Minha sobrinha não interage bem com ninguém além da mãe. No início não nos preocupamos muito, mas com o tempo percebemos que ela demonstra um comportamento estranho, e uma situação ocorrida há alguns meses me preocupou. A garota de dois anos passou um mês na casa da avó sem ver seu pai, segundo a mãe ela estava com saudades e perguntava sobre ele repetidamente durante a viagem. Ao vê-lo pela primeira vez, entretanto, não esboçou reação quase alguma, definitivamente não correspondendo ao nível de agitação dele, quando a resposta natural da maioria das crianças seria correr para um abraço. E ela é assim com todos os membros da família. Tentamos brincar e conversar, mas ela é no mínimo robótica. Responde às perguntas, mas não mostra muito interesse. Ela no máximo sorri (pouco). Quanto à relação com a mãe, é um grande apego, mas não muito carinho. Ela geralmente recorre à mãe quando quer pedir algo ou está com medo de algum familiar que tentou lhe fazer cócegas ou algo do gênero. E minha mãe, sua avó, consegue se aproximar um pouco dela, por exemplo, nas visitas a criança pega algo "interessante" e mostra para minha mãe (como o enfeite novo no quarto dela ou algo assim) e só. Mas comparada com outras crianças, ela não é tao desenvolvida socialmente, como se tivesse menos energia e, como já foi dito, não corresponde muito à emoções e tentativas de conexão. Não sei bem o que espero nas respostas. Não vai ser possível uma solução ou diagnóstico, eu sei, eu só procuro saber como lidar com ela.
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1 OUT 2015
· Esta resposta foi útil a 44 pessoas
Bom dia, Mariana!
O carinho e respeito dentro do ciclo familiar sempre é bem-vindo. Então diante do seu relato, o melhor é buscar compreender o comportamento da criança e respeitá-la, propiciando um espaço que ela possa ser e se sentir amada.
No entanto, sugiro que procure um profissional da psicologia para expor com maiores detalhes sobre o caso de sua sobrinha, e leve também a mãe para compartilharem dessa situação, pois todos estão envolvidos. É necessário explorar e perguntar quando esse comportamento foi percebido por vocês, se é só em casa, ou na interação com outras crianças também isso acontece, entre outros pontos a serem abordados e compartilhados até mesmo com outros profissionais da saúde.
Att,
Vanessa de Almeida
Psicóloga clínica
Pós-graduanda em Psicologia Hospitalar
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29 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 40 pessoas
Mariana, boa noite. Compreendo que você quer ajudar sua sobrinha e espera obter informações para poder lidar com ela. Parabenizo sua atitude em nos procurar, mas para que um psicólogo possa te orientar sobre o melhor a se fazer nesses casos, é necessário que tanto a criança quanto os pais sejam avaliados em consultório para que a partir de um psicodiagnóstico realizado, a criança e família sejam trabalhadas conforme a necessidade. Para ajudar a criança primeiro é necessário entendermos o que está acontecendo com ela, coletar todas as informações da criança desde o nascimento e, apenas com um acompanhamento e olhar profissional, é possível avaliar o caso para então pensarmos de que forma lidar e tratar. Espero ter te ajudado. Um abraço!
29 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 42 pessoas
Olá Mariana, de certa forma você e sua irmã precisam juntas compreender que as dificuldades da sua sobrinha já iniciaram há algum tempo, desta forma ela precisa de ajuda e muita ajuda de todos, procurem iniciar um caminho de ajuda para sua sobrinha que não será fácil mas também não é impossível, mas necessitará iniciar um novo caminho, por tanto procure ajuda médica e faça uma avaliação orgânica dela com o pediatra e paralelo procure um psicologo(a) para uma boa avaliação psicodiagnóstica para entender e compreender o que está acontece no âmbito emocional da sua sobrinha para dai todos juntos, tanto o médico(a) como o(a) psicologo possam ter uma conduta e um tratamento adequado.
