O enfrentamento do diagnóstico difícil em família

Nos hospitais há não só o adoecimento físico, mas também de angústias de pacientes e familiares. Muitas vezes não se sabe como reagir diante de um diagnóstico difícil.

25 ABR 2018 · Leitura: min.
O enfrentamento do diagnóstico difícil em família

Comumente, quando se descobre o diagnóstico grave de um membro da família, há uma preocupação em esconder do paciente sobre a doença que agora, deverá enfrentar. Muitas vezes a família até mesmo solicita aos médicos que não conte sobre o diagnóstico, devido a preocupação de evitar um possível agravamento do quadro. Será que esconder o que está acontecendo é mesmo a melhor decisão? Seria possível uma comunicação apropriada a fim de ajudá-lo sobre o seu adoecimento? É recomendável que seja comunicado ao paciente sobre o seu quadro, sobre as novas condições necessárias, além das possibilidades de ressignificar o adoecimento do corpo.

Quando a pessoa está em um leito, naturalmente vai lidar com a angústia, por estar em um ambiente hospitalar, além da espera ansiosa de voltar ao seu lar. A singularidade de cada caso exige em diferentes níveis uma maior aproximação da família. Quando se sabe sobre a necessidade de um cuidado mais cauteloso, devido a gravidade da doença, e se esconde essa realidade de quem está doente, certamente a harmonia familiar e até mesmo o tratamento estarão comprometidos, há a difícil aceitação do tratamento por parte da pessoa enferma. Quando o indivíduo sabe que deverá enfrentar um tratamento difícil, além das necessárias mudanças de hábito, no primeiro momento há a negação, mas passará a haver o momento de compreensão e aceitação da nova realidade, o que facilitará a elaboração para uma melhora ou cura. Isso favorece um caminho mais saudável para todos os envolvidos.

Quando o ente familiar adoecido, sente esse suporte, possivelmente sentirá também maior habilidade para o enfrentamento. Não é recomendável que o comportamento diante de um quadro delicado seja de fingimento e que se trata de algo tranquilo e que vai passar logo, se assim não for. A família deve vivenciar esse sentimento de tristeza, conversar sobre o assunto, elaborar maneiras, em parceria, para lidar com a situação.

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Escrito por

Jucycleia Souza

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