O amor dos filhos ou o amor da minha vida?

Feita por >Rey · 27 mar 2024 Abordagem psicológica

Estou separado de corpos ha 5 anos, ainda casado no papel e entrando com o divórcio.
Tenho dois filhos, um de 23 e uma de 17.
No início da separação minha filha de 17, então com 12 para 13 anos, não aceitou bem a separação e ficou por um tempo com pensamentos de dar fim a vida. Isso me fez não sair de casa e viver separado na mesma casa ... faz 2 anos que conheci uma mulher maravilhosa e que vem mudando a minha vida. Sempre pensei em viver sozinho pós casamento e sempre fui muito "paizão" ao ponto de viver para os meus filhos. Porém me apaixonei por essa maravilhosa mulher.... e depois de algum tempo, resolvemos morar juntos. Ela de SP e eu do RJ ... larguei minha vida e fui .... no início foi um bake e meus filhos pareciam se conformar com a situação.
Mas hoje meu filho já não fala mais comigo e minha filha já deixou bem claro que se a minha escolha for ficar em SP, tudo bem. Mas não iriam nunca mais querer saber de mim. E isso dói.
Sem contar as ligações e mensagens da minha filha dizendo que acabaria com a vida.
A mãe deles vivia me expulsando de casa, foram 4 anos escutando isso e sendo humilhado pra ir .... agora que saí de casa e ela descobriu que estou com outra pessoa, vive me ligando e mandando mensagens dizendo que me ama e que também dará fim a vida ...
Hoje me vejo sem saber o que fazer.
Se fico e perco meus filhos que tanto amo ou se volto pro RJ e deixou a mulher que amo.
Sei que uma atitude deve ser tomada, uma escolha .... mas de verdade? Eu não consigo!
Quando penso em ficar, choro de dor pela falta dos meus filhos.
Quando penso em voltar, choro de dor pela falta que essa pessoa maravilhosa irá fazer ... eu a amo! Mas também amo meus filhos .

Faz dois dias que saí da casa em que moramos e aluguei um quarto.
Minhas coisas estão arrumadas e estou quase pedindo demissão do emprego.
Mas se eu fizer isso, tenho certeza que serei um pai "feliz" e um homem com um coração destruído pra sempre.
E se eu ficar, serei um homem feliz ao lado da mulher que amo ... porém um pai destruído e nem sei se dará pra ser feliz sem os meus filhos....

Não sei o que fazer.

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A melhor resposta 17 ABR 2024

Olá Rey,

Sinto muito que esteja enfrentando uma situação tão difícil. Lidar com questões familiares complexas, especialmente envolvendo filhos e relacionamentos, pode ser extremamente desafiador.

É claro que você ama muito seus filhos e a mulher com quem está agora. É natural que se sinta dividido entre esses dois amores importantes em sua vida. É importante lembrar que, no final das contas, não há uma resposta fácil ou uma solução perfeita para essa situação.

No entanto, algumas coisas podem ser consideradas para ajudá-lo a tomar uma decisão:

Comunicação aberta e honesta: Tente conversar com seus filhos de forma calma e aberta sobre seus sentimentos e preocupações. Mostre a eles que você os ama e que está lutando para encontrar um equilíbrio entre seus relacionamentos.

Profissional de saúde mental: Considere procurar a orientação de um psicólogo ou terapeuta familiar para ajudá-lo a navegar por esse período desafiador. Eles podem fornecer suporte e orientação objetiva para você e sua família.

Tempo e paciência: Lembre-se de que mudanças significativas levam tempo e que pode ser necessário um período de ajuste para todos os envolvidos.

Auto-cuidado: Não se esqueça de cuidar de si mesmo durante esse processo. Reserve um tempo para fazer coisas que o fazem feliz e que ajudam a aliviar o estresse.

No final, a decisão que você tomar precisará ser baseada em sua própria situação única e no que você acredita ser melhor para você e sua família. Não há resposta certa ou errada, e é importante lembrar que você está fazendo o melhor que pode em uma situação difícil.

Espero ter ajudado,
Abraço !

Att,
Thaiane Souza - Psicóloga
CRP 03/21595

Thaiane Souza Psicólogo em Salvador

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9 ABR 2024

Olá, Rey!


Existem momentos na vida ao qual parece que ficamos sem poder viver a escolha que queremos e esse qual você vive parece ser mais um. É claro e óbvio que seus filhos e sua ex-esposa precisam entender e aceitar que você já não deseja estar casado com sua ex-esposa e consequentemente precisam deixar você seguir sua vida. O problema está muito mais neles do que em você, é importante que você entenda isso para não se sentir culpado por algo que você não tem culpa. É interessante até o seu nome “Rey”, que remete a um rei que quando deixa o castelo ele desmorona. Parece que você teve um papel imprescindível no núcleo familiar mas se faz necessário que esse trono fique vazio e você siga sua vida. Seguir seu desejo não vai fazer você deixar de ser pai. Dizer o que você deve fazer é algo muito perigoso mas talvez posso arriscar algo, talvez você possa sustentar a sua decisão e ao mesmo tempo também estar mais presente na vida dos seus filhos, tentando cuidar pra que eles entendam que você precisar seguir seu caminho e que isso não vai fazer você ser menos pai. Bom, foi só uma opinião que talvez não sirva pra muita coisa. Espero que tudo fique bem.


