A minha namorada possui Bulimia e depressão, ela já foi diagnosticada e faz acompanhamento psiquiátrico. Ela vem melhorando muito com o tempo, está muitos meses sem se cortar e as crises foram se diminuindo com o tempo. Mesmo após determinado tempo, não sei muito bem como agir quando ela tem compulsão alimentar, me sinto um idiota de tentar prever o que ela está sentindo e simplesmente não sei como agir nessa situação. Como estamos em quarentena, conversamos apenas por WhatsApp e aí perco mais ainda a ideia do que dizer quando ela está mal. Como devo tratar isso? Ela mesmo diz que está assim por motivos idiotas, mas sei que as coisas não são bem assim...
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30 NOV 2021
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Olá! Não fique tentando adivinhar os pensamentos dela, ou prever o que pode acontecer, nós não temos esse poder. O que pode acontecer com você é acabar ficando mais ansioso. O que pode fazer é conversar, orientar e se mostrar disponível quando ela precisar.
Se ela não está em acompanhamento com psicólogo é importante ela iniciar. E se você não estiver conseguindo lidar com isso tudo, te recomendo fazer terapia.
13 JUL 2020
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Olá Luciano
Ela sabe o que tem, portanto, além do tratamento psiquiátrico que faz, ela precisa procurar ajuda de um psicólogo. E se ela não quer, infelizmente você não pode viver a vida dela, é opção dela.
Parece duro o que digo, mas se você começar a querer controlar a vida dela, saiba que não vai conseguir e pior, você pode gerar uma relação de co dependência, que é aquela pessoa que vive em função do outro, deixando de viver a própria vida.
Você pode dar afeto, carinho, companheirismo e amor, é tudo que a maioria das pessoas precisam de seus parceiros amorosos. No mais pode conversar com ela sobre ajuda de um psicólogo.
Espero ter ajudado.
Jane Assunção.
12 JUL 2020
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Olá Luciano, grato por sua pergunta.
Realmente a pessoa com bulimia precisa de acompanhamento psicoterápico e médico psiquiátrico. Também precisa da ajuda de familiares próximos que saibam conduzí-la e apoiá-la nas crises. Os familiares devem se informar sobre a bulimia e como agir. Você está certo em se preocupar com a prevenção. Monitoramento de horários quantidade e qualidad dos alimentos, medicamentos e as suas respectivas doses adequadas, consultas médica e psicológicas, hábitos de lazer, estudos, atividades físicas, profissional, etc... São de extrema importância. Caso note que ela precisa de ajuda por estar descontrolada em alguma dessas áreas citadas acima, procure de alguma forma encaminhá-la para um profissional da área., ou pode também incentivar um familiar próximo à ela que deve encaminhá-la e acompanhá-la. Em casos extremos nunca esperar acontecer o pior para tomar as devidas providências.
Espero ter ajudado.
Psicóloga Maria Nair.
12 JUL 2020
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Boa noite Luciano, respondendo a sua pergunta, "como eu devo tratar isso?", pelo que você relata da condição de sua namorada, nesse momento você também precisa de ajuda para entender o que acontece com ela, as crises, um acompanhamento psicoterapêutico é o indicado para vocês, conhecer a doença, saber sobre o que acontece com o paciente que tem bulimia e depressão é importante para seu relacionamento, para saber como agir nas situações durante o dia a dia.
11 JUL 2020
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Bom dia Luciano,
Ela precisa fazer acompanhamento psiquiátrico e também psicológico, de preferencia com alguém da linha cognitivo comportamental e com formação em transtornos alimentares. É um trabalho difícil e precisa muito do apoio da família e cônjuge etc.
Boa sorte.
11 JUL 2020
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Olá Luciano! De fato, a quarentena dificulta um pouco as coisas. Haverá uma alternativa intermediária de convivência e ajuda? As pessoas precisam se alimentar: com comida, atenção, carinho, realização, segurança, referência, etc.. Assim sendo, é possível, com a organização de rotina de vida significativa, com o devido preenchimento dos horários (dormir na hora certa, levantar na hora certa, ter planejado o que fazer em cada momento, inclusive alimentação ponderada, leitura, atividade física, trabalhos braçais, etc.) haverá um direcionamento da mente que ajudará a retirar a fixação na ingestão de alimentos. Quando surgem motivos idiotas é porque não se está cuidando de forma disciplina dos motivos nobres. Ajude-a a organizar rotina de vida saudável e significativa. Perceba: quando estamos concentrados em alguma coisa, não pensamos em outra. Há como direcionar a concentração em outras coisas que não impliquem comer.
Será enriquecedor ela contar com a conduta científica de um psicólogo.
Estaremos à disposição para maiores aprofundamentos e esclarecimentos.
Abraços virtuais (em tempos de pandemia, sejam razoáveis, cuidem-se!)
11 JUL 2020
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Olá, Luciano.
Primeiro de tudo gostaria de dizer que entender e respeitar alguém com diagnóstico de transtorno psiquiátrico é algo de muita sensibilidade, parabéns pela atitude.
Todos nós esperamos ser legitimados em nossas dores e dificuldades, penso que apoia-la e validar os sentimentos dela pode ser de grande valia. Não julgar e acolher também.
E fico pensando que as pessoas que convivem com alguém vivendo consequências de um transtorno psiquiátrico também acabam possuindo algum nível de angústia e sofrimento, é muito importante que você busque formas de cuidado para si próprio e possua espaço para falar sobre os seus sentimentos relacionados a este e outros eventuais problemas. Aquela velha máxima de que não conseguimos oferecer ao outro aquilo que não temos para nós, e do ponto de vista psíquico faz todo sentido.
Espero ter contribuído.
Cuide-se. Abraço.
BEATRIZ MAZZOCO