Tenho uma filha de 19 anos. Ao sair do ensino médio, tentou vestibular, porém, não entrou na carreira que gostaria. Daí em diante, ela começou a idealizar e fazer planos de estudar no exterior. Infelizmente, apesar de talvez conseguir alguma bolsa parcial de estudos, nós, daqui, não conseguiremos ajudar financeiramente. Ela tem trabalhado muito pra juntar dinheiro e ir (inclusive deixando de vivenciar experiências sociais). Torço muito para que ela consiga ir e se realize, mas no fundo, sinto que ela pode estar perdendo essas vivências, pode se frustrar ao dar errado essa ida pra fora. Ela tem um gênio forte e determinado, e qualquer ideia de ir morar fora após se formar aqui ou fazer planos de pós graduação por lá, ela não aceita.
Minha questão é, como apoiar ela a ir atrás do sonho dela, mas ao mesmo tempo trazer ela para a realidade?
Ela já teve depressão e ansiedade, me traz medo ela ter essa decepção de forma tão forte que a prejudique novamente.
Obs: Nossa vida financeira não é confortável a ponto dela ter a sensação de que ela pode ter tudo. Converso bastante com ela, mas nesse ponto, ela está muito rígida
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18 SET 2023
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Crol
Ok que a sua filha seja obstinada, não tire os sonhos dela, mas, ao mesmo tempo, oriente ela para a realidade das coisas.
Não foi por acaso que ela nasceu aqui... cada um escolhe nascer onde melhor poderia realizar seu objeyivo de vida.
Cada local tem seus desafios... o meio continua sendo o eterno útero onde cada um gestiona a si mesmo para realizar a sua ambição.
Voce já cumpriu a sua missão de mãe: deu a oportunidade de estar aqui, cuidou dela, alimentou ela, possibilitou um nivel cultural...
De agora em diante, a responsabilidade é dela. Ela precisa conquistar o realidade que ela quer.
Ela vai ter que saber lidar com as regras, o jogo do local onde ela for.
Se desafiar é bom, mas precisa saber que cada escolha que ela fizer vai gerar consequências pelas quais é responsável.
16 SET 2023
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Olá Crol,
Agradeço sua entrega pelas dúvidas quanto às crises existenciais de sua filha, no que tange ao desejo de fazer faculdade no exterior. O fato dela ser determinada e estar focando nesse objetivo é algo valioso. Porém sonhar é bom e fundamental, mas com os pés no chão, para que novas desilusões não ocorram e causem maiores prejuízos emocionais. Você relata que ela já teve depressão e ansiedade, o que contribui para uma grande atenção e cuidado com o bem estar emocional dela.
Sugiro que ela busque o atendimento psicoterapêutico o mais breve possível, para que ela própria possa ir dimensionando o quanto é viável ou possível ema continuar investindo nesse sonho.
Estou inteira ao dispor de vocês para auxiliar de maneira psicoterapêutica da forma mais adequada.
Agende um horário comigo.
Abraço, Anamaria
15 SET 2023
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Olá Crol! Obrigado por escrever. Com base no que você escreveu, é obrigação dos pais, com a vivência que experimentam, conversar com seus filhos, prevenindo-os dos perigo e das fantasias julgadas indevidas. Por outro lado, é dever dos filhos, gradativamente construírem autonomia. Se ele desistiu do que queria no Brasil, quer algo no exterior, podemos questionar qual o prazo de validade e persistência dessa nova ideia. Por que ele não foi persistente no vestibular que ele queria.
Dá a impressão de que ela ainda não amadureceu convicção sobre o que fazer.
É preciso tomar muito cuidado, pois é facílimo e estimulante fantasiar coisas fascinantes no exterior.
Sugiro que sua filha passe por um orientação ocupacional com um de nós, psicólogos, especializados em orientação ocupacional, de forma profunda, crítica.
Estarei a disposição.
Abraços! A Covid e a Dengue estão vigentes: sejamos cuidadosos. A maior parte dos políticos não são confiáveis. Dentre os religiosos, há muitos que se dizem religiosos, mas na verdade, são falsos: querem é dinheiro. Fazem teatro para enganar os descuidados. Os meios de comunicação não são neutros, mas aqueles que apresentam tradição de muitos anos ou recebem o selo educativo/cultural, e não estão a serviço de alguma seita religiosa, são razoáveis. Tenha sabedoria para filtrar. A Ciência não é perfeita, mas como fez o avião, a geladeira, o rádio, o celular, faz as vacinas. Confie na Ciência! Vacine-se, vacina as crianças.
Ary Donizete Machado - psicólogo clínico e orientador ocupacional.
15 SET 2023
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Olá Crol.
Entendo sua preocupação de mãe, porém é o sonho dela que está em jogo.
Pode ser uma experiência boa pra ela.
Sugiro que tente olhar de maneira positiva, a resistência dos pais, muitas vezes, estimula os jovens.
Célia Jovanka.