Trabalhei em uma escola onde uma de minhas alunas costuma morder / arranhar o rosto de seus colegas sem motivo.Só o fato de estar do lado dela era suficiente para ela ir na bochecha ou no braço! Ela mordia um aluno em especial e isso ocorreu diversas vezes ao ponto de a mãe fazer barraco na escola e eu e minha colega levarmos advertência por escrito para a escola mostrar que fez algo para agradar a mãe desse aluno.
Com relação a aluna que apresenta esse comportamento, o máximo que a escola faz é escrever o ocorrido na agenda e dizer que conversamos com ela( a criança agressora)! Mas a coisa continua! Na minha opinião a escola deveria chamar para uma reunião os pais da menina que tanto morde e conversar para tentar descobrir o que é que causa isso! Bom a mãe dessa menina está grávida, pode ser um indício devido a perda do trono de filha única! Mas descontar nas outras crianças assim??? O que fazer numa situação dessas? Minhas colegas que ficaram, relatam q continua a mesma coisa! E o aluno, filho da mãe barraqueira continua na escola e na mesma sala da que morde ou seja, mais problemas do mesmo assunto! A escola n intervem pq tem medo de perder clientes tendo em vista que não tem nem seus meses de existência e as gestoras não tem experiências em seus cargos... só em agradar cliente!
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15 JAN 2018
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Isabela, todo comportamento da criança tem que ser avaliado nos contextos onde ele ocorre, seja o contexto escolar ou familiar. Você tem um panorama do contexto escolar, mas não o contexto familiar. E depende da família buscar ajuda profissional se existem comportamentos da criança que não estão sabendo lidar. A avaliação de um psicólogo seria muito importante. Muitas escolas já possuem um psicólogo escolar para ajudar nesse tipo de situação. Uma reunião com a família seria muito importante, para reforçar que a situação permanece e está causando transtornos para as outras crianças.
15 JAN 2018
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Olá Isabela! Paulo Martins, Psicólogo em Recife.
Bem Possivelmente você já demonstra que conhece algo sobre a psicologia infantil, devido sua preparação acadêmica, provavelmente. E como suspeitas, possivelmente a entrada de um novo ente na família da criança "agressora", não esteja sendo feita da maneira correta. A mãe precisa ser orientada, caso seja identificado que este é o principal problema. Você que identificou o problema e como profissional deseja fazer algo a respeito, oriento que fale com a diretoria da escola, para que possa chamar a mãe para uma conversa.[A mãe da criança em questão, inicialmente]. A segunda criança vítima pode estar provocando sentimentos de repulsa na criança "agressora", de maneira consciente ou não, fazendo com que ela haja dessa forma. Se a escola não tem um Psicólogo Escolar, ou até um Psicopedagogo, devido ao fato de ser uma escola nova, então sugira um acompanhamento externo por um profissional Psicólogo Clínico para trabalhar essas questões com a criança em questão, para assim ser feita uma investigação do histórico familiar. Tenho certeza que seguindo esses passos poderemos elaborar uma forma de trabalho para auxílio dessa criança, bem como evitar[ou estar preparados para se] que outros problemas semelhantes ocorram. Quanto à escola manter clientes, deve-se esclarecer junto à direção que a forma de resolver os problemas é o que reterá os clientes e não apenas fazendo vista grossa, o que pode ser um "tiro no próprio pé" da escola, se não fizer algo a respeito. Aparentemente a mãe da criança agressora, não saiba do ocorrido, o que é preocupante. É bom ver isso.
15 JAN 2018
· Esta resposta foi útil a 10 pessoas
Olá Isabela! A idade da criança não foi citada o que dificulta. Há uma fase em que a criança apresenta uma tendência a morder sim. Em caso de crianças bem pequenas você estimula a criança a trocar a mordida pelo carinho (beijinho por exemplo) até que ela gradativamente pare de morder. As questões de relações fora do ambiente escolar é importante ser averiguado junto a família. Sem a colaboração da família para auxiliar na investigação e se envolver no processo de retirada do comportamento, ficará difícil e se a criança vai ganhar um irmãozinho é interessante os cuidadores se envolverem para prevenir o mesmo comportamento com o bebê que está por chegar. As crianças mais amistosas costumam ser maiores vítimas por não reagirem, nessa questão as professoras acabam ficando com essa responsabilidade (de intervir para auxiliar na mudança do comportamento na sala de aula).
Lembrando que todo o contexto merece atenção, desde a idade até a rotina da criança dentro e fora da escola.
Em alguns casos a escola recomendao atendimento psicológico.
15 JAN 2018
· Esta resposta foi útil a 9 pessoas
Olá, Isabella.
O ideal seria entender o contexto familiar dessa criança, o que poderia ser feito é pedir para a diretoria conversar com os pais da agressora, e orientá-los a procurar por um profissional de Psicologia para entender as agressões da menina.
Qualquer dúvida estou a disposição.