Gostaria de saber como amar verdadeiramente o filho do meu marido. Nós dois moramos juntos e o filho de 11 anos vem a cada 15 dias.
É um menino ótimo, educado, inteligente, divertido. Temos momentos muito bons. Mas sinto que eu sempre coloco ele nunca caixinha fora do meu coração. Ele é idêntico à mãe fisicamente, o que as vezes me incomoda levemente. Meu relacionamento com o pai é muito tranquilo. Vivemos bem. Acredito que o problema seja eu em fechar meu coração para uma criança inocente.
Esse é o meu segundo casamento. O primeiro acabou porque eu escolhi não ser mãe. Não tenho problema com crianças, inclusive amo meus sobrinhos demais. Queria sentir o mesmo amor pelo filho do meu marido.
O que devo fazer?
Qual postura devo tomar?
Como me comportar?
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A melhor resposta
27 MAR 2023
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Oi, Ana Paula. De fato, seu problema não é com criança não, mas com o fato de seu marido ter um filho com outra quando você no passado decidiu que não teria um e a relação acabou. Seu medo é inconsciente e reside aí. Quer entender melhor e se libertar dessa prisão que você mesma vive consigo? Entre em contato comigo.
Steffany Alves
CRP22/01308
Olá Ana Paula! Obrigado por escrever. Pelo conteúdo descrito, há sinais de que há outras partes importantes que você precisa ainda relatar. Não há problemas com o menino, não há problemas com o marido. A questão citada é o fato de o menino se parecer com a mãe. Isso nos remete a questão da tua autoestima. É natural que um menino traga traços da mãe, é natural que um menino de onze, doze ou mais anos, apresente os sinais desconfortáveis da etapa de desenvolvimento. Pelo relatado você está explicando tuas inseguranças, através da vinculação que o menino representa. Acontece que nem o menino, nem o pai, segundo seu relato, apresentam inadequações.
Você precisa se resolver, amadurecer.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: seja cuidadoso. A maior parte dos políticos não são confiáveis, a imensa maioria dos líderes endinheirados das religiões, são desonestos, tendo o deus dinheiro e não a ajuda aos mais pobres como intenção. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
