Meu nome é Thais, frequentemente leio as postagens aqui rs.
A 1 ano e 3 meses estou em um relacionamento, ele mora em uma cidade e eu em outra. Ambos com 25 anos, eu Thais tenho 1 filho de 4 anos fruto de um relacionamento que não veio a calhar. Nos damos bem, procuramos sempre conversar sobre as questões. Mas de um tempo pra cá alguns tipos de situações vem me incomodando com a família dele. Pois procuro sempre alinhar nossos objetivos pergunto sobre perspectiva, se ele pensa em ir morar junto. Daqui quanto tempo. Pois acredito que isso seja importante também no relacionamento. Mas dessa última vez, ele disse que não pode deixar os pais dele na situação, pois eles dependem dele financeiramente. Que o pai dele só tem aquela casa por causa dele e do irmão dele. Que ele quer dar um mínimo de conforto para os pais antes de sair, obs: a casa e linda, confortável eu amo lá. Ele pensa sempre em dar coisas para os seus pais, fazer as coisas dentro de casa. Mais nunca me disse sobre o que talvez ficaria bom a nossa casa em um futuro distante. De todas as formas já conversei com ele expliquei que é uma ordem natural da vida os filhos irem ter suas vidas, suas coisas e seguirem seus sonhos. Mas vejo que a cada dia ele está mais preso nisso. A mãe dele sempre me desafia se eu vou conseguir cuidar do filho dela da mesma forma que ela e eu sempre deixo muito claro que, eu sou hoje namorada, futuramente esposa, que esse papel de cuidar como mãe e dela. Que o meu papel é cuidar também mas não como ela. Confesso que me desanimou um pouco e me veio uma dúvida entre continuar o relacionamento ou não. Tenho medo dele se acomodar de nunca sair de lá, e eu só perder meu tempo. Pois tenho meus sonhos e as minhas necessidades também.
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7 JUN 2022
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Oi Thais Moraes
Teu namorado ainda não cortou o cordão umbilical psicológico com a mãe dele, ainda não nasceu para ele mesmo, ainda vive em simbiose com a mãe e tampouco se dá conta disso e pelo descrito, não tem a intensão de romper com esta relação.
Ele é assim, vive no conforto, a mãe dele o mantem infantil, nada se pode fazer.
Te pergunto: O QUE VOCÊ QUER?
Quer um marido ou mais um filho?
Quem decide, quem escolhe é você. Você tem o poder de escolha sobre a vida que quer ter...
Ele pode ser bonito, educado, ter grana, mas o que ele representa para você?
Me parece que ele não vai conseguir ser teu protetor, em todos os sentidos... antes de você, ele pensa nos pais dele; ele não vai conseguir ser teu parceiro... qualquer alarme dos pais, ele te abandona e vai socorrer os pais em vez de cuidar de ti....
É isso que você quer? É isso que você está procurando? É isso que está sonhando para si?
A decisão é sua!
A tua indecisão é sintoma de que você precisa resolver em si mesma, questões de dependência emocional, carências... e isso tem a ver contigo mesma, Se isso estivesse resolvido em você, não teria dúvidas em se conectar com outros tipos de homens de valor; você pode estar escolhendo por carência e não por amor!
Faça Psicoterapia para se autenticar, para ser o que você quer ser, de acordo com as coordenadas da vida e não do sistema.
Abraços
Sua reflexão sobre seu relacionamento me parece bem sensata e adequada. Como você disse ao final do seu texto, você tem seus sonhos, objetivos e desejos também, e deve sempre não perder eles de foco, pois são eles que irão fazer você caminhar para frente em sua vida, em busca de sempre melhorar. Quando você descreve com muita clareza o que você espera de uma relação, o que deseja, e como e com o que pode contribuir, você já está afirmando que já tem uma ideia dos próximos passos a seguir dentro da relação, e ele, por sua vez, quando deixa claro que não pode deixar os pais, que não tem como, emocionalmente, fazer isso no momento, que não consegue ver os próximos passos da relação de vocês assim como você vê, também está deixando as coisas claras para você no momento. Muitas vezes não temos como apressar as coisas, ou forçar uma mudança que não existe no momento, sob pena de você está plantando uma ilusão, quando na verdade deveria estar semeando a verdade. Então, como esses pontos já estão claros, tanto para você quanto para ele, talvez seja interessante você refletir sobre qual a melhor decisão no momento, e como você pode lidar com tudo isso do jeito que as coisas se encontram. Será que é possível para você reduzir o ritmo e esperar para que ele possa te alcançar em seus projetos e necessidades? Ou você acha que isso nunca irá acontecer? São questões que você precisa lidar no momento, para que possa fazer a melhor escolha para você e seu filho. Um psicólogo pode te auxiliar na melhor decisão a ser tomada, levando em consideração seu bem estar emocional e mental, bem como de seu filho, e se você sentir necessidade você pode buscar um. Mas lembre-se que essa decisão é de sua total responsabilidade, pois só você irá arcar com as consequências de suas escolhas.
Espero ter te ajudado, e desejo que fique tudo bem!
Olá Thais! Obrigado por escrever. Você tem razão: tem seus sonhos e suas necessidades. Acontece que seus sonhos, são seus sonhos, não do outro. Aos vinte e cinco anos, com um filho de dezesseis meses, namorando faz quinze meses, estando ele em outra cidade, você apresenta um conjunto de fatores que indicam tua ansiedade. Calma! Vocês precisam se conhecer melhor. Relacionamentos exigem melhor conhecimento com a devida condução das coisas, com sabedoria, calma e maturidade. Isso, pelos seus escritos, ainda não está acontecendo. Um relacionamento não dá certo ou errado, por acaso. É muito forte o tempero da sabedoria e da maturação das partes para se esforçarem para serem flexíveis, cooperadores, administradores de confluência de interesses. O apego do seu namorado aos pais, do ponto de vista que você apresentou, pode ser diferente para outras pessoas, até mesmo para você, daqui a algum tempo.
Amadureça, lide melhor com o tempo natural de construções de coisas e conceitos.
Abraços virtuais (A Covid e a Dengue estão ativas. A maior parte dos políticos são falsos, a grande maioria dos ditos "líderes religiosos" gostam é de dinheiro, são atores, falsos, opositores do conhecimento - preste atenção.
Há até alguns falsos cientistas. Diante disso, sigamos recomendações de instituições como: Anvisa, TVs Educativas, Universidades Públicas, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Organização Mundial da Saúde!)
Vacine-se! Vacine as crianças. Use máscara, mantenha distanciamento, elimine criadouros de mosquitos.
