrir espaço para um diálogo interno.

2) Evite a autovitimização

Quem merece passar por um trauma? Todos os que já viveram uma situação assim coincidirão ao dizer que não deveriam ter que lidar com tamanha dor e sofrimento. Justamente por isso, é inevitável que haja um sentimento de injustiça, o qual deve ser relativizado.

O grande esforço está em não permitir que ele domine você e seus pensamentos, pois fará da caminhada rumo à superação algo muito mais longo e penoso. Tente encarar o trauma de frente. Você passou por uma situação alheia à sua vontade ou desejo, mas que precisa ser enfrentada.

3) Trabalhe sua autoconfiança

O trauma não define quem você é. Tente lembrar dos pontos positivos, de todas as qualidades e encontrar nas suas características mais intrínsecas os mecanismos para reagir. Com a autoconfiança mais forte será mais fácil superar a dor.

4) Busque alívio para o sofrimento

Você precisa encontrar uma válvula de escape para esse sentimento. Muitos recorrem à religião, às crenças, ao trabalho voluntário, entre outros. Dizem que ajudar aos demais é a melhor forma de ajudar a nós mesmos.

Se esse não é o seu caminho, tente com encontrar uma coisa que lhe dá prazer e que tenha a capacidade de fazer você desconectar, trazendo alegria e leveza para o seu dia a dia.

5) Aprenda com a dor

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Fugir dos seus sentimentos não é o caminho, tampouco serve se colocar no papel de vítima. Você deve entender seus sentimentos e ver o que eles podem trazer de aprendizado para a sua vida.

6) Trace novos objetivos

Faz parte do processo de cura ter metas a alcançar, seja na vida profissional, social ou familiar. Os objetivos nos fazem avançar, por isso são importantes na hora de superar um trauma. Entretanto, tenha maturidade e astúcia para planejar metas reais e alcançáveis para evitar a frustração.

7) Expresse seus sentimentos

Nada do que foi dito anteriormente funcionará se você não conseguir romper a barreira do silêncio e expressar seus sentimentos, falar da dor do trauma, de como ele afetou você.

Respeite seu tempo. Não é preciso converter a narração em algo de domínio público, mas não ceda à facilidade de meter o trauma debaixo do tapete, como se fosse uma sujeira do passado.

Fotos: por MundoPsicologos.com

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Comentários 43
  • maill jeevas

    oiii muito bom neh

  • Andreia Pereira da Silva

    Não consigo é horrível, só penso em ficar dentro de casa odeio ter que ir pra qualquer lugar, com dor ou sem.

  • Rosinha Sousa

    Aprendi muito com esse conteúdo

  • Silvana Barbosa Granato

    Muito boa explicação. Texto claro, sintético e positivo.

  • Erick gouvea pereira

    Gostei muito do que li e de verdade a parte de "alivio do sofrimento" ja vi que o que me desconecta sao os games mesmo gosto muito e sempre realmente me desconectava de tudo nao importa o que acontecia ao meu redor mais alguém é assim?

  • Raimunda Martins

    Ao ler esse conteúdo, consegui não só conversar comigo mesma, mas também, ouvir minha voz interior, voltei lá no meu passado e relembrar doeu, mas me senti aliviada, e consegui dizer a mim mesma que, preciso aprender a dizer não. Obrigada, deveria existir mais conteúdos assim, isso, pode salvar vidas.

  • Maria Luciene Rodrigues da Silva Vieira

    Faz 14 anos que sofro com trauma por conta da um acidente de moto que meu filho sofreu, a moto bateu nele quando ele tinha 3 anos, eu estava acostumando ele a andar no chão, pois eu tinha problemas de coluna e de repente no caminho para voltar pra casa ele soltou minha mão, foi então onde a moto bateu nele ainda me sinto culpada e sofro por medo de acontecer algo de ruim com meus filhos, desde então só vivo com essa paranóia de pensamentos negativos em minha mente que me atrapalharam tudo na minha vida.

  • Ramiro Rodrigues

    Gostei muito das dicas muito obrigado

  • ALFREDO

    ok estou passando por problemas em familia holding e tambem ataquae e confusao na familia sell

  • Sandra

    Juiz impede criança ao direito constitucional de ter pai e avós paternos Nós, avós paternos, por residirmos em harmonia com nosso filho, o genitor, estamos todos há 2 anos sem nenhum contato ou mesmo notícias de vida, segurança e saúde de nossa neta. Tudo porque o pai da criança requisitou ambiente digno, sem desconfortos e hostilidades, para a contínua convivência com sua filha, até então, restrita a uma área comum e inóspita no prédio da genitora. Foram tortuosos 10 meses, sem que o judiciário desse nenhuma solução que sanasse a privação da essencial formação de laços afetivos da criança com a sua família paterna. Somente dia 13/04/19 foi permitido como única hipótese de convivência com acriança em ambiente familiar paterno, a presença de "babá", a qual forjou acusações graves de maus tratos qualificado! Logo na 1ª visita, tão esperada pelo pai e avós, já traumaticamente suspensa, de forma injusta e covarde. Apesar de comprovadas em audiência (24/04/19), a injúria,denunciação caluniosa da genitora e falso testemunho desta inidônea "babá", continua a obrigação imposta do juiz de mantermos a presença desta golpista em nossa casa, como ÚNICA hipótese de convivência com nossa criança querida! Se na 1ª visita ela já nos acusou de absurdos,na 2ª, como serão as acusações? O certo é que, mais uma vez, caímos na armadilha da genitora,que de forma doentia, não permite que a criança conviva com o pai e avós paternos. A criança fez 2 anos e 6 meses e é criada como órfã de pai vivo e avós paternos inexistentes. Somos punidos injustamente por erros alheios e mesmo com 3 avaliações psicossociais favoráveis, nosso direito não é respeitado. Como avós paternos jamais desistiremos de nossa neta, mas precisamos da proteção judiciária contra as agressões morais, impedindo o nosso pleno exercício avoengo - já que o pai foi anulado, apesar de sua incansável luta! - que enfim tenhamos o direito ao convívio digno e contínuo com nossa neta. NADA CONSEGUIMOS COM O JUIZ, QUE É AMIGO DA GENITORA!


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