Hábitos autodestrutivos que você deve evitar
Certos comportamentos podem ser os responsáveis por gerar situações desconfortáveis no dia a dia, além de contribuírem para a insegurança e também para a redução da autoestima.
Ao contrário do que alguns podem pensar, não são somente os maus hábitos físicos, como fumar ou beber, os responsáveis por prejudicar a vida de uma de pessoa. Alguns comportamentos do dia a dia são igualmente (ou até mais) danosos e tendem a afetar, inclusive, quem está ao lado.
Perder tempo insistindo em hábitos autodestrutivos, além de consumir uma energia desnecessária, afeta profundamente o equilíbrio emocional, assim como resulta numa diminuição da qualidade de vida. Os maus hábitos tendem a ser ainda responsáveis por doenças psicossomáticas, que afetam o organismo e geram problemas de saúde.
Na maioria das vezes, a pessoa sequer se dá conta de tais comportamentos, que tendem a ocorrer de maneira inconsciente. Nesse sentido, é fundamental parar e fazer uma autoanálise sobre o que está sendo feito de maneira incorreta no cotidiano. Veja 5 dicas que ajudam nesse processo de reflexão:
1) Pare de valorizar o que não tem
A vida é feita de desejos e isso é praticamente indiscutível. Muitos deles, aliás, é o que nos faz seguir em frente. No entanto, é bastante comum ver pessoas valorizar demasiadamente o que não se tem, se esquecendo de apreciar o que está presente em suas vidas. Isso tende a gerar sentimentos de insuficiência, amargura e incapacidade.
É importante lembrar que isso não se aplica somente a bens materiais, mas também ao que não se pode tocar. Invejar de maneira negativa a felicidade do vizinho ou êxito do colega de trabalho, por exemplo, é nocivo e não soma para o seu autodesenvolvimento.
2) Saia da zona de conforto
Você não ama mais a pessoa, mas segue junto por comodismo, por facilidade. Ou então, você não é feliz no trabalho, porém, continua lá porque isso garante o dinheiro no fim do mês. Entretanto, onde fica o desafio?
Sair da zona de conforto não se trata, necessariamente, de se fazer uma grande mudança, como ir morar em outro país, por exemplo. Pequenas ações do dia a dia já ajudam no crescimento pessoal e profissional. Ademais, manter-se na zona de conforto pelo medo de mudança pode até implicar em problemas como stress, nervosismo e até depressão.
3) Se preocupe menos com a opinião alheia
É fato que se vive em uma sociedade na que muita coisa é feita pensando na opinião dos outros. Como explicam psicólogos, pessoas que se preocupam em demasia com o que os outros vão pensar, tendem a enfrentar problemas de baixas autoestima e autoconfiança.
Além disso, são mais vulneráveis às críticas, mesmo quando elas ocorrem de maneira construtiva. É importante entender que a insegurança pode causar problemas na hora de escolher uma profissão, ou ainda para manter uma relação pessoal, por exemplo. Preocupar-se menos com o que "está na moda" e valorizar mais o que "se é" é fundamental.
4) Valorize seus feitos e não se vitimize
O que é mais comum? Valorizar uma conquista ou se martirizar-se por uma derrota? Possivelmente, a segunda opção. Porém, negar os feitos é prejudicial e tem reflexo direito na diminuição da autoconfiança. Ao conviver com a insegurança constante, a pessoa deixa de ousar, de tentar novos desafios, de confiar em si mesma. Por isso, é importante aprender lições dos erros, mas dar valor aos acertos.
Igualmente, lembre-se de que todos passam por momentos difíceis, mas é preciso virar a página e seguir em frente de maneira fortalecida. Vitimizar-se o tempo todo não mostra fraqueza somente para os outros, mas pode contribuir para o sentimento de falta de capacidade.
5) Não culpe os demais
Algumas pessoas costumam culpar o ambiente ao redor diante da falta de ações ou das falhas. O medo de ousar pode fazer com que se saquem conclusões equivocadas. É importante saber diferenciar o que é consequência das próprias ações (ou falta delas) e o que é reflexo do que está ao redor.
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Se você tentou mudar os hábitos destrutivos do cotidiano e simplesmente não consegue, pode buscar apoio em psicólogos especializados em desenvolvimento pessoal.
Fotos: MundoPsicologos.com
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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