Namoro de 1a6m. Em abril, ele fez um teste de DNA de uma criança de 3 anos, fruto de um relacionamento casual. Não conhecia bem a mulher, nem a família dela. São de outra cidade. Os pais dele estão apegadissímos à criança e amando exercer o papel de avós, mas ele não desenvolveu nenhum sentimento. Tem o mínimo de contato possível e fica visivelmente incomodado sempre que toco no assunto. Quando ele me contou eu pensei em terminar, porque não queria convívio com essa situação. Mas agora me sinto mal quando ele fala que não quer se aproximar. Sei que ele tem a própria opinião dele, mas me sinto culpada por ter falado que isso estragaria toda a nossa vida e mudaria todos os nossos planos (essa última parte sigo acreditando que é verdade). Os pais dele ficam forçando uma aproximação e isso causa mais repulsa nele. Estou tentando me manter no meu lugar de não interferir em nada.
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7 JUL 2023
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Teu namorado tem o seu histórico de vida, assim como voce tem o teu histórico de vida.
Passado é passado, mas somos responsáveis por nosso passado.
A vida nos possibilita fazer escolhas, mas cada escolha gera seus resultados, suas consequências pelas quais, somos resposáveis.
Ele fez escolhas, se relacionou, foi relapso com a menina, não cuidou dela e gerou um filho e é reponsável por ele.
É dever, principalmente do homem cuidar em não engravidar uma mulher quando ela ainda não está pronta para assumir uma gravidez. Há muita irresponsabilidade nos homens de hoje, fazem sexo, engravidam e deixam a mulher com um problema que é dele, principalmente.
Goste ou não goste, é responsável por este filho, juridicamente e moralmente.
Voce fez muito bem em tratar disso... é uma coisa que ele precisa sanear e resolver; é pai e vai ser cobrado, juridicamente e vitalmente; não há como ele escapar disso.
E quanto mais consciente ele estiver disso, melhor.
Abraços
Bom dia, NamoradaAflita,
É uma situação delicada, mas a escolha entre envolver-se ou não não cabe aos pais dele, e sim a ele próprio.
Se é uma situação tão negativa para ele, deve consultar um advogado para ver qual seria sua opção, para minimizar uma relação tão aversiva. Até mesmo conversando com os pais dele, que colocam tanta pressão, para se fosse o caso eles assumissem esta frente. Mas só um advogado pode orientar melhor.
Da sua parte, não está errada em ter suas reservas. Ele vai precisar de seu amparo e atenção, até no sentido da relação de vocês, para não deixar que isto interfira na dinâmica de vocês.
Trabalho num CREAS e acompanho muitos casos semelhantes. Se quiser conversar melhor sobre esta situação, fico à disposição para ajudar.
Olá Namorada aflita! Obrigado por escrever. Pelo que você relatou, seu namoro é frágil. Um pai tem que ter responsabilidade sobre um filho. Se aconteceu de forma casual, a vida da criança, os sentimentos da criança, a identidade da criança tem que ser zelada com responsabilidade e maturidade. O casual já indica certa inconsequência. O afastamento dele dessa responsabilidade denuncia forte imaturidade, falta de sensibilidade.
Sendo assim, será melhor você voltar a essência para si mesma, reorganizar seus planos prioridades, vinculações sociais, culturais, tuas metas, interromper esse namoro.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