29 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 41 pessoas
Mariana, boa noite. Compreendo que você quer ajudar sua sobrinha e espera obter informações para poder lidar com ela. Parabenizo sua atitude em nos procurar, mas para que um psicólogo possa te orientar sobre o melhor a se fazer nesses casos, é necessário que tanto a criança quanto os pais sejam avaliados em consultório para que a partir de um psicodiagnóstico realizado, a criança e família sejam trabalhadas conforme a necessidade. Para ajudar a criança primeiro é necessário entendermos o que está acontecendo com ela, coletar todas as informações da criança desde o nascimento e, apenas com um acompanhamento e olhar profissional, é possível avaliar o caso para então pensarmos de que forma lidar e tratar. Espero ter te ajudado. Um abraço!
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28 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 41 pessoas
Mariana, bom dia. Sei que está ansiosa por saber como lidar com toda esta situação mas só por uma resposta não será possível orientá-la. Você deve procurar um psicólogo que fará um psicodiagnóstico e só assim mediante ao diagnóstico terá uma orientação correta. Boa sorte e um abraço. Cláudia.
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28 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 39 pessoas
É muito importante verificar algum traço de autismo ou asperger (neste caso dificuldade na inter-relação social).
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28 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 43 pessoas
Oi Mariana. É muito importante que se procure fazer uma avaliação diagnóstica pois isso trará o entendimento e orientação necessária. Quanto antes se tem um diagnóstico melhor o prognóstico e o desenvolvimento dela. Vocês poderiam procurar um neurologista, um psicólogo e um psiquiatra infantil para compor um diagnóstico amplo com os melhores caminhos a seguir. Abraço. Renata Vidotte Vale
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27 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 40 pessoas
Mariana, com relação a sua sobrinha realmente não poderei falar nada sem um contato com esses pais e criança, Quanto ao ser pedido sugiro que nunca force nada. Respeite o tempo dela. Procure descobrir o tipo de brinquedo que ela goste e brinque com ela. ( jogos, pinturas , brinquedos) .Se ela não gosta de contato físico não force. Abraços
26 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 42 pessoas
Olá Mariana
Entendo perfeitamente a sua preocupação, porém não sei como seria se você fosse dizer à sua cunhada que você percebe problemas na filha dela. Tenha cuidado ao fazer qualquer coisa. Talvez seja melhor você chamar o seu irmão, sozinho, e dizer pra ele que nota dificuldades na menina e que seria bom observar e falar com o pediatra que vai poder encaminhar-los se for o caso.
A menos que seja algo muito marcante ou grave, mesmo que a sua sobrinha seja aum psicólogo, ela é bastante nova e nos primeiros anos o desenvolvimento é observado mais em termos de desenvolvimento de todo o aparato físico,andar, falar...
Não estou dizendo que você esteja errada, suas observações são boas, mas sua sobrinha necessita de observação e os pais, caso se confirmem suas suspeitas, vão precisar de ambiente aconchegante que ofereça confiança, onde eles possam desabafar suas angústias. Este é o papel da família.
Sim, é conveniente procurar um psicólogo que possa fazer psicodiagnóstico infantil.
Boa sorte.
Boa sorte
26 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 43 pessoas
Ola Mariana,
Você nos aponta alguns elementos para pensarmos. Observa-se que inicialmente a necessidade de uma avaliação mais efetiva no que se refere a habilidades sociais. Esta etapa é fundamental, pois evitara problemas futuros. Hoje vocês percebem esta questão na família. E na ela frequenta escola? Como ela se coloca com os amigos? A procura do profissional é fundamental para juntos com a criança e a família, possa-se orientar o desenvolvimento socioemocional da sua sobrinha. Abraços
26 SET 2015
· Esta resposta foi útil a 43 pessoas
A sua sobrinha tem sorte de ter uma tia tão atenta e sensível às suas demandas! Bom Mariana, pela sua descrição, sua sobrinha apresenta dificuldades que estão comprometendo seu desenvolvimento socio-afetivo. Recomendo que ela faça uma avaliação com profissional de Psicologia para analisar seus comportamentos e propor intervenções que a auxiliem a desenvolver habilidades sociais. Sugiro também, que você busque elementos que a agradem (jogos, brincadeiras, músicas, animais, lugares) como um ponto de partida para se aproximar mais dela e começar a estabelecer um vínculo. Espero que as orientações tenha te auxiliado. Atenciosamente, Dra Fernanda.