Dia Mundial do Alzheimer: entendendo a doença para poder ajudar

Hoje se celebra o Dia Mundial do Alzheimer, uma doença que atinge aproximadamente 1,2 milhão de brasileiros. Quais são os sintomas? É possível uma cura para esse mal?

21 SET 2016 · Leitura: min.
Dia Mundial do Alzheimer: entendendo a doença para poder ajudar

Hoje, dia 21 de setembro, é quando se celebra o Dia Mundial do Alzheimer. A data é importante para falar sobre diagnóstico, sintomas, rede de atendimento e estatísticas, como forma de sensibilizar a população e as entidades públicas e privadas ligadas à saúde sobre o quadro da doença.

Mas o que sabemos até agora sobre o mal de Alzheimer? Em linhas gerais, trata-se de uma condição que afeta, progressivamente, as funções cognitivas da pessoa, prejudicando o raciocínio, a aprendizagem e a aquisição de conhecimento.

É uma forma de demência, que interfere na autonomia e na da independência da pessoa, comprometendo sua qualidade de vida diária. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), cerca de 1,2 milhão de brasileiros sofre deste mal. O principal fator de risco continua sendo a idade, já que a ampla maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com mais de 60 anos.

Sintomas do Alzheimer

Relacionados à doença estão os sintomas cognitivos, mas também mudanças comportamentais, que ajudam a confirmar o quadro. Confira os principais:

Sintomas cognitivos

  • perda de memória
  • problemas na fala e linguagem
  • dificuldades de concentração e para manter a atenção
  • problemas para reconhecer objetos
  • problemas com a orientação espacial
  • dificuldades para fazer cálculos e manter outros raciocínios lógicos

Sintomas comportamentais

  • agressividade e agitação
  • alteração do apetite
  • depressão
  • problemas com o sono
  • apatia
  • delírios e alucinações

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É importante lembrar que esquecimento não significa, necessariamente, um quadro de Alzheimer. Pode ser uma manifestação comum do avanço da idade. Por isso a necessidade de um acompanhamento médico para confirmar ou descartar a doença.

Alzheimer tem cura?

Apesar dos avanços da ciência, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de recursos que ajudem a combater o avanço da doença, o Alzheimer atualmente não tem cura, nem há indícios de que a solução definitiva para a doença seja alcançada em breve.

A Abraz ressalta a importância de um diagnóstico precoce, já que os resultados das terapias paliativas são mais eficazes nos quadros em que o tratamento começa a ser feito ainda na primeira fase da doença.

Como amenizar os efeitos do Alzheimer?

Quem é diagnosticado com Alzheimer precisará fazer um tratamento medicamentoso para controle dos sintomas e para retardar a progressão da doença. Entretanto, uma abordagem multidisciplinar, com suporte psicológico e fonoaudiológico é mais que recomendada.

"Existem profissionais na psicologia habilitados para acompanhar pessoas com doenças degenerativas, esse profissional chama-se neuropsicólogo. Junto com o neurologista, várias ferramentas podem ser utilizadas para que a doença não avance tão rápido. O acompanhamento desse profissional irá oferecer ao paciente uma melhor uma melhor qualidade de vida", resume a psicóloga Luzinete de Vasconcelos.

No acompanhamento não medicamentoso, o paciente terá a oportunidade de treinar a memória, construir novas formas de aprendizado, ter contato com estratégias compensatórias, dentre outros.

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