Comecei um relacionamento recentemente com um cara incrível porém que havia saído a pouco tempo de uma relação de 6 anos e tem um filho de apenas 2 anos de idade, a mãe é extremamente geniosa e aparentemente ainda gosta dele, também mostra estar inconformada com a rapidez que o ex seguiu sua vida, como eles moram em uma cidade um pouco distante meu namorado vai todo mês pra cidade ficar com o menino, fica uns 5 as vezes 6 dias, no começo do término ficava na casa da ex, agora depois que conversamos sobre limites ele passa a noite em um hotel na cidade, porém como a cidade é pequena quando está lá passa todo o tempo na casa dos familiares dela, inclusive todas as manhãs quando vai buscar o menino entra na casa e fica umas horas na casa da ex, a noite a mesma coisa, entra, da banho no menino, da comida, espera a ex dar de mamar ( me conta que tem que ficar no mesmo ambiente porque o filho chora se ele sair de vista) depois faz ele dormir e aí sim volta para o hotel, sem contar nas vezes que tem que levar a ex ou a mãe e a ex por aí, me sinto muito incomodada, já conversei sobre limites e ele sempre vem com muitas explicações, fala que me respeita e nunca faria nada pra me magoar e eu acredito porém essa situação me deixa insegura e venho tendo crises de ansiedade terrível, queria ser madura e aceitar tranquilamente tudo isso mas não estou conseguindo, comecei a fazer terapia para me ajudar mas ainda é muito recente então não vejo muita diferença, amo muito ele mas não sei como levar essa situação
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22 DEZ 2022
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Olá Na, espero que esteja tudo bem com você.
Ao iniciar um relacionamento afetivo com um homem que já teve um outro relacionamento de 6 anos, e que desse relacionamento existe uma criança de apenas 2 anos, a não ser que seu atual companheiro não quisesse assumir realmente a paternidade desta criança, o que é muitíssimo comum, você deveria imaginar que haveria a necessidade dele ter contato com o filho de maneira regular e próxima, e possivelmente com os familiares também, porque eles, pelo que você descreve, apresentam um comportamento de respeito mútuo, o que também não é comum acontecer. Pense que essa criança, ainda em desenvolvimento, vai precisar da presença de ambos os genitores, para que ela se desenvolva corretamente, segura, amparada, e tendo como referência tanto o pai quanto mãe. Quantos, no lugar de seu companheiro, já não teriam aberto mão desse lugar de paternidade para seguir suas vidas longe do filho, aparecendo apenas esporadicamente, sem prestar nenhuma assistência ao longo do desenvolvimento da criança. Isso, com certeza, iria resultar em problemas emocionais futuros para a criança, e que iria recair sobre seu companheiro e, consequentemente sobre você também. Seu companheiro está lutando pela paternidade, porque paternidade é presença, e não há como dissociar isso de algum tipo de relacionamento com a mãe, pois eles tem em comum uma criança para cuidar, que vão acompanhar ambos durante toda a vida, e decisões em conjunto precisam ser tomadas pensando no melhor para essa criança, e para todos os envolvidos neste processo. Veja que todo esse contexto não te deslegitima enquanto companheira, mas é apenas o contexto dele, uma luta dele, que deve ser reconhecida e apoiada, pois assim você estará fortalecendo a si própria em sua relação com ele. Busque a segurança que necessita em suas ações, e em como você está construindo e fortalecendo a relação de vocês. Entender, e atender aos limites, é algo que você realmente pode trabalhar em seu processo de Psicoterapia, e vai te ajudar a ampliar sua visão sobre o tema.
21 DEZ 2022
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NA!
Quando voce iniciou o namoro, já sabia desta situação dele?
Se sabia, voce foi apressada demais em se relacionar, já contando certo com ele.
Se não sabia, ele te enrolou e te enganou...
Só resta aguardar ele encerrar o ciclo com a ex-esposa, se é que é EX, pode não ser ex, ainda.
E só iniciar namorar com ele, depois que ele estiver disponível para voce.
Até o presente momento, ele não está disponível e se voce ficar ligada a ele, vai se machucar...
Voce resolve - voce escolhe: esperar e sofrer ou romper, sofrer um pouco e se liberar!
Abraços
21 DEZ 2022
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Olá Na, obrigada por escrever.
No seu texto aparecem muitas lacunas, que talvez seja a falta de conhecimento do outro, confiança, maturidade do relacionamento, essas coisas são uma conquista do casal com o tempo junto com as ações de ambos.
Parece que você quer acreditar, mas algo maior está te causando crises de ansiedade.
Se já está fazendo terapia se aprofunde nos seus sintomas, leve tudo que te vier a cabeça pra terapia, até mesmo os pensamentos mais absurdos, e com o tempo terá mais respostas sobre você
Agora sobre o que ele fará com a sua confiança, vai ficar na responsabilidade dele.
E você ficará apenas com a sua parte.
Não existe quem está certo ou errado, aparentemente vocês estão em estágios diferentes da vida. E por isso tem prioridade diferente.
O diálogo e a confiança é fundamental caso consigam continuar juntos apesar das diferenças.
21 DEZ 2022
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Olá Na! Obrigado por escrever. Pelo descrito, considerando com contemplador da essência do panorama de vocês, tendo começado a namorar faz pouco tempo, além de você estar imatura, tomou uma atitude concreta muito imatura, começar a namorar nessas condições. Trabalho de psicólogo, para modificar formas de pensar, sentir, interpretar e agir, demora certo tempo para adquirir consistência. Sendo assim, também você está esperando do psicólogo, modificações consistentes em tempo insuficiente.
Sendo assim, começou a namorar sem tempo para conhecer, começou a namorar pessoa com outras vinculações, sem tempo de avaliação, portanto, agiu sem amadurecer as implicações e conhecimentos com medidas responsáveis sobre as consequências. Como você tem certeza de que o cara é e será incrível pelos próximos vinte anos?
Amadurecer é preciso. Você está namorando em contexto, que não avaliou antes.
Abraços! A Covid, a Dengue, exigem cuidados e atenção. Vacine-se, vacine as crianças. Valorize mais a Ciência. Ela não é perfeita mais permite avanços. É impressionante como falsos políticos e falsos religiosos usam a fé dos mais simples, para manipular e levar vantagens. Resgatemos a democracia. Não há meios de comunicação neutro ou perfeito, mas há instituições mais sérias, mais abertas. Verifiquemos as informações com maior critério. Vejamos o que falam as TVs educativas, os canais abertos com maior tradição de cultura. Valores aprimorados por décadas, não podem ser descartados por interesses de pequenos grupos radicais. Perceba que a barbárie do momento, é orquestrada por poucos, para prejudicar trabalhadores. Vacina e máscara precisam ser repensadas.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.