Nos amamos, mas a insegurança está acabando com a gente

Olá, preciso de ajuda no relacionamento com meu noivo, nos amamos muito, porém temos tido algumas discussões bobas que estão começando a ficar frequentes. Estamos juntos a 1 ano e faz 1 mês que noivamos, vamos nos casar no próximo ano, porém nós até então (antes do namoro) tivemos vidas muito diferentes. Ele sempre foi de festa, a família são os amigos, não se dá muito com a mãe, mas é muito fã do pai, é de família cristã e unida, ele já sofreu muitos acidentes de carro e quase passou dessa para uma melhor, foi traído por amigos e garotas e tem muito trauma disso. Eu já fiz minhas festas, mas quando nos conhecemos vim de um momento de muita familia e igreja, sempre presei pelo amor e o respeito, já fui traída também, demorou mas passou o trauma. O mais interessante é que mesmo tão diferentes no dia em que conversamos a primeira vez foi impressionante a nossa conexão e ele decidiu querer mudar de vida ao meu lado e realmente muita coisa mudou. Porém existem muitos medos nos assombrando, ele tem muita desconfiança, se não falo todos os lugares que vou ele implica, ele fala que ele implica porque não sente segurança em mim, e quando ele implica ele fica emburrado, parece uma criança e aí eu já fico chateada, não gosto de bico, fala o que é e pronto, como ele não fala em dias que estou na casa dele falo que vou pra casa, ele fica bravo com isso e a discussão começa. Ele é muito sensitivo e qualquer variação pequena no meu humor deixa ele emburrado e inseguro. Também tenho minhas inseguranças com ele, principalmente quando ele sai para beber, tenho medo que beba demais, no início ele era grosseiro principalmente quando bebia, hoje sei que ele se controla e procura me respeitar ao máximo, pois eu coloquei esse limite de respeito, mas ainda assim fico insegura as vezes quando ele bebe com os amigos, nós bebemos juntos também e quando eu peço para ele parar que já bebemos demais a briga está feita. Ainda em relação ao ciume, ele fala que não gosta que eu use os horários que ele não está (está treinando por exemplo) para fazer minhas coisas, ver minhas amigas, ele diz que deixa ele inseguro. Eu o amo demais, nos entendemos muito, conversamos abertamente sobre isso, já pensamos muito em como resolver, mas até o momento nada com muito sucesso. Admito que as brigas hoje já são bem mais brandas do que no início, mas ainda são frequentes. No inicio deste ano eu pedi pra terminar e ele nao aceitou, demos um tempo e voltamos, muita coisa melhorou, mas a insegurança dele de que eu faça isso de novo está estragando momentos lindos, quando eu falo que vou para casa, não quer dizer que quero terminar, somente que preciso esfriar a cabeça, mas como isso as vezes é no meio da noite, ele acha que vai passar por todo o drama de novo. Já sei que não devo mais usar esse modo para resolver as coisas, mas como fazer? Ele tem mania de falar as coisas e depois dizer que nao falou, coloca a culpa no meu sentimento, porque eu nao passei segurança é que ele nao confia, não porque ele tem algo. As vezes ele fala que nao gostou de algo e ai eu dou um tempo e quando estamos calmos peço para ele explicar, ele fala que nada a ver que eu nao entendi o que ele quis dizer e ai fico sem saber como agir. Ele tem dificuldade de reconhecer as próprias responsabilidades, dificuldade de pedir desculpas, geralmente sabendo que a culpa não foi minha eu peço desculpas e acalmo as coisas pra não continuar brigando. Ele diz que sabe ser muito ruim se quiser, mas que ele não quer mais ser assim.

A pior parte para mim é quando ele emburra, essa noite eu estava cansada, não quis ter relação com ele, ele ficou bravo, virou de costas pra mim, deu um tempo ele levantou encheu um copo de vinho e foi sentar na área de casa, aí eu já fico muito brava, peguei minhas coisas e falei que ia pra casa, ele não deixou, se acalmou e ficou comigo.

Acho que ele vive um conflito de mundos que ele viveu e que vive hoje, mas como posso ajudar nisso?

Acho que nosso problema está nas crenças que temos, e no que acionamos um no outro, falei bastante dele, mas também tenho coisas para aprender e mudar, mas nesse momento gostaria de uma saída, somos felizes, mas sei que podemos ser muito mais.

Gostaria de um ponto de vista de um psicólogo sobre isso.