Escolha da profissão: orientar-se antes da escolha pode evitar uma grande decepção

Para lidar com a pressão de seguir a escolha errada, não raro o estudante desenvolve válvulas de escapes, como abuso de álcool, drogas ou qualquer atitude de risco, tornando ainda mais baixo

6 MAI 2016 · Leitura: min.
Escolha da profissão: orientar-se antes da escolha pode evitar uma grande decepção

Volta em meia surgem estatísticas mostrando que um número significativo de estudantes abandona a faculdade. Há várias situações que aumentam a probabilidade de o calouro desistir da vaga conquistada a duras penas.

Embora problemas de saúde, dificuldades financeiras e demandas familiares sejam capazes de fazer o aluno desistir ou adiar a frequência aos bancos universitários, uma causa que vem se tornando comum é o sentimento da escolha errada.

Naturalmente não se abordará neste momento os casos em que o estudante persista no sofrimento de levar adiante o curso para o qual descobriu pouca ou nenhuma identificação, visando tão somente evitar decepcionar a expectativa da família.

Ao olhar para trás e ver a maratona de provas vestibulares que teve que enfrentar, pode ajudar também que permaneça no curso que desgosta. Deve-se alertar que se ele persistir na escolha equivocada pode causar em longo prazo frustração e maior sofrimento.

Para lidar com a pressão de seguir a escolha errada, não raro o estudante desenvolve válvulas de escapes, como abuso de álcool, drogas ou qualquer atitude de risco, tornando ainda mais baixo o rendimento acadêmico.

Caso o jovem abandone o curso e volte para casa é esperado no mínimo redução da autoestima. Afinal, havia verbalizado aos pais, aos parentes e amigos a empolgação com a profissão que hoje acredita equivocada.

Teme encarar as pessoas e admitir que ele errou na escolha. Quem toma a decisão de parar, independente da autoestima, encontra dificuldades. A primeira dificuldade é ter pela frente a tarefa de refazer todo o percurso de estudos e concentração para um novo vestibular ou de se submeter a concurso interno se a universidade permitir esta modalidade.

A outra dificuldade é a insegurança que pode abater sobre os pais e parentes de que o jovem não sabe bem o que quer. O temor é que faça novas escolhas erradas, desistindo inclusive do próximo curso. O momento mais indicado para o jovem participar da orientação vocacional é antes de se inscrever para o vestibular.

Sugere-se que esse processo se realize no primeiro ou segundo ano do Ensino Médio, devido à agenda de atividades no terceiro ano. Se o adolescente tem certeza de qual curso fazer antes mesmo de consultar um psicólogo, a orientação vocacional pode ser útil. Confirmar a profissão desejada após os testes e entrevistas contribuirá ainda mais para fortalecer a segurança pessoal na carreira escolhida.

No caso do estudante universitário, antes de desistir do curso, recomenda-se recorrer à Orientação Vocacional.

Além de resultar uma escolha mais consciente, pode ser orientado a encontrar dentro da universidade o curso de interesse. E se existir a possibilidade de realizar a migração, ser poupado do custo financeiro e emocional de prestar um novo vestibular.

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Escrito por

Psicólogo Ronaldo Silva

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