Risco de suicídio por causa de separação

Feita por >Fabrícia Miyabara · 6 jan 2021 Separação

Olá, sou casada a 15 anos, meu marido tem síndrome do humor bipolar, já recebeu tratamento algumas vezes, mas sempre pára.
Temos um filho de 14 anos e moramos no exterior
Nosso casamento sempre foi conturbado , brigas, acusações, violência doméstica. Sempre dizia que da próxima vez não perdoaria, mas nunca cumpri. Faz cerca de 6 anos que ele não me bate, mas ainda ameaça. É horrível na hora, da medo, é humilhante, mas eu sempre digo para mim é a doença
Contudo sempre ficam as feridas e as lembranças
Atualmente estamos ambos desempregados, vivendo longe de casa, é muito estressante
A pouco tempo tivemos uma discussão como tantas outras, ele me mandou embora como tantas vezes, me xingou como de costume
Não sou uma pessoa rancorosa e por questões da minha própria infância o abandono é uma questão horrível para mim, mas o ressentimento e a mágoa foram se acumulando, fui me afastando e no momento da discussão pareceu que tinha caído a gota que faz o copo transbordar
Meu filho, nunca foi de falar sobre o que ele acha que deve ser feito, mas dessa vez ele me viu mais segura em me separar e disse que gostaria muito, pois apesar de amar o pai ele não aguenta mais
Conversei com a minha família, comecei a me preparar, mas hoje ele me perguntou se iríamos mesmo, eu disse que sim. Começamos a conversar, e ele depois de ouvir meus motivos, o que sofríamos, parece que ele se deu conta e se arrependeu. Começou a chorar e pedir perdão, repetia que era uma pessoa horrível. Foi muito triste. Para piorar em algum momento ele achou que eu iria ficar, mas com o coração partido desfiz o mau entendido
Não duvido do amor dele, acho ele uma pessoa maravilhosa, leal e sinto que vou amar isso nele pelo resto da vida
Ele diz que o único sentido da vida dele é a nossa família (nosso núcleo) realmente ele não tem uma relação profunda com a família, não tem amigos, não confia em ninguém além de nós dois
E que sem a gente ele vai acabar, não tem porque viver. E eu acredito que ele se entregará se formos embora
Isso me faz querer ficar, mesmo sabendo que vai-se bem por um tempo e depois desanda. Como posso ser responsável pela morte de uma pessoa que amo?
Mas, meu filho sofre demais em casa, meu marido tem visões distorcidas, quer afastar ele de todos, faz ele ficar acordado jogando junto, cobra umas coisas absurdas. Ele (filho) odeia a vida que vivemos nesse país, não temos família aqui, teve crise do pânico aos 13, come a pele da lateral dos dedos a ponto de ficar em carne viva, tamanha angústia. Mas eu olho e vejo que o pai o ama, admira, se orgulha, mas é doente.
Quando ele me viu chorando depois da conversa com meu marido ele me abraçou e disse mãe você tem que entender que o sofrimento dele é fruto das próprias ações. Dentro de mim tinha algo que queria que ele cedesse para continuarmos uma família. Mas parece que ele tem uma posição mais clara
Me sinto entre a cruz e a espada, sei que como mãe tenho obrigação de zelar pelo bem do meu filho, mas como eu posso abandonar alguém doente? Se ele se matar, como eu vou viver sabendo que bastava eu ter ficado, para ele viver
Estou um frangalho, penso que devo decidir pensando primeiro em mim e no meu filho, mas é uma situação de muita dor

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A melhor resposta 7 JAN 2021

Fabricia, vc tem a opção de ficar e ajuda lo mas ele precisa fazer tratamento c remédio e psicólogo e vc também, separadamente.
Vcs vão se fortalecer emocionalmente.
Procure ajuda
Se interessar sou Mônica psicológa

Monica Mesquita Psicólogo em Rio de Janeiro

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7 JAN 2021

Fabrícia,
Com esta atitude voce está mantendo ele doente! Não está ajudando ele.
Acredita no conto da carochinha... ele não vai mudar sem antes fazer tratamento .
Condiciona o permanecer casada com ele, se ele fizer tratamento e tratamento com Psicoterapeuta, sem termino previsto...
Ninguém muda por falar que vai mudar, por chorar, por implorar... precisa chegar às causas do conflito dele, da agressão dele...
Mesmo estando em outro país, pode fazer Psicoterapia Online.

Geime Rozanski Psicólogo em Brasília

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7 JAN 2021

Chegou a hora de você tomar uma atitude. Não pode ficar mais nesse vai e volta, é preciso que aceite o risco da mudança para que ela ocorra para você e para ele. Vamos lá!

Rodrigo Nascimento Psicólogo Psicólogo em Belo Horizonte

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7 JAN 2021

Olá Fabrícia! Grato por escrever. Nós, psicólogos, precisaremos pensar como ajudar aos três. Trata-se de uma situação complexa. Pode ser que vocês relatando, com o direcionamento de um psicólogo, seguindo protocolos científicos, ofertem dados mais profundos e mais detalhados, para que se construa possibilidades de saídas, de forma que todos fiquem bem. Provavelmente há uma alternativa entre o separar-se plenamente e o conviver com condicionantes mais claros e controlados.
A psicoterapia familiar poderá ser outra alternativa, talvez a psicoterapia de casal. Poderemos ajudar de forma mais profunda e específica, com a aproximação sistemática com informações mais detalhadas.
Conte conosco.
Abraços virtuais (em tempos de aumento da pandemia, sejamos razoáveis: máscara, higiene, distanciamento físico, senso de comunidade, empatia, Ciência!)

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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