Conheça o transtorno de personalidade borderline
Quem sofre do transtorno de personalidade borderline é instável emocionalmente, adotando posturas explosivas e tendo dificuldades para manter suas relações. Entenda o porquê neste artigo.
O transtorno de personalidade limítrofe ou borderline (TPB) é um problema mais comum do que se imagina, atingindo quase 2% da população mundial. A pessoa tem um comportamento marcado pela impulsividade e instabilidade emocional, o que afeta as relações que mantém com os demais e também a imagem que tem de si mesmo.
Trata-se de um transtorno grave, que precisa ser tratado com acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Veja a seguir mais detalhes sobre as causas e sintomas do TPB.
De onde vem a personalidade borderline?
Como o próprio nome sugere, a pessoa que sofre deste transtorno está no limite, na fronteira da saúde mental. O termo foi usado pela primeira vez no século XIX, para denominar um grupo de pacientes cujos sintomas estavam entre a neurose e a psicose.
As causas do transtorno de personalidade borderline podem estar ligadas a fatores genéticos, já que pacientes com parentes de 1º grau com TPB têm mais probabilidades de desenvolver a doença. Além disso, há a influência dos conflitos familiares. Situações traumáticas vividas na infância, quadros de negligência e abusos, relações autoritárias ou ambientes viciosos podem ser desencadeadores deste problema.
O fato de não haver uma regra predefinida dificulta o diagnóstico da doença, que vai demandar uma avaliação profunda dos sintomas para confirmar o problema. O TPB é grave, mas é tratável.
Os principais sintomas da personalidade borderline
Os primeiros sinais do transtorno costumam surgir na adolescência, mas é na idade adulta que a doença se manifesta mais claramente. Algumas das características comuns aos portadores do transtorno são:
- recorrência de momentos de intensa raiva;
- ansiedade ou depressão;
- agressividade;
- comportamento de risco e/ou impulsivo;
- baixa autoestima;
- autoagressão/mutilação;
- comportamentos suicidas.
As relações interpessoais são gravemente afetadas pelo TPB. A pessoa costuma ter opiniões e sentimentos radicalmente opostos sobre familiares, colegas e amigos. Sem que haja um motivo aparente, o portador do transtorno pode, por exemplo, ir da idealização extrema até desvalorização de uma mesma pessoa. Uma pequena decepção pode ser suficiente para que a destruição da imagem positiva que antes possuía dos outros.
Quem tem o transtorno de personalidade borderline normalmente tem problemas para lidar com as críticas e tende a se enxergar como desvalorizado. Esta última questão afeta especialmente as relações de trabalho, o que faz com que seja recorrente a dificuldade de se estabelecer profissionalmente.
Diagnóstico e tratamento
Apesar de não ter cura, o transtorno de personalidade borderline pode, e deve, ser tratado, o que possibilita grandes melhoras na qualidade de vida do indivíduo. O tratamento envolve acompanhamento psicoterápico e, dependendo da necessidade de cada caso, o uso de medicamentos.
As abordagens utilizadas pelo profissional escolhido podem variar, já que é fundamental que o paciente se sinta confortável com o tratamento para conseguir avançar no controle dos sintomas da doença. A terapia matrimonial ou familiar também não deve ser descartada, já que, na maioria dos casos, familiares e amigos têm dificuldades para compreender os sintomas; em algumas situações, acabam abandonando o paciente ou superprotegendo, sendo ambas posturas igualmente negativas para que o paciente retome o controle da sua vida.
Tanto o diagnóstico da doença quanto a prescrição de tratamento devem ser realizados por profissionais especializados em transtornos de personalidade. Veja aqui um listado completo e encontre um especialista perto de você, que pode oferecer atenção e tratamento adequados.
Fotos: por MundoPsicologos.com
As informações publicadas por MundoPsicologos.com não substituem em nenhum caso a relação entre o paciente e seu psicólogo. MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço.
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Como viver com esposa bordeline, e possessiva?
Namoro uma pessoa assim.. Acho triste, não temos como pagar profissional para ajudar ele e me ajudar.. :/ Horrível quando ele ta nas crises dele.. qlqr coisinha vira um inferno sem contar o descontrole pra tudo e se sentir desvalorizado se vem alguém com as críticas construtivas pelo serviço dele.. os amigos deixam elee e a mãe o protege dmaaaaaais.. ele ja tentou suicídio quando estavam todos em casa.. dentro do quarto.. tem hora q ele se acha legal de aparência mas é tão raro.. e ele tem vício em cannabis de pior qualidade, e talvez eu tenha alguns traços também mas creio q n seja o TPB sei lá.. mas quero muito poder pagar ajuda profissional. amo psicologia e psiquiatria
Sou diagnosticada como borderline. Consegui m estabilizar com Ventafaxina, Olanzapina, Carbamazepina e Nitrazepam. Ainda tenho certas dificuldades quando as coisas não saem como esperado ou na eminência de problemas, principalmente referentes a afetividade Com estes medicamentos parei de me cortar e estou cobrindo as muitas cicatrizes com fatos, mas ainda "cutuco" pequenos ferimentos formando manchas na pele. É inviável. Enfim . Está sou eu. Só senti vontade de deixar um comentário.
Oi acho que sou boderline me indentifiquei muito com esse artigo. Não me encaixo em lugar nenhum ora estou feliz ora estou triste , me sinto sufocada com ancias suicidas...e fim não consigo me entender.
Me identifiquei muito com esse artigo, talvez possa ter isso
Fui diagnosticada com o TPB e vivo lendo artigos, reportagens, informações que possam me ajudar a me entender (crendo que é o primeiro passo ao tratamento. Se entender) , mas o que acho mais complicado é a parte de tentar se controlar em certos sintomas perante ao namorado, família, amigos.. porque é difícil entender, passar pela cabeça as sensações de quem não sente e digo é um inferno!
Venho buscando resposta para o comportamento do meu marido e o identifiquei totalmente neste quadro a família amigos já se afastaram mas ele insiste que não tem problema então fica difícil ajudar não sei o que fazer
Eu acho que minha filha é borderline