Att,


Psicólogo Evandro Goyanna

Evandro Goyanna Psicólogo em Rio de Janeiro

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9 ABR 2024

Seus filhos são jovens e parece que imaturos, principalmente o seu de 23 anos. Parece que foram bem mimados, pois, em outro ambiente, principalmente pobre, o pai e mãe são grosseiros e fazem o que querem.
Você os ama, mas, tem de deixá-los crescer.

Te garanto que você largar seu emprego, e viver uma vida sem dinheiro, eles vão te amar menos do que um pai que tem um emprego, e pode ajudá-los tanto com presentes, passeios e estudos, e hospitais. Porque a gente conhece uma pessoa na hora que pode contar com ela.

Quanto a sua ex, vida que segue, ela te largou, você tentou, e a vida dela agora é problema dela. Seus filhos, com o tempo vão aceitar e entender. Quando precisarem, vão te procurar. Siga sua vida e seja feliz. Dê tempo ao tempo, daqui há meses, ou 1 ano, chame-os pra conversar. Quando o mais velho começar a trabalhar, e a mais nova começar a namorar, a vida deles vai ter mudado e a cabeça também. Foque na sua vida. Um dia peça pra eles irem aí te conhecer, ou combine se eles querem vê-lo, e você ir ao Rio.

Seu filho já é um homem adulto. A cabeça dele é assim, problema dele. Sua filha já é quase uma adulta. Viva sua vida, porque eles estão vivendo a deles. O mais importante é que você como pai está disposto a ajudá-los e amá-los, se precisarem.

Diego Dias Psicólogo em Rio de Janeiro

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8 ABR 2024

Olá Rey!

Imagino o quão dividido você deve estar se sentindo considerando o contexto que você está vivenciando e a necessidade de precisar tomar uma decisão tão importante, afinal ambos os caminhos têm implicações emocionais significativas.

Há vários aspectos nesse contexto que podemos aprofundar e compreender melhor para trabalhar na sua escolha de uma forma consciente. Não há uma resposta certa ou errada e é normal sentir-se angustiado em uma situação complexa como essa, mas através de uma maior reflexão e considerando os diversos aspectos dessa situação, podemos encontrar novas perspectivas e talvez até novas opções que você ainda não considerou.

É importante você se permitir reconhecer e validar os sentimentos que estão surgindo, focando em tomar uma decisão que seja autêntica e que te traga paz interior.

Fico à disposição para auxiliar.

Espero ter ajudado de alguma forma.
Abraço, Rey!

Luiza Teixeira Natale Psicólogo em Pelotas

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8 ABR 2024

Olá Rey, é uma situação complexa e é preciso entender mais da sua história. O processo terapêutico pode ajudá-lo a ver as coisas com mais clareza para que posso tomar uma decisão. Podemos marcar um encontro para que eu possa lhe mostrar como a psicoterapia pode estar te ajudando neste momento. Fico a disposição, abraços

Adriana Gonçalves Psicólogo em Belo Horizonte

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4 ABR 2024

Olá Rey! Obrigado por escrever. Trata-se de uma situação complexa. Certamente o texto não permite colocar maiores detalhamentos da questão. De outro lado, há diferentes frentes de questões a relativizar. Pessoas de 17 e 23 anos de idade, em processo de amadurecimento tomam decisões decorrentes dessa etapa de desenvolvimento, conforme a particularidade de cada um. Nem uma pessoa idosa consegue sustentar a certeza de uma decisão definitiva, muito menos os jovens. Sendo correta a questão dos quatro anos de humilhação e expulsão de casa, seus filhos percebiam isso e entenderão parte da questão. De outro lado, o amor tem como referência sólida o amor próprio, que algumas vezes se confunda com a idealização da pessoa por quem estamos, com análise parcialmente , encantados. Por essa razão, muitos casamentos, com o passar do tempo, acabam. O amor definitivo, estável, companheiro, pleno de cada pessoa, é ela mesma, que enriquecendo administração de convivência, viverá bem com outra pessoa, mas humanizada, com defeitos e qualidades, com erros e acertos, coerências e incoerências.
Por essas questões, ainda não amadurecidas, sugiro que você passe por trabalho científico com psicólogo. Estaremos a disposição.
Abraços!

Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.

Ary Donizete Machado Psicólogo em Limeira

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3 ABR 2024

Olá, Rey, espero encontrá-lo bem.
Pelo teu relato, imagino o quanto esteja se sentindo dividido! É uma decisão importante e percebo diversos aspectos que podem ser aprofundados para uma melhor compreensão. O assunto é muito mais extenso do que uma resposta aqui, mas já adianto que a reflexão e compreensão dele te trará novas perspectivas e que talvez esta situação não seja tão sem saída assim, por mais que possa parecer agora.
Coloco-me à disposição para conversarmos, compreender melhor a demanda, esclarecer dúvidas sobre a psicoterapia e vermos a viabilidade de iniciares um processo terapêutico.

Abraço,
Lourenço Torresini
CRP-08/31556

Lourenço Torresini Psicólogo em Curitiba

